Publicado 24/04/2022 09:36
Através da frase: “O Rio de Janeiro vive um pré-colapso em seu sistema ferroviário!”, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Trens da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Waldeck Carneiro (PSB) retrata muito bem o que o povo sente na pele.
Na segunda feira (18/4) ele acompanhou o debate de vários temas pela comissão na Alerj com participação do presidente da Supervia, Antônio Carlos Sanchez; do Secretário de Estado de Transportes, André Luiz Nahass; e do diretor da Agetransp, Murilo Leal. A pauta ficou na acessibilidade e infraestrutura.
Sanchez afirmou à CPI que investiu mais de 1,4 bilhão no modal, mas não há nenhum controle destes gastos por parte do Poder Público, pois a fiscalização é falha por parte da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans) e da Agetransp. Os parlamentares também colheram a informação de que, das 104 estações existentes, apenas 23 têm acessibilidade e 21 possuem banheiros.
“O Estado decidiu não operar mais o serviço, mas não possui estrutura fiscalizatória. É a ‘raposa tomando conta do galinheiro’, como diz o ditado popular. Toaletes, por exemplo, são locais elementares de cidadania, higiene e saúde. Desde que foi criada, a CPI também recebe constantes reclamações de usuários cadeirantes do modal de que os elevadores não funcionam. A Agetransp relata que não há peças de reposição e que a empresa de manutenção demora a trazer este material. Há a falta de implementação dos painéis eletrônicos para informar os usuários sobre as movimentações dos trens, ramais e linhas, uma lei estadual que vigora desde 2008”, elencou Waldeck Carneiro.
De acordo com o parlamentar, há uma total omissão do Poder Público, números que não batem e a concessionária, ao mesmo tempo em possui o poder concedente, é detentora destes dados. “Se a Agetransp não os tiver e a Setrans também não dispuser destes números, quem vai fiscalizar a Supervia em nome do interesse público? Com isso, nos propusemos a fazer mais diligências e vistorias nos ramais, estações e vagões dos trens”, afirmou Waldeck, que também se dispôs a ouvir mais atentamente as demandas da sociedade civil, como as do Fórum de Mobilidade, do Observatório dos Trens, da Casa Fluminense e do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência.
O objetivo da CPI é investigar denúncias; apurar interrupções nos serviços dos trens suburbanos, os atrasos entre os horários de chegadas e partidas, a superlotação das composições, a duração das viagens, a acessibilidade das estações, a construção de banheiros; analisar as condições de trabalho dos funcionários, dos trens e das estações; cobrar o retorno do ramal Santa Cruz–Central do Brasil; e trazer à tona os danos sofridos pelos usuários relacionados à má prestação do serviço da concessionária de transporte ferroviário no Estado do Rio de Janeiro (Supervia). A CPI é formada pelos deputados estaduais Lucinha (presidente - PSD), Eliomar Coelho (vice-presidente - PSB), Waldeck Carneiro (Relator - PSB), Luiz Paulo (PSD), Martha Rocha (PDT) e Dionísio Lins (PP).
“O Estado decidiu não operar mais o serviço, mas não possui estrutura fiscalizatória. É a ‘raposa tomando conta do galinheiro’, como diz o ditado popular. Toaletes, por exemplo, são locais elementares de cidadania, higiene e saúde. Desde que foi criada, a CPI também recebe constantes reclamações de usuários cadeirantes do modal de que os elevadores não funcionam. A Agetransp relata que não há peças de reposição e que a empresa de manutenção demora a trazer este material. Há a falta de implementação dos painéis eletrônicos para informar os usuários sobre as movimentações dos trens, ramais e linhas, uma lei estadual que vigora desde 2008”, elencou Waldeck Carneiro.
De acordo com o parlamentar, há uma total omissão do Poder Público, números que não batem e a concessionária, ao mesmo tempo em possui o poder concedente, é detentora destes dados. “Se a Agetransp não os tiver e a Setrans também não dispuser destes números, quem vai fiscalizar a Supervia em nome do interesse público? Com isso, nos propusemos a fazer mais diligências e vistorias nos ramais, estações e vagões dos trens”, afirmou Waldeck, que também se dispôs a ouvir mais atentamente as demandas da sociedade civil, como as do Fórum de Mobilidade, do Observatório dos Trens, da Casa Fluminense e do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência.
O objetivo da CPI é investigar denúncias; apurar interrupções nos serviços dos trens suburbanos, os atrasos entre os horários de chegadas e partidas, a superlotação das composições, a duração das viagens, a acessibilidade das estações, a construção de banheiros; analisar as condições de trabalho dos funcionários, dos trens e das estações; cobrar o retorno do ramal Santa Cruz–Central do Brasil; e trazer à tona os danos sofridos pelos usuários relacionados à má prestação do serviço da concessionária de transporte ferroviário no Estado do Rio de Janeiro (Supervia). A CPI é formada pelos deputados estaduais Lucinha (presidente - PSD), Eliomar Coelho (vice-presidente - PSB), Waldeck Carneiro (Relator - PSB), Luiz Paulo (PSD), Martha Rocha (PDT) e Dionísio Lins (PP).
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