Publicado 19/12/2022 07:58
O Projeto Maré a Leste formou, nesta sexta-feira (16), a primeira turma, de nove pescadores, no curso de processamento de alimentos a partir do pescado, em Itaipu. A Prefeitura de Niterói, por meio da Administração Regional Oceânica, apoia o projeto com a cessão da sala onde as aulas acontecem e também na interlocução com a comunidade de pescadores.
O curso tem duração de uma semana e ensina técnicas de processamento para produção de embutidos, como hambúrgueres e salsichas, para aumentar o aproveitamento de peixes que não tem tanta procura e melhorar a renda dos trabalhadores artesanais.
Binho Guimarães, secretário da Regional Oceânica, destaca que essa é uma forma de valorizar e potencializar a cultura da pesca.
“Esse projeto é importante para valorização da cultura pesqueira, que é uma tradição e uma importante potencialidade da Região Oceânica, sobretudo das comunidades tradicionais de Itaipu e de Piratininga. Então é um projeto que conta com o nosso apoio e vamos promover ações para trazer o benefício com o pescado, resultando assim em um maior valor agregado. Essa atividade também vai gerar retorno financeiro para as famílias dos pescadores tradicionais e a gente já está pensando em expandir esse projeto junto às associações, por exemplo, em Piratininga”, afirmou Binho.
O curso tem duração de uma semana, com 20 horas, e se destina a comunidade pesqueira artesanal de Itaipu. Os pescadores aprenderam a tecnologia para processados de pescado, como obter produtos a partir do filé de peixe, principalmente de tipos que não tem tanto valor comercial, porém tem um alto valor de processamento, como o peixe-espada. Com as técnicas será possível a fabricação de hambúrguer, quibe, mortadela, presunto, salsicha e linguiça.
A coordenadora executiva do Projeto Maré a Leste, executado pela Confrem Brasil (Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas e Costeiros), Eliana Leite, conta que o projeto é oriundo de um termo de ajustamento de conduta entre o Mistério Público Federal e a empresa PetroRio. A comunidade de Itaipu é a sexta do Estado do Rio de Janeiro a se beneficiar dessa atividade.
“Esse projeto visa capacitar os pescadores para melhoria da renda e da qualidade de vida dessas comunidades. Esse é um curso de tecnologia do pescado. As pessoas que fizeram o curso são familiares ou pescadores artesanais da praia de Itaipu. A ideia é capacitar o maior número de pessoas possível. É uma emoção ver que um peixe que não tem um valor comercial tão grande possa ser transformado em um produto já mais elaborado, então pode ser um aliado à renda e isso é muito estimulante, para nós que estamos à frente e também para os alunos, que estão bastante animados”, disse Leite.
Pescador de Itaipu, João Márcio, mais conhecido como gaúcho, foi um dos alunos do curso.
“Nós estamos aprendendo a beneficiar o nosso pescado, porque peixe é muito fácil, você encontra em qualquer lugar, e mudando a forma como você prepara e vai vender dá para agregar valor. Estou achando maravilhosa a ideia. A gente aprende a não desperdiçar certos tipos de peixe e muda de área. Não é simplesmente um pescador que pesca e vai embora, agora a gente também vende nosso produto”, falou o pescador.
Multiplicadores – Os participantes do curso serão uma espécie de multiplicadores da técnica. A sala, utilizada para as aulas, também será disponibilizada para que os pescadores façam o processamento dos alimentos com os equipamentos que darão suporte para o empacotamento a vácuo dos produtos. Além disso, com as apostilas, é possível repassar a técnica aprendida para os familiares e outros pescadores da comunidade. O objetivo é que os pescadores possam vender seus produtos em feiras e espaços de economia solidária.
Binho Guimarães, secretário da Regional Oceânica, destaca que essa é uma forma de valorizar e potencializar a cultura da pesca.
“Esse projeto é importante para valorização da cultura pesqueira, que é uma tradição e uma importante potencialidade da Região Oceânica, sobretudo das comunidades tradicionais de Itaipu e de Piratininga. Então é um projeto que conta com o nosso apoio e vamos promover ações para trazer o benefício com o pescado, resultando assim em um maior valor agregado. Essa atividade também vai gerar retorno financeiro para as famílias dos pescadores tradicionais e a gente já está pensando em expandir esse projeto junto às associações, por exemplo, em Piratininga”, afirmou Binho.
O curso tem duração de uma semana, com 20 horas, e se destina a comunidade pesqueira artesanal de Itaipu. Os pescadores aprenderam a tecnologia para processados de pescado, como obter produtos a partir do filé de peixe, principalmente de tipos que não tem tanto valor comercial, porém tem um alto valor de processamento, como o peixe-espada. Com as técnicas será possível a fabricação de hambúrguer, quibe, mortadela, presunto, salsicha e linguiça.
A coordenadora executiva do Projeto Maré a Leste, executado pela Confrem Brasil (Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas e Costeiros), Eliana Leite, conta que o projeto é oriundo de um termo de ajustamento de conduta entre o Mistério Público Federal e a empresa PetroRio. A comunidade de Itaipu é a sexta do Estado do Rio de Janeiro a se beneficiar dessa atividade.
“Esse projeto visa capacitar os pescadores para melhoria da renda e da qualidade de vida dessas comunidades. Esse é um curso de tecnologia do pescado. As pessoas que fizeram o curso são familiares ou pescadores artesanais da praia de Itaipu. A ideia é capacitar o maior número de pessoas possível. É uma emoção ver que um peixe que não tem um valor comercial tão grande possa ser transformado em um produto já mais elaborado, então pode ser um aliado à renda e isso é muito estimulante, para nós que estamos à frente e também para os alunos, que estão bastante animados”, disse Leite.
Pescador de Itaipu, João Márcio, mais conhecido como gaúcho, foi um dos alunos do curso.
“Nós estamos aprendendo a beneficiar o nosso pescado, porque peixe é muito fácil, você encontra em qualquer lugar, e mudando a forma como você prepara e vai vender dá para agregar valor. Estou achando maravilhosa a ideia. A gente aprende a não desperdiçar certos tipos de peixe e muda de área. Não é simplesmente um pescador que pesca e vai embora, agora a gente também vende nosso produto”, falou o pescador.
Multiplicadores – Os participantes do curso serão uma espécie de multiplicadores da técnica. A sala, utilizada para as aulas, também será disponibilizada para que os pescadores façam o processamento dos alimentos com os equipamentos que darão suporte para o empacotamento a vácuo dos produtos. Além disso, com as apostilas, é possível repassar a técnica aprendida para os familiares e outros pescadores da comunidade. O objetivo é que os pescadores possam vender seus produtos em feiras e espaços de economia solidária.
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