Publicado 27/04/2023 22:59
NIlópolis - ‘Da minha janela: contos, cantos e encantos’, esse foi o tema da III Ciranda Literária realizada nesta terça-feira (25/04) pela Secretaria de Educação de Nilópolis, uma homenagem ao autor Otávio Júnior, vencedor do prêmio Jabuti em 2020 na categoria infantil. Com a presença do homenageado, o evento, realizado na quadra da Beija-Flor de Nilópolis, reuniu mais de 300 alunos da rede municipal de ensino e teve como programação contação de histórias, rodas de conversa, música e muita alegria.
A Ciranda Literária tem como objetivo incentivar e estimular a leitura e fazer com que os pequenos naveguem pelo mundo das histórias, despertando a criatividade e a imaginação. “Fico muito feliz com essa homenagem e que a gestão de Nilópolis entende e valoriza a literatura. Uma homenagem tão significativa em um município potente como esse’’, celebrou Otávio. Em seguida, o escritor iniciou uma contação de histórias sobre sonhos para as crianças e responsáveis presentes.
A quadra da tradicional escola de samba de Nilópolis se transformou em uma grande viagem literária. Estandes montados por diversas unidades da rede municipal de ensino enriqueceram o evento com oficinas e trabalhos em homenagens a autores e livros. A abertura do evento, que é realizado desde 2019 no município, contou com uma apresentação de balé dos alunos do projeto Arte Faz Parte.
A quadra da tradicional escola de samba de Nilópolis se transformou em uma grande viagem literária. Estandes montados por diversas unidades da rede municipal de ensino enriqueceram o evento com oficinas e trabalhos em homenagens a autores e livros. A abertura do evento, que é realizado desde 2019 no município, contou com uma apresentação de balé dos alunos do projeto Arte Faz Parte.
“Então, é um processo de reconhecimento de que as nossas crianças precisam sonhar, imaginar tudo de melhor para si e pro outro. Esse é o momento para as escolas mostrarem seus trabalhos e nós estimulamos isso durante todo o ano porque educação é processo. Nós não trabalhamos somente em datas comemorativas, o nosso foco é o processo de aprendizagem, e o processo de aprendizagem envolve estímulo à leitura“, destacou a vice-prefeita e secretária municipal de Educação, Flávia Duarte (PL).
Denise Cruz, poetisa e pedagoga da rede municipal que integra o Afroamar-se, que trabalha a valorização das crianças negras por sua cor, suas raízes culturais e suas potências, foi homenageada no estande da E.M. Consuelo Estruc Silva. “Foi uma surpresa, eu não esperava. É um momento afetuoso, eu me senti muito abraçada por essas fotos, essas poesias, essas homenagens e a intenção é que as crianças vejam isso e que sejam o que quiser’’, disse ela.
O evento teve ainda a presença da educadora e escritora Sônia Rosa. De sua autoria, as obras ‘Cadê Clarice’ e 'Menino Nito’ fazem parte dos 100 títulos e livros de literatura infantil e infantojuvenil que integram o acervo das escolas municipais, adquiridos em 2022 pela Secretaria Municipal de Educação. "A essência dessa grande feira literária é a formação do leitor. E quanto mais eventos como esse, melhor para todos, tanto no campo individual, como no coletivo, porque a leitura forma mentalidades e amplia o mundo", ressaltou Sônia.
O evento teve ainda a presença da educadora e escritora Sônia Rosa. De sua autoria, as obras ‘Cadê Clarice’ e 'Menino Nito’ fazem parte dos 100 títulos e livros de literatura infantil e infantojuvenil que integram o acervo das escolas municipais, adquiridos em 2022 pela Secretaria Municipal de Educação. "A essência dessa grande feira literária é a formação do leitor. E quanto mais eventos como esse, melhor para todos, tanto no campo individual, como no coletivo, porque a leitura forma mentalidades e amplia o mundo", ressaltou Sônia.
Da nossa janela
Otávio Júnior é escritor, ator, contador de histórias e ficou conhecido por abrir a primeira biblioteca nas favelas do Complexo do Alemão e no Complexo da Penha, comunidade onde nasceu. 'Da minha janela’, obra que o fez vencedor do Prêmio Jabuti 2020 e temática da III Ciranda, conta uma história que tem a favela e seus moradores como cenário e personagens principais, e tudo que se vê da janela de uma dessas casas e objetos do cotidiano que nos cercam, mas muitas vezes passam despercebidos.
O pedagogo e contador de histórias da rede municipal, Vicente Zaki, abordou a temática de uma maneira diferente com os alunos. Com uma janela nas mãos, quando ela se abria, os pequenos se deparavam com um espelho. “Quando trago a janela com o espelho, é justamente para eles também entenderem que quando eles conseguem se identificar e enxergar o melhor que eles têm, podem mudar o mundo’’, contou.
O pedagogo e contador de histórias da rede municipal, Vicente Zaki, abordou a temática de uma maneira diferente com os alunos. Com uma janela nas mãos, quando ela se abria, os pequenos se deparavam com um espelho. “Quando trago a janela com o espelho, é justamente para eles também entenderem que quando eles conseguem se identificar e enxergar o melhor que eles têm, podem mudar o mundo’’, contou.
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