O antigo registro enterrado foi descoberto recentemente pela Águas do Rio com a ajuda de instrumentos que fazem sondagens no soloDivulgação
Publicado 06/02/2024 20:04
Nilópolis - Por longos cinco anos, quem morava na Rua Maria Teresa de Paula, no bairro Cabral, em Nilópolis, enfrentou a dura realidade da falta d'água. O que ninguém sabia é que o transtorno era causado por um antigo registro enterrado no local. O equipamento foi descoberto recentemente pela Águas do Rio com a ajuda de instrumentos que fazem sondagens no solo.

Ainda segundo a concessionária, foi realizado o mapeamento da área de influência do dispositivo, que foi desobstruído, e um novo também foi instalado. Na região, equipes da empresa também realizaram a interligação entre duas redes. As ações vão garantir que a água chegue até pontos mais elevados, beneficiando, ao todo, cerca de 200 moradores.
A aposentada Ana Maria Capetini já havia considerado mudar de endereço devido a falta de água - Divulgação
A aposentada Ana Maria Capetini já havia considerado mudar de endereço devido a falta de águaDivulgação


"Estamos acompanhando de perto os resultados do serviço, com destaque para os níveis de pressão da água que chega aos imóveis. Desta forma, conseguimos identificar e corrigir alterações, como perdas de água no sistema", explicou Leonardo Canto, gerente operacional da empresa.

Aposentada aliviada, comerciante esperançoso
Aos 75 anos, a aposentada Ana Maria Capetini já havia considerado mudar de endereço. Segundo ela, a rotina para conseguir manter a casa em ordem sem água nas torneiras era exaustiva e cara.

"Gastei muito dinheiro comprando galões e, quando não era isso, tinha que contar com o apoio de vizinhos, que cediam baldes. Como eles usavam poço, eu ficava preocupada com a questão de doenças, mas era o que tinha disponível. Quase fui embora daqui, já estava cansada de tanto desgaste. Agora, com a água chegando, posso viver com mais tranquilidade", contou.
O comerciante Elias do Nascimento acredita em novas expectativas sobre o futuro do negócioDivulgação


A intervenção também levou água para a dona de casa Luciana da Silva e sua família. "As pessoas aprenderam a se virar para viver do jeito que era possível. Eu mesma tentei furar poço artesiano sete vezes e não consegui ter água em casa, então comprava galões e pedia caminhão-pipa toda semana. O gasto triplicava no calor. Ainda bem que agora estamos com água na torneira para cuidar da casa e viver melhor", comentou.

O comerciante Elias do Nascimento, 75 anos, disse que tem boas expectativas sobre o futuro do negócio. 
"As vendas vão melhorar no meu comércio. A água fazia muita falta pois sempre quero lavar as frutas e manter o ambiente limpo. Eu usava a água dos galões que vendo no sacolão para encher a caixa d’água. Saía caro, mas agora estou aliviado por saber que o problema foi resolvido. Todos os moradores estão com água em casa", comemorou.
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