Publicado 16/08/2022 08:56
A Sala Carlos Couto, no Centro de Niterói, vai abrir nesta terça-feira (16/8), às 18h, a exposição “Viva Cauby Peixoto!”, com a curadoria de Teca Nicolau e colaboração de Lucas Correia dos Santos. Fotografias, revistas de época, figurinos, um troféu, sapatos e Lps, que contam um pouco sobre a trajetória do cantor, compõem a mostra.
A abertura contará com a participação especial do músico Otávio Almeida, com as canções: “Conceição”, “Bastidores”, “Canção do Rouxinol” e “New York”.
“Viva Cauby Peixoto!” é um tributo à obra e ao legado artístico do cantor e astro da MPB, Cauby Peixoto (1931-2016). Além de ser um resgate à memória de um grande e consagrado nome do cancioneiro popular, reúne, pela primeira vez, uma parte de seus famosos e emblemáticos figurinos de palco – uma de suas marcas registradas. A mostra terá lugar em Niterói, cidade natal do intérprete, onde teve residência em Santa Rosa, Fonseca e estudou no Colégio Salesiano. O acervo foi cedido pela família.
Filho de Eliziário Peixoto e Alice Carvalho Peixoto, Cauby era o caçula de seis irmãos, de uma família que legou à música popular brasileira vários músicos e cantores. O nome dele foi retirado do romance ‘Iracema’, de José de Alencar. Começou a sua carreira, em 1950, apresentando-se em programas de calouros como ‘A Hora dos Comerciários’, na Rádio Tupi. Atuou em seguida como crooner em diversas boates do Rio de Janeiro e São Paulo. No ano seguinte, gravou o seu primeiro disco e, em 1953, assinou o seu primeiro contrato.
Em 1954, entrou para o cast da Rádio Nacional. Dois anos depois, já era o cantor mais famoso do rádio, passando a ser perseguido pelas fãs em qualquer lugar onde estivesse. Muitas vezes, chegava a ter suas roupas rasgadas pelas admiradoras mais ardorosas. Dois anos depois, lançou o grande sucesso do ano, e sua interpretação mais famosa, o samba-canção ‘Conceição’, de Jair Amorim e Dunga. Depois, gravou alguns rocks e foi considerado o primeiro Popstar brasileiro e um dos primeiros cantores a tentar carreira internacional. Saiu nas revistas ‘Time’ e ‘Life’, como o ‘Elvis Presley Brasileiro’, em 1959. Nos Estados Unidos, fez temporada de 14 meses, onde gravou em inglês ‘Maracangalha’, de Dorival Caymmi, com o título de ‘I Go’.
Em 1980 comemorando 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o antológico LP ‘Cauby! Cauby!’, com composições escritas por nomes como Caetano Veloso, Tom Jobim e Chico Buarque. No ano de 1993, foi homenageado com Ângela Maria, na festa de entrega do Prêmio Sharp para os melhores da MPB. Em 2007, recebeu o Grammy Latino na categoria ‘Melhor Álbum de Música Romântica’, com o CD ‘Eternamente Cauby Peixoto – 55 anos de carreira’.
Foi premiado como melhor cantor e melhor álbum (‘Minha Serenata’), vencendo duas das mais concorridas categorias do Prêmio da Música Popular Brasileira, no Rio de Janeiro, no ano de 2013. Três anos depois, iniciou a turnê ‘120 Anos de Música’, ao lado da cantora Ângela Maria, no qual comemoram os respectivos 60 anos de carreira.
Morreu aos 85 anos, no dia 15 de maio de 2016, em São Paulo.
“Viva Cauby Peixoto!” é um tributo à obra e ao legado artístico do cantor e astro da MPB, Cauby Peixoto (1931-2016). Além de ser um resgate à memória de um grande e consagrado nome do cancioneiro popular, reúne, pela primeira vez, uma parte de seus famosos e emblemáticos figurinos de palco – uma de suas marcas registradas. A mostra terá lugar em Niterói, cidade natal do intérprete, onde teve residência em Santa Rosa, Fonseca e estudou no Colégio Salesiano. O acervo foi cedido pela família.
Filho de Eliziário Peixoto e Alice Carvalho Peixoto, Cauby era o caçula de seis irmãos, de uma família que legou à música popular brasileira vários músicos e cantores. O nome dele foi retirado do romance ‘Iracema’, de José de Alencar. Começou a sua carreira, em 1950, apresentando-se em programas de calouros como ‘A Hora dos Comerciários’, na Rádio Tupi. Atuou em seguida como crooner em diversas boates do Rio de Janeiro e São Paulo. No ano seguinte, gravou o seu primeiro disco e, em 1953, assinou o seu primeiro contrato.
Em 1954, entrou para o cast da Rádio Nacional. Dois anos depois, já era o cantor mais famoso do rádio, passando a ser perseguido pelas fãs em qualquer lugar onde estivesse. Muitas vezes, chegava a ter suas roupas rasgadas pelas admiradoras mais ardorosas. Dois anos depois, lançou o grande sucesso do ano, e sua interpretação mais famosa, o samba-canção ‘Conceição’, de Jair Amorim e Dunga. Depois, gravou alguns rocks e foi considerado o primeiro Popstar brasileiro e um dos primeiros cantores a tentar carreira internacional. Saiu nas revistas ‘Time’ e ‘Life’, como o ‘Elvis Presley Brasileiro’, em 1959. Nos Estados Unidos, fez temporada de 14 meses, onde gravou em inglês ‘Maracangalha’, de Dorival Caymmi, com o título de ‘I Go’.
Em 1980 comemorando 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o antológico LP ‘Cauby! Cauby!’, com composições escritas por nomes como Caetano Veloso, Tom Jobim e Chico Buarque. No ano de 1993, foi homenageado com Ângela Maria, na festa de entrega do Prêmio Sharp para os melhores da MPB. Em 2007, recebeu o Grammy Latino na categoria ‘Melhor Álbum de Música Romântica’, com o CD ‘Eternamente Cauby Peixoto – 55 anos de carreira’.
Foi premiado como melhor cantor e melhor álbum (‘Minha Serenata’), vencendo duas das mais concorridas categorias do Prêmio da Música Popular Brasileira, no Rio de Janeiro, no ano de 2013. Três anos depois, iniciou a turnê ‘120 Anos de Música’, ao lado da cantora Ângela Maria, no qual comemoram os respectivos 60 anos de carreira.
Morreu aos 85 anos, no dia 15 de maio de 2016, em São Paulo.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.