Publicado 24/10/2022 08:47 | Atualizado 24/10/2022 08:50
A Prefeitura de Niterói lançou na tarde da sexta-feira (21) uma plataforma de informações sobre mudanças climática, como parte das propostas de implantação de políticas públicas voltadas para neutralização de carbono e a ampliação de ações de preservação e sustentabilidade na cidade.
O anúncio foi feito pelo prefeito de Niterói, Axel Grael, e pelo secretário Municipal do Clima, Luciano Paez. O Painel tem como objetivos principais: incentivar a pesquisa acadêmica, produzir relatórios técnicos, gerar dados e indicadores e também produzir eventos como congressos, para sensibilizar sobre as mudanças no clima. As ações implementadas serão documentadas num site que será lançado na próxima semana.
De acordo com o prefeito Axel Grael, as cidades têm que ser reconhecidas como principais interlocutores quando assunto é conscientização climática.
“As cidades reúnem a maior parte da população mundial, temos que ter o maior protagonismo nas discussões. Já conversei sobre isso em reuniões na Organização das Nações Unidas (ONU). Há um grande entrave que é o fato que há um preconceito contra as participações subnacionais, por conta das demandas separatistas. Mas, se há representantes de todos os interesses, incluindo madeireiros, então nós temos que nos manifestar. Por isso, implementamos em Niterói, meio que desbravando essa área, medidas para mitigar o que foi relatado no novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que traçou um cenário preocupante no qual as mudanças climáticas já afetam todas as partes do mundo, e impactos muito mais severos podem estar nos esperando se não reduzirmos as emissões de gases do efeito estufa pela metade ainda nesta década e não começarmos imediatamente a ampliar as medidas de adaptação”, disse o prefeito.
Axel também ressaltou a importância de agir e pensar localmente, nacionalmente e planetariamente.
“É um movimento que vai além da cidadania. É muito importante trazer discussões como o risco climático, resiliência da cidade e elevação dos oceanos, por exemplo. Mas temos que construir esse processo de informação e conscientização. Não de forma alarmista. Mas de forma educadora", destaca o chefe do Executivo niteroiense.
Secretário Municipal do Clima, Luciano Paez destacou que a tarefa só será concluída com a participação de vários personagens da sociedade de Niterói.
“Temos que fazer com que nosso governo e todos os níveis sociais trabalhem juntos e cada um com sua responsabilidade. Destaco que, precisamos das universidades, empresas, sociedades organizadas, enfim, todos os personagens para avançarmos com as avaliações e medidas. A cúpula climática, que participa desse painel, é formada por cientistas e acadêmicos que atuam nessa área. O site é o braço de visibilidade nas ações que o painel vai desenvolver”, explicou Paez.
Núbia Beray, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) falou sobre a importância do enfrentamento da emergência climática de maneira ampla.
“O IPCC 2022 traz dois grandes eixos de análise. Um deles atesta como as relações humanas impactam os eventos climáticos extremos. Como, por exemplo, a ocorrência de chuvas torrenciais, como vimos em Petrópolis no início deste ano. Outro ponto de virada, é pensar de que maneira essa construção de conhecimento precisa dialogar com os grupos sociais. Sobretudo aqueles subalternizados, como a população favelada que sofre demais com esses eventos. Temos que expandir as agendas de mobilização de juventude e de outros grupos", sinalizou Beray.
Também estiveram presentes no evento representantes do Fórum das Juventudes, o Fórum Municipal, o Comitê Intersecretarial e a Cúpula Climática, este último sendo o grupo qualificado de professores da UERJ e Universidade Federal Fluminense (UFF) que contribuiu na construção deste painel, além de representantes da Coordenadoria Niterói de Bicicleta e do deputado estadual Waldeck Carneiro.
De acordo com o prefeito Axel Grael, as cidades têm que ser reconhecidas como principais interlocutores quando assunto é conscientização climática.
“As cidades reúnem a maior parte da população mundial, temos que ter o maior protagonismo nas discussões. Já conversei sobre isso em reuniões na Organização das Nações Unidas (ONU). Há um grande entrave que é o fato que há um preconceito contra as participações subnacionais, por conta das demandas separatistas. Mas, se há representantes de todos os interesses, incluindo madeireiros, então nós temos que nos manifestar. Por isso, implementamos em Niterói, meio que desbravando essa área, medidas para mitigar o que foi relatado no novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que traçou um cenário preocupante no qual as mudanças climáticas já afetam todas as partes do mundo, e impactos muito mais severos podem estar nos esperando se não reduzirmos as emissões de gases do efeito estufa pela metade ainda nesta década e não começarmos imediatamente a ampliar as medidas de adaptação”, disse o prefeito.
Axel também ressaltou a importância de agir e pensar localmente, nacionalmente e planetariamente.
“É um movimento que vai além da cidadania. É muito importante trazer discussões como o risco climático, resiliência da cidade e elevação dos oceanos, por exemplo. Mas temos que construir esse processo de informação e conscientização. Não de forma alarmista. Mas de forma educadora", destaca o chefe do Executivo niteroiense.
Secretário Municipal do Clima, Luciano Paez destacou que a tarefa só será concluída com a participação de vários personagens da sociedade de Niterói.
“Temos que fazer com que nosso governo e todos os níveis sociais trabalhem juntos e cada um com sua responsabilidade. Destaco que, precisamos das universidades, empresas, sociedades organizadas, enfim, todos os personagens para avançarmos com as avaliações e medidas. A cúpula climática, que participa desse painel, é formada por cientistas e acadêmicos que atuam nessa área. O site é o braço de visibilidade nas ações que o painel vai desenvolver”, explicou Paez.
Núbia Beray, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) falou sobre a importância do enfrentamento da emergência climática de maneira ampla.
“O IPCC 2022 traz dois grandes eixos de análise. Um deles atesta como as relações humanas impactam os eventos climáticos extremos. Como, por exemplo, a ocorrência de chuvas torrenciais, como vimos em Petrópolis no início deste ano. Outro ponto de virada, é pensar de que maneira essa construção de conhecimento precisa dialogar com os grupos sociais. Sobretudo aqueles subalternizados, como a população favelada que sofre demais com esses eventos. Temos que expandir as agendas de mobilização de juventude e de outros grupos", sinalizou Beray.
Também estiveram presentes no evento representantes do Fórum das Juventudes, o Fórum Municipal, o Comitê Intersecretarial e a Cúpula Climática, este último sendo o grupo qualificado de professores da UERJ e Universidade Federal Fluminense (UFF) que contribuiu na construção deste painel, além de representantes da Coordenadoria Niterói de Bicicleta e do deputado estadual Waldeck Carneiro.
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