Publicado 25/07/2022 08:34
O PDT realizou na manhã do último sábado, (23), sua convenção partidária estadual para a escolha dos candidatos que disputarão as próximas eleições. Rodrigo Neves foi confirmado por unanimidade como candidato do partido a Governador do Estado do Rio de Janeiro. O evento foi realizado em um clube na Zona Norte do Rio, com participação do pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, líderes políticos do estado e cerca de três mil apoiadores.
A convenção foi realizada em conjunto com o PSD, que confirmou o apoio a Rodrigo Neves e a indicação de Felipe Santa Cruz como candidato a vice-governador na chapa que agora tem o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, presidente estadual da legenda, um aliado de peso.
Em seu discurso, Rodrigo Neves fez agradecimentos à família, a Deus, aos apoiadores e citou nomes históricos do PDT. “Quero agradecer ao meu partido, que é o mais longevo nas lutas do povo brasileiro; o partido de Getúlio Vargas, de João Goulart, do governador Roberto Silveira, de Darcy Ribeiro e especialmente o partido desse grande líder do povo brasileiro, que está lá em cima fazendo as articulações para que no seu centenário o PDT volte ao Palácio Guanabara: eu falo de Leonel de Moura Brizola. Esta convenção marca uma batalha vencida e um desafio superado, e quero aqui destacar a importância da unidade do PDT”.
O candidato pedetista relembrou sua trajetória em Niterói e disse que seu objetivo não é pessoal, mas sim em favor do estado do Rio de Janeiro. “Estou muito sereno e tranquilo, porque eu já fui presidente do meu país, que é Niterói. Niterói me deu tudo: fui o vereador mais jovem, deputado mais jovem, prefeito mais jovem e reeleito em 2016. Esta união que aqui se faz não é um projeto de poder, é um projeto de reconstrução do nosso estado do Rio de Janeiro”.
Ao se referir a seu vice, Felipe Santa Cruz, Rodrigo lembrou da parceria que teve com o atual prefeito de Niterói, seu sucessor Axel Grael. “Assim como eu fiz em Niterói – tendo ao meu lado um irmão, um parceiro extraordinário como vice-prefeito, que foi o Axel Grael, hoje prefeito –, digo que o Felipe Santa Cruz não vai ser um vice decorativo, nós vamos dividir as angústias, os sonhos e a tarefa diária de reconstruir o Rio de Janeiro. Vamos governar a quatro mãos e por isso eu tenho certeza que nós vamos iniciar a partir de janeiro de 2023 o melhor governo da história do Rio de Janeiro”.
Aliança com o PSD
Eduardo Paes falou sobre a costura da aliança entre os dois partidos. “O que está acontecendo aqui hoje foi desenhado e pintado pelos dois então pré-candidatos Rodrigo Neves e Felipe Santa Cruz, pelo presidente do PDT Carlos Lupi e por mim, como presidente do PSD. O tempo todo dizíamos uns aos outros: se existe uma possibilidade de aliança nesta eleição, a única é se o PDT estiver com o PSD e se o PSD estiver com o PDT.”
Paes falou sobre Rodrigo Neves para ilustrar a decisão de seu partido em apoiar o candidato do PDT a governador. “A candidatura do Rodrigo Neves reúne aquilo que é fundamental na disputa política: a oportunidade maior e a certeza de que nós temos no seu nome, em sua figura, a pessoa que reúne as melhores qualidades para resolver e os problemas do tão dilacerado estado do Rio de Janeiro. Estamos falando de um sujeito obstinado, perseverante, firme e corajoso, Rodrigo Neves está predestinado a salvar o estado do Rio de Janeiro”.
Brilho nos olhos
Felipe Santa Cruz, por sua vez, também falou sobre a escolha do nome de Rodrigo como candidato a governador. “Nós escolhemos um sujeito que não esmorece nunca, que não sabe o que é desistir. Escolhemos um homem apaixonado por sua família, por seu estado e pelas pessoas. Quem olha nos olhos do Rodrigo entrando nesta convenção vê no brilho dos seus olhos a certeza do compromisso de vida que ele carrega. Ele sabe o que tem que fazer: ele coordena, governa, cuida, cria grupo, valoriza as pessoas, abraça, diz o que as pessoas podem vir a construir junto com ele”, listou Santa Cruz.
Ponte da vitória
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, usou uma metáfora com a ponte Rio-Niterói ao se referir à aliança entre o seu PDT e o PSD de Eduardo Paes, a quem atribuiu a ‘obra’: “Nós estamos fazendo História. Nós estamos fazendo uma ligação que eu chamo de ponte da vitória, que liga o Rio de Janeiro a Niterói para abraçar todo o estado do Rio de Janeiro com a vitória do Rodrigo Neves. Esta ponte tem um grande engenheiro, que se chama Eduardo Paes”, afirmou Lupi.
Ao falar para Rodrigo Neves, Lupi também citou Brizola: “Rodrigo, você tem uma grande missão: seguir o legado de Leonel Brizola, que sempre lutou contra os poderosos, que foi uma voz que nunca se curvou. Precisamos resgatar a importância do nosso estado. O Rio de Janeiro é a plataforma do Brasil, aqui surgiu a nação, foi capital do império, capital da república. Você, Rodrigo Neves, é o nome fadado a resgatar e continuar o que fez Leonel Brizola no governo deste estado”.
Oportunidade de ouro
O pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, citou problemas do Rio de Janeiro como provas do fracasso da política que vem sendo feita no estado. “O Rio de Janeiro tinha uma poderosa indústria naval, que foi destruída. Era o epicentro dos serviços financeiros do Brasil, que foram todos embora para São Paulo. Era a cara do turismo do Brasil, pela vitalidade cultural e pelo desenho maravilhoso da sua natureza generosa e bela, e o Aeroporto Tom Jobim Galeão hoje vive às moscas. Era o epicentro da indústria do petróleo e gás, e o Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro] está abandonado”.
Em seguida, Ciro apontou Rodrigo Neves como candidato ideal para recuperar o estado ao citar as experiências de governança em Niterói. “Rodrigo governou de forma exemplar a cidade de Niterói. Todo mundo deve olhar em Niterói a semente que prova provadamente que o Rodrigo sabe fazer, sabe trabalhar. Nós estamos entregando ao estado do Rio de Janeiro um talentosíssimo administrador público. O Rio de Janeiro tem uma oportunidade de ouro por si e pelo Brasil. O Rio de Janeiro vai dizer a si mesmo e ao povo brasileiro que vale a pena ser decente, porque Rodrigo Neves e Felipe Santa Cruz são homens limpos, honrados, decentes e aguentam pancada até da manipulação da Justiça. Elegendo esta chapa o Rio de Janeiro estará se libertando de 20 anos de molecagem, de roubalheira e de conivência do estado com o banditismo cruel que mata a maioria do nosso povo. Rio de Janeiro, de pé! A mudança chegou!”, disse Ciro Gomes.
Em seu discurso, Rodrigo Neves fez agradecimentos à família, a Deus, aos apoiadores e citou nomes históricos do PDT. “Quero agradecer ao meu partido, que é o mais longevo nas lutas do povo brasileiro; o partido de Getúlio Vargas, de João Goulart, do governador Roberto Silveira, de Darcy Ribeiro e especialmente o partido desse grande líder do povo brasileiro, que está lá em cima fazendo as articulações para que no seu centenário o PDT volte ao Palácio Guanabara: eu falo de Leonel de Moura Brizola. Esta convenção marca uma batalha vencida e um desafio superado, e quero aqui destacar a importância da unidade do PDT”.
O candidato pedetista relembrou sua trajetória em Niterói e disse que seu objetivo não é pessoal, mas sim em favor do estado do Rio de Janeiro. “Estou muito sereno e tranquilo, porque eu já fui presidente do meu país, que é Niterói. Niterói me deu tudo: fui o vereador mais jovem, deputado mais jovem, prefeito mais jovem e reeleito em 2016. Esta união que aqui se faz não é um projeto de poder, é um projeto de reconstrução do nosso estado do Rio de Janeiro”.
Ao se referir a seu vice, Felipe Santa Cruz, Rodrigo lembrou da parceria que teve com o atual prefeito de Niterói, seu sucessor Axel Grael. “Assim como eu fiz em Niterói – tendo ao meu lado um irmão, um parceiro extraordinário como vice-prefeito, que foi o Axel Grael, hoje prefeito –, digo que o Felipe Santa Cruz não vai ser um vice decorativo, nós vamos dividir as angústias, os sonhos e a tarefa diária de reconstruir o Rio de Janeiro. Vamos governar a quatro mãos e por isso eu tenho certeza que nós vamos iniciar a partir de janeiro de 2023 o melhor governo da história do Rio de Janeiro”.
Aliança com o PSD
Eduardo Paes falou sobre a costura da aliança entre os dois partidos. “O que está acontecendo aqui hoje foi desenhado e pintado pelos dois então pré-candidatos Rodrigo Neves e Felipe Santa Cruz, pelo presidente do PDT Carlos Lupi e por mim, como presidente do PSD. O tempo todo dizíamos uns aos outros: se existe uma possibilidade de aliança nesta eleição, a única é se o PDT estiver com o PSD e se o PSD estiver com o PDT.”
Paes falou sobre Rodrigo Neves para ilustrar a decisão de seu partido em apoiar o candidato do PDT a governador. “A candidatura do Rodrigo Neves reúne aquilo que é fundamental na disputa política: a oportunidade maior e a certeza de que nós temos no seu nome, em sua figura, a pessoa que reúne as melhores qualidades para resolver e os problemas do tão dilacerado estado do Rio de Janeiro. Estamos falando de um sujeito obstinado, perseverante, firme e corajoso, Rodrigo Neves está predestinado a salvar o estado do Rio de Janeiro”.
Brilho nos olhos
Felipe Santa Cruz, por sua vez, também falou sobre a escolha do nome de Rodrigo como candidato a governador. “Nós escolhemos um sujeito que não esmorece nunca, que não sabe o que é desistir. Escolhemos um homem apaixonado por sua família, por seu estado e pelas pessoas. Quem olha nos olhos do Rodrigo entrando nesta convenção vê no brilho dos seus olhos a certeza do compromisso de vida que ele carrega. Ele sabe o que tem que fazer: ele coordena, governa, cuida, cria grupo, valoriza as pessoas, abraça, diz o que as pessoas podem vir a construir junto com ele”, listou Santa Cruz.
Ponte da vitória
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, usou uma metáfora com a ponte Rio-Niterói ao se referir à aliança entre o seu PDT e o PSD de Eduardo Paes, a quem atribuiu a ‘obra’: “Nós estamos fazendo História. Nós estamos fazendo uma ligação que eu chamo de ponte da vitória, que liga o Rio de Janeiro a Niterói para abraçar todo o estado do Rio de Janeiro com a vitória do Rodrigo Neves. Esta ponte tem um grande engenheiro, que se chama Eduardo Paes”, afirmou Lupi.
Ao falar para Rodrigo Neves, Lupi também citou Brizola: “Rodrigo, você tem uma grande missão: seguir o legado de Leonel Brizola, que sempre lutou contra os poderosos, que foi uma voz que nunca se curvou. Precisamos resgatar a importância do nosso estado. O Rio de Janeiro é a plataforma do Brasil, aqui surgiu a nação, foi capital do império, capital da república. Você, Rodrigo Neves, é o nome fadado a resgatar e continuar o que fez Leonel Brizola no governo deste estado”.
Oportunidade de ouro
O pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, citou problemas do Rio de Janeiro como provas do fracasso da política que vem sendo feita no estado. “O Rio de Janeiro tinha uma poderosa indústria naval, que foi destruída. Era o epicentro dos serviços financeiros do Brasil, que foram todos embora para São Paulo. Era a cara do turismo do Brasil, pela vitalidade cultural e pelo desenho maravilhoso da sua natureza generosa e bela, e o Aeroporto Tom Jobim Galeão hoje vive às moscas. Era o epicentro da indústria do petróleo e gás, e o Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro] está abandonado”.
Em seguida, Ciro apontou Rodrigo Neves como candidato ideal para recuperar o estado ao citar as experiências de governança em Niterói. “Rodrigo governou de forma exemplar a cidade de Niterói. Todo mundo deve olhar em Niterói a semente que prova provadamente que o Rodrigo sabe fazer, sabe trabalhar. Nós estamos entregando ao estado do Rio de Janeiro um talentosíssimo administrador público. O Rio de Janeiro tem uma oportunidade de ouro por si e pelo Brasil. O Rio de Janeiro vai dizer a si mesmo e ao povo brasileiro que vale a pena ser decente, porque Rodrigo Neves e Felipe Santa Cruz são homens limpos, honrados, decentes e aguentam pancada até da manipulação da Justiça. Elegendo esta chapa o Rio de Janeiro estará se libertando de 20 anos de molecagem, de roubalheira e de conivência do estado com o banditismo cruel que mata a maioria do nosso povo. Rio de Janeiro, de pé! A mudança chegou!”, disse Ciro Gomes.
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