Publicado 26/07/2022 18:45 | Atualizado 26/07/2022 18:48
Nilópolis - O Dia Municipal do Idoso, instituído pela lei 10.742, de 2003, foi comemorado nesta terça-feira (26/7), em Nilópolis, com dois eventos realizados pela Superintendência Municipal dos Direitos do Idoso. A primeira atividade foi promovida no Paço Municipal, com distribuição de folders que orientam as pessoas da terceira idade sobre seus direitos e como identificar situações de violência. E uma festa julina aconteceu no pátio da Escola Municipal Jorge Deocleciano de Oliveira.
Representantes da Casa da Terceira Idade do Cabral, de outras secretarias e pessoas que foram assistidas pela Superintendência Municipal do Idoso participaram das ações. Mesmo durante a festa, a Superintendência ofereceu atendimento. No lado esquerdo, logo na entrada do colégio, a advogada Cristiane Nascimento orientava a aposentada Nilsa Cunha, de 65 anos.
Dona Nilsa, que mora no bairro Nossa Senhora de Fátima, foi instruída a ligar o número da Defensoria Pública, no Fórum de Nilópolis, passado pela advogada. Ela vai agendar uma data e levar a relação de documentos para poder contestar os valores cobrados por um empréstimo de R$ 9mil, que com as correções chega a R$ 20 mil, de acordo com Cristiane Nascimento.
Quem quiser orientações, pode procurar a advogada na sala da Superintendência, às segundas e terças-feiras, das 9h às 17h. O serviço funciona na sede da Prefeitura.
O atendimento da advogada é possível graças à um convênio da Superintendência com a OAB Nilópolis. O superintendente Elias Alves salientou que, além da orientação jurídica, o setor fiscaliza o atendimento de casas de repouso, bancos (cumprimento das leis que são voltadas para a terceira idade), casos de violência verbal, psicológica, física e patrimonial.
Duas senhoras que estavam participando da festa buscaram ajuda das assistentes sociais da Superintendência. Vânia Lúcia Vicente, 70 anos, foi até o setor porque sofreu agressões verbais da ex-nora. Conseguiu que a moça saísse de sua casa. A pensionista Maria do Socorro Torres procurou auxílio quando a mãe ainda estava viva e a irmã quis interditá-la para administrar sua pensão militar. A mãe faleceu antes que Socorro conseguisse finalizar o processo na Justiça.
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