Publicado 18/04/2022 15:23
Conhecida como Ilha da Menina, da Filha e até mesmo Pitanga, a menor das ilhas que fica na enseada de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, terá seu ecossistema totalmente recuperado. A intervenção faz parte do Projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social da Prefeitura. A ação faz parte do maior programa desse tipo já realizado na cidade.
Segundo as informações, os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Prefeitura (SMARHS), acompanhados de um pesquisador do Departamento de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), especialista em revegetação e restauração ecológica, realizam um diagnóstico da ilha.
Segundo as informações, os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Prefeitura (SMARHS), acompanhados de um pesquisador do Departamento de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), especialista em revegetação e restauração ecológica, realizam um diagnóstico da ilha.
De acordo com a Prefeitura, o objetivo é estudar a melhor forma de reconstituir aquele ecossistema, as técnicas que serão empregadas e espécies da flora que mais se adequarão ao solo para devolver a biodiversidade ao local que foi degradado pelo homem.
“Temos um trabalho estratégico na cidade. O que estamos fazendo é a maior restauração ecológica já realizada pelo município e vamos levar isso para as gerações futuras. É um trabalho feito em todas as regiões por técnicos, com a ajuda de voluntários. Vamos avançar nas nossas metas protegendo cada vez mais as áreas verdes de Niterói”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Rafael Robertson.
"Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Recursos Hídricos, o Projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social teve início em 2019, com investimento de R$ 2,9 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do programa é recuperar um total de 203,1 hectares de diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica em diversos pontos da cidade e unidades de conservação incluindo praias, áreas de restingas e lagunas, além de áreas de Parques Municipais", afirmou o Executivo no texto.
A meta desta fase do projeto para 2022 é fazer o diagnóstico da vegetação das três ilhas e iniciar a restauração na Ilha Menina. O plantio de espécies nativas também irá contemplar áreas no entorno da Lagoa de Itaipu e manguezais.
Vistoria – Segundo a Prefeitura, durante a vistoria técnica na Ilha da Menina, foram investigados: formações vegetais, tipo de solo, fauna, presença de água doce e profundidade associados à topografia, entre outros aspectos. "Além da revegetação, será feita a restauração do meio ambiente. Serão introduzidas espécies nativas resistentes à seca e adaptadas àquele ecossistema, de modo a controlar a dominância atual do capim colonião e fornecer atrativos para a fauna. O objetivo a longo prazo é aumentar a biodiversidade", ressaltou o poder público.
“O objetivo desta expedição à Ilha da Menina foi diagnosticar o uso e a ocupação do solo, visando o planejamento de sua restauração ecológica. A partir daí vamos estudar a melhor forma, mas sabemos que é um processo lento”, explica Marcos Dertoni, assessor técnico do projeto que também tem em sua equipe pela prefeitura o biólogo Bruno Oliveira e o voluntário Thiago Gomes.
Os técnicos avaliam a possibilidade de utilizar a mesma técnica que está sendo empregada nas ilhas Cagarras, um dos santuários ecológicos do Rio de Janeiro, onde vem sendo feito o plantio manual das espécies após a retirada do capim invasor.
“Fizemos esse reconhecimento para avaliar a profundidade do solo e se é saudável ou não. O local está tomado pelo capim colonião, que é uma espécie invasora. Vamos fazer um experimento plantando mudas que façam sombra, para eliminar o capim. É um projeto que vai durar alguns anos. Tentaremos utilizar inicialmente espécies nativas para aumentar a biodiversidade. Uma área como essa deveria ter 60 espécies arbóreas antes de ser degradada. O processo de restauração começa quando retirarmos o capim colonião”, destacou o especialista da PUC, Richieri Antonio Sartori.
Jairo Augusto da Silva é pescador artesanal há quarenta anos na região da Reserva Extrativista (Resex) de Itaipu ressaltou a importância das intervenções.
“As ilhas têm um papel fundamental nessa região porque os animais levam sementes de um lado para o outro e isso interfere em todo o ecossistema e até mesmo nessa rede de pescado. A recuperação da vegetação das ilhas é muito necessária”, disse o pescador.
"Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Recursos Hídricos, o Projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social teve início em 2019, com investimento de R$ 2,9 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo do programa é recuperar um total de 203,1 hectares de diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica em diversos pontos da cidade e unidades de conservação incluindo praias, áreas de restingas e lagunas, além de áreas de Parques Municipais", afirmou o Executivo no texto.
A meta desta fase do projeto para 2022 é fazer o diagnóstico da vegetação das três ilhas e iniciar a restauração na Ilha Menina. O plantio de espécies nativas também irá contemplar áreas no entorno da Lagoa de Itaipu e manguezais.
Vistoria – Segundo a Prefeitura, durante a vistoria técnica na Ilha da Menina, foram investigados: formações vegetais, tipo de solo, fauna, presença de água doce e profundidade associados à topografia, entre outros aspectos. "Além da revegetação, será feita a restauração do meio ambiente. Serão introduzidas espécies nativas resistentes à seca e adaptadas àquele ecossistema, de modo a controlar a dominância atual do capim colonião e fornecer atrativos para a fauna. O objetivo a longo prazo é aumentar a biodiversidade", ressaltou o poder público.
“O objetivo desta expedição à Ilha da Menina foi diagnosticar o uso e a ocupação do solo, visando o planejamento de sua restauração ecológica. A partir daí vamos estudar a melhor forma, mas sabemos que é um processo lento”, explica Marcos Dertoni, assessor técnico do projeto que também tem em sua equipe pela prefeitura o biólogo Bruno Oliveira e o voluntário Thiago Gomes.
Os técnicos avaliam a possibilidade de utilizar a mesma técnica que está sendo empregada nas ilhas Cagarras, um dos santuários ecológicos do Rio de Janeiro, onde vem sendo feito o plantio manual das espécies após a retirada do capim invasor.
“Fizemos esse reconhecimento para avaliar a profundidade do solo e se é saudável ou não. O local está tomado pelo capim colonião, que é uma espécie invasora. Vamos fazer um experimento plantando mudas que façam sombra, para eliminar o capim. É um projeto que vai durar alguns anos. Tentaremos utilizar inicialmente espécies nativas para aumentar a biodiversidade. Uma área como essa deveria ter 60 espécies arbóreas antes de ser degradada. O processo de restauração começa quando retirarmos o capim colonião”, destacou o especialista da PUC, Richieri Antonio Sartori.
Jairo Augusto da Silva é pescador artesanal há quarenta anos na região da Reserva Extrativista (Resex) de Itaipu ressaltou a importância das intervenções.
“As ilhas têm um papel fundamental nessa região porque os animais levam sementes de um lado para o outro e isso interfere em todo o ecossistema e até mesmo nessa rede de pescado. A recuperação da vegetação das ilhas é muito necessária”, disse o pescador.
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