Publicado 06/09/2024 23:41
Nilópolis - O Campus Nilópolis do Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro (IFRJ), em parceria com a equipe de saúde mental do município, realizou na última semana, o I Fórum de Saúde Mental de Nilópolis. O evento, que aconteceu no auditório do campus, reuniu cerca de 150 pessoas, entre servidores técnico-administrativos do IFRJ e comunidade externa.
De acordo com Simone Portes, diretora de saúde mental do município de Nilópolis, há uma grande expectativa de levar algo relevante para a população, porque o fórum foi organizado não só para os profissionais, mas também para os familiares e para os usuários dos equipamentos de saúde mental. “O objetivo é trazer o foco para a questão da saúde mental, e não apenas para a doença. Na verdade, o foco maior é na saúde mental. Queremos mostrar para os familiares e para a sociedade que é possível conviver com a família. Realizamos um trabalho de reinserção social, pois alguns perdem essa questão da cidadania”, explicou.
PublicidadeDe acordo com Simone Portes, diretora de saúde mental do município de Nilópolis, há uma grande expectativa de levar algo relevante para a população, porque o fórum foi organizado não só para os profissionais, mas também para os familiares e para os usuários dos equipamentos de saúde mental. “O objetivo é trazer o foco para a questão da saúde mental, e não apenas para a doença. Na verdade, o foco maior é na saúde mental. Queremos mostrar para os familiares e para a sociedade que é possível conviver com a família. Realizamos um trabalho de reinserção social, pois alguns perdem essa questão da cidadania”, explicou.
Simone contou, ainda, que o principal tema discutido no evento foi “Medicalização e Ouvidores de Vozes”, porque, segundo ela, mesmo medicadas, algumas pessoas continuam ouvindo vozes. “Antigamente, tentávamos suprimir essas vozes, dizendo que a pessoa não estava ouvindo nada, que não deveria dar atenção a elas. Mas, hoje em dia, a abordagem é diferente: perguntamos 'O que essa voz está dizendo?' Isso faz parte do tratamento, entender o que essa voz está comunicando à pessoa e fazer com que ela perceba que essa voz faz parte dela, faz parte de um sintoma que ela tem e que precisa conviver com essas vozes”, esclareceu a profissional.
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