Publicado 18/07/2022 10:27
Nesta quarta-feira, (20/7), às 14h, o Solar do Jambeiro, no bairro Ingá, na Zona Sul de Niterói, vai receber, em seu Salão Amarelo, o evento “Julho das Pretas”. Na ocasião, haverá o debate político “Ancestralidade Negra, a Potência do Pensamento Quilombista” – uma atividade apresentada por Ana Cruz, poeta, escritora e ativista do movimento feminista negro. Com entrada gratuita, a realização é da Secretaria Municipal das Culturas (SMC) e da Fundação de Arte de Niterói (FAN).
"Julho é um mês importante no calendário de lutas das mulheres negras. Nessa ocasião, as mulheres negras e feministas de todo o país unem suas forças e apresentam uma agenda conjunta e propositiva em torno de temas que envolvem a superação das desigualdades de gênero e raça colocando as pautas das mulheres no centro do debate político", afirmou Ana Cruz.
"Julho é um mês importante no calendário de lutas das mulheres negras. Nessa ocasião, as mulheres negras e feministas de todo o país unem suas forças e apresentam uma agenda conjunta e propositiva em torno de temas que envolvem a superação das desigualdades de gênero e raça colocando as pautas das mulheres no centro do debate político", afirmou Ana Cruz.
De acordo com as informações, o evento será em homenagem ao mês das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe. No Brasil, no Julho das Mulheres Negras, além de serem pautadas as questões Latinas e Caribenhas, é celebrada também a história da líder Quilombola Tereza de Benguela, como representação da luta feminista negra contra a opressão escravagista. Tereza de Benguela foi uma mulher que, no século XVIII, se propôs corajosamente a reconstruir um Quilombo, um sistema alternativo de organização de pessoas negras e outros grupos dissidentes, no qual a sociabilidade baseava-se em modelos civilizatórios africanos.
Sobre Ana Cruz - A ativista é mineira de Visconde do Rio Branco e mora em Niterói. É poeta, escritora, intérprete, produtora fonográfica e especialista em assuntos Africanos e Afro-brasileiros. Teve uma longa atuação nos debates que objetivaram a elaboração da criação de lei federal 10639/2003 – LDB, que institui a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira no currículo escolar, discutindo conteúdos sociológicos, conceitos científicos e político-pedagógicos.
Sobre Ana Cruz - A ativista é mineira de Visconde do Rio Branco e mora em Niterói. É poeta, escritora, intérprete, produtora fonográfica e especialista em assuntos Africanos e Afro-brasileiros. Teve uma longa atuação nos debates que objetivaram a elaboração da criação de lei federal 10639/2003 – LDB, que institui a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira no currículo escolar, discutindo conteúdos sociológicos, conceitos científicos e político-pedagógicos.
Coordena o Instituto Cultural Mulheres Negras Construindo Visibilidade, que aprofunda a reflexão sobre: feminismo, decolonialidade, direitos humanos e literatura afro-brasileira na construção da identidade do Brasil, estudando e pesquisando a questão racial na sociedade brasileira. A escritora, sempre socializando novos instrumentos de enfrentamentos ao racismo, promove simpósios e conferências em parceria com as universidades públicas tais como a UERJ e a UFRJ.
Iniciou sua carreira literária em 1995, tendo seis livros publicados. Cruz semeia textos poéticos em gritos de afetividades, dor e luta, ao lado de renomadas/os escritoras/es. Participou da Ocupação Cultural Literária “Conceição Evaristo”, realizada pelo Itaú Cultural (2011), a convite da própria escritora com (um) texto no caderno que compôs a Ocupação.
Iniciou sua carreira literária em 1995, tendo seis livros publicados. Cruz semeia textos poéticos em gritos de afetividades, dor e luta, ao lado de renomadas/os escritoras/es. Participou da Ocupação Cultural Literária “Conceição Evaristo”, realizada pelo Itaú Cultural (2011), a convite da própria escritora com (um) texto no caderno que compôs a Ocupação.
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