Presidente dos Estados Unidos, Donald TrumpAFP
Publicado 14/11/2025 13:35
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (14) que a pressão para divulgar detalhes da rede de abuso sexual de Jeffrey Epstein é uma "farsa" promovida por opositores democratas.

"Os democratas estão fazendo tudo o que podem, com seu poder cada vez menor, para promover novamente a farsa sobre Epstein", escreveu o republicano em sua plataforma Truth Social.

Os republicanos que se juntam aos apelos para forçar a divulgação dos arquivos de Epstein são "fracos e burros", acrescentou.
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A declaração acontece dias após a divulgação dos e-mails de Epstein que comprometem Trump neste caso. Em um e-mail para a ex-companheira Ghislaine Maxwell, que foi condenada por tráfico sexual após a morte de Epstein, e para o autor Michael Wolff, compartilhado pelos parlamentares e datado de 31 de janeiro de 2019, Epstein escreveu: "É claro que [Trump] sabia das garotas, já que pediu para Ghislaine parar".

Em outra mensagem de abril de 2011, Epstein disse a Maxwell: “Quero que você perceba que o cachorro que ainda não latiu é Trump”.

Nessa mensagem, ele acrescentou, aludindo a uma vítima não identificada: "Passou horas na minha casa com ele, nunca foi classificado".

A Casa Branca respondeu às revelações. “Os democratas vazaram seletivamente e-mails para a mídia liberal para criar uma narrativa presidente falsa e difamar o Trump”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em um comunicado.
Trump quer investigação criminal
O presidente norte-americano anunciou que pedirá ao Departamento da Justiça e ao FBI que investiguem os supostos vínculos entre o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein e figuras do Partido Democrata, incluindo o ex-presidente Bill Clinton.

O republicano também citou o ex-secretário do Tesouro Larry Summers, o investidor e empresário Reid Hoffman, o banco JP Morgan Chase e "muitas outras pessoas e instituições".

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