Ensaio de gestante da família do Lucca.Divulgação álbum familiar
Publicado 25/07/2022 10:30 | Atualizado 25/07/2022 10:35
Aos 16 anos, a bancária Carolina Gomes, foi diagnosticada com a Síndrome de Rokitansky, uma doença congênita que gera limitações uterinas, principalmente, para se gerar um filho. Hoje, com a maturidade chegando, Carolina começou a pensar na adoção como uma estratégia para aumentar a família, mas jamais em ter um útero de substituição, caso quisesse ter um bebê. Porém, ao surgir a oportunidade de alguém gerar seu primogênito, ela pensou em várias possibilidades, menos na própria mãe.
“Lembro que eu e o Ruan pensamos em várias opções, mas minha mãe não era uma delas, por ter muita independência na sua rotina. Mas para minha surpresa, no natal de 2020, ela chegou até mim e disse que poderia gerar meu filho, tranquilamente, me fazendo cair no choro de felicidade”, disse Gomes.
De acordo com Carolina, a emoção tomou conta do ambiente, pois seu pai e marido ficaram muito felizes com a decisão da sua mãe, Rosana. Depois disso, o próximo passo era encontrar um local que proporcionasse segurança e qualidade para ter o bebê. Foi daí que a família encontrou Cristiane Coelho, médica fertileuta em Niterói, que deixou a família da futura mamãe a par de todo procedimento e das próximas etapas, trazendo conforto para todo o processo.
“A minha ginecologista tinha me indicado três lugares para tentar dar sequência ao meu sonho, mas de início, gostamos da doutora Cris. Minha mãe e eu gostamos muito dela que é excelente e cuidadosa a todo momento”, elogiou Carolina.
Através da fertilização in vitro com os óvulos dela, a médica Cristiane preparou e implantou o embrião na Rosana Gomes, técnica de enfermagem de 52 anos e futura avó do Lucca.
“Eu aceitei sem pensar muito. Durante o processo, sentia enjoos, mas aceitava tudo com alegria porque eu sabia que a missão da minha vida era gerar meu neto”, conclui a avó que, além de ter tido três filhos, atua cuidando de bebês na sua profissão.
O pequeno Lucca nasceu de 36 semanas, no dia 30 de maio deste ano com 49cm e 3,240 kg, alegrando a vida da Carolina, do Ruan e da Rosana.
"Essa ação demonstra até onde pode ir o amor de uma mãe. Gestar o neto foi uma atitude que, talvez, poucas avós teriam a coragem de fazer, mas a Rosana não pensou muito e, da melhor forma, comprovou que avó é mãe duas vezes", afirmou a médica.
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