Publicado 15/05/2023 18:56
Rio - Quarenta e cinco cidades lançaram na última sexta-feira (12/05), o Fórum Fluminense de Secretários e Gestores do Trabalho (FORTRAB), no Planetário do Rio, na Zona Sul carioca. O colegiado assinou a Carta do Planetário onde pontuou que a qualificação e a modernização tecnológica da Rede SINE (Sistema Nacional de Emprego) serão os dois grandes eixos de atuação do grupo. Empregos verdes e o impacto da crise do Galeão nos empregos da região metropolitana foram temas de painéis realizados no evento.
Durante sua palestra, o professor de economia da PUC, Sérgio Besserman, coordenador estratégico do Climate Reality Project Brasil, pontuou que as mudanças climáticas são oportunidade de geração de trabalho e renda na cidade, no estado e no Brasil, desde que a mão de obra esteja treinada. “Painéis solares sofrerão problemas de infiltração. A transição energética vai demandar manutenção e assistência técnica. Quem vai fazer isso?”, questionou o especialista dando vários exemplos e números.
O presidente do FORTRAB, Dudu Amorim, gestor da pasta na cidade de Nilópolis, afirmou que o fórum ganha força e responsabilidade a partir da assinatura da carta. “Nas cidades que dependem de postos do SINE e Casa do Trabalhador, já vamos começar a implementar essas ações. O governo federal e o estadual estão do nosso lado. A secretária estadual de Trabalho e Renda, Kelly Mattos, garantiu que todas as demandas encaminhadas serão analisadas e resolvidas. O Fórum estará aqui também para cobrar isso”, salientou.
Dudu Amorim destacou que a questão da empregabilidade está ligada diretamente à qualificação do profissional. ‘Há vagas, mas o profissional não tem capacitação. As questões de cada cidade são demandas do FORTRAB também”, garantiu, acrescentando que as reuniões poderão ser regionais, facilitando o acesso de quem mora mais distante. Ele disse que os próximos encontros serão em Niterói, dia 16 de junho, e em Itaguaí, dia 6 de julho.
Um dos articuladores do Fórum Fluminense, o secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, Everton Gomes, anfitrião do evento, afirmou que os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) são insuficientes para criar políticas de geração de trabalho e renda locais. “É impossível fornecer uma política pública efetiva de empregabilidade e intermediação de mão de obra sem recursos tecnológicos básicos”, destacou, compartilhando mensagem do prefeito Eduardo Paes aos secretários presentes no Planetário do Rio, o maior da América do Sul e do Hemisfério Sul.
Um dos articuladores do Fórum Fluminense, o secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, Everton Gomes, anfitrião do evento, afirmou que os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) são insuficientes para criar políticas de geração de trabalho e renda locais. “É impossível fornecer uma política pública efetiva de empregabilidade e intermediação de mão de obra sem recursos tecnológicos básicos”, destacou, compartilhando mensagem do prefeito Eduardo Paes aos secretários presentes no Planetário do Rio, o maior da América do Sul e do Hemisfério Sul.
A Carta do Planetário destaca “a importância de o Estado do Rio de Janeiro otimizar a alocação de recursos para aprimorar a qualificação e capacitação dos seus trabalhadores. A eficácia das políticas públicas depende de diagnósticos, formulações, implementações e avaliações realizadas pelos órgãos dos municípios, devido à sua proximidade com a realidade socioeconômica local. Esse processo garante a melhor utilização dos recursos públicos e uma política pública mais bem-sucedida”.
Participaram ainda do evento Renan Uccelli, presidente do Planetário, a secretária estadual de Trabalho e Renda Kelly Mattos e representantes do Ministério do Trabalho e da Secretaria Municipal de Integração Metropolitana do Rio de Janeiro, entre outros.
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