Uma das características marcantes do evento é sua realização em ambientes descontraídos, como bares e restaurantesDivulgação / PMN
Publicado 26/05/2023 19:22 | Atualizado 26/05/2023 19:26
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Nilópolis - Nesta semana, Nilópolis recebeu o Pint of Science, o maior evento de divulgação científica do mundo, que ocorre em mais de 20 países. Além do município, outras 100 cidades brasileiras participaram do evento. O objetivo é tornar o acesso ao debate científico mais popular, simplificando a compreensão e desmistificando a imagem do cientista como uma figura distante e inacessível.

Com o tema ‘O tempo não para’, a programação contou com diversos profissionais, que apresentaram uma vasta temática dois dias. Uma das características marcantes do evento é sua realização em ambientes descontraídos, como bares e restaurantes. Dessa vez foi na Choperia 01, na Praça dos Estudantes.
O objetivo do evento foi tornar o acesso ao debate científico mais popular, simplificando a compreensão e desmistificando a imagem do cientista como uma figura distante e inacessível - Divulgação / PMN
O objetivo do evento foi tornar o acesso ao debate científico mais popular, simplificando a compreensão e desmistificando a imagem do cientista como uma figura distante e inacessívelDivulgação / PMN

Palestrar com um pint (um copo de bebida) na mão do público ajuda a promover um clima descontraído e propício para o diálogo. No primeiro dia, foram abordados temas relacionados ao meio ambiente, incluindo pesquisas sobre o Parque Natural do Gericinó, a questão da Baía de Guanabara e a análise de fatores que muitas vezes passam despercebidos pela população. “Tudo o que não percebemos para analisar e racionalizar”, afirmou Renan Cantuária, cientista social e membro da comissão organizadora.
A programação trouxe ainda uma conexão entre o carnaval e a ciência, explorando elementos musicais, concepções de enredo, fantasias e outros aspectos que também possuem uma abordagem científica. O evento contou com o apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) Campus Nilópolis, que fez parte da comissão organizadora, juntamente com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semserp).
Andressa Menezes, do IFRJ, coordenadora do evento, nascida e criada no município, expressou sua satisfação. “Nós estamos aqui para celebrar a ciência. É importante trazer a comunidade acadêmica para dialogar com a população. Esse ambiente descontraído e interativa do evento, promove um bate papo entre participantes”, observou.

O secretário Rodrigo Neca, da SEMSERP, salientou e o papel da secretaria para a difusão do debate sobre a preservação do meio ambiente. “A SEMSERP é responsável pela conservação do município, incluindo questões relacionadas ao meio ambiente, descarte de entulho e produção de lixo. Apoiamos o projeto Pint of Science para expandir esse debate aqui na cidade”, afirmou o secretário.
Caio Filipe Santos, estudante de História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e morador de Nova Iguaçu, comparou a proposta do evento a uma nova visão de ensino. “Quando estudamos licenciatura em História, queremos quebrar a barreira da sala de aula e levar o conhecimento para além das fronteiras acadêmicas.”
Com o tema ?O tempo não para?, a programação contou com diversos profissionais, que apresentaram uma vasta temática dois diasDivulgação / PMN

Gerente da Choperia 01, Rodrigo Santos expressou sua satisfação em sediar o encontro. “A experiência é muito boa e espero que tenha sucesso. É importante que as pessoas da faculdade ensinem ao público. Estamos dispostos a fazer com que esse evento se torne um sucesso e que se repita este ano, no próximo ano e assim sucessivamente”, afirmou ele, lembrando que a casa abriu há dois anos no local.

Além de Nilópolis, o Pint Of Science será realizado em outras cidades da Baixada Fluminense, como Duque de Caxias e Seropédica.
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