Publicado 10/01/2023 16:05
A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade da cidade de Niterói informou que vai ouvir o Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) na formulação do estudo de equilíbrio econômico-financeiro e da sustentabilidade dos contratos de concessão do serviço público do transporte coletivo por ônibus na cidade.
Segundo a pasta, em breve será feita reunião com a entidade para explicar o contrato com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "O estudo será feito de forma independente e tem como objetivo fazer o levantamento das disparidades que foram geradas no contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo municipal nos últimos cinco anos", afirmou a Secretaria de Urbanismo no texto.
De acordo com a Prefeitura, esse estudo leva em consideração os investimentos realizados nos últimos cinco anos no sistema de transporte, realizados pelos concessionários. "O mesmo também observa os investimentos feitos pelo poder público, como repasse do auxílio emergencial de idosos, realizado no ano passado, e também analisa as questões relativas aos impactos da pandemia que atingiu de forma significativa a demanda do transporte por dois anos, com o congelamento da tarifa", ressaltou o poder público na nota.
De acordo com a Prefeitura, esse estudo leva em consideração os investimentos realizados nos últimos cinco anos no sistema de transporte, realizados pelos concessionários. "O mesmo também observa os investimentos feitos pelo poder público, como repasse do auxílio emergencial de idosos, realizado no ano passado, e também analisa as questões relativas aos impactos da pandemia que atingiu de forma significativa a demanda do transporte por dois anos, com o congelamento da tarifa", ressaltou o poder público na nota.
O Sintronac disse que os trabalhadores querem que o estudo inclua os reajustes anuais dos rodoviários, cuja data-base é 1º de novembro, e evite as perdas salariais da categoria, que foram de 4,52%, em 2020, e 4,06%, em 2021, no auge da crise da pandemia do coronavírus.
“Os rodoviários, que já tiveram perdas salariais consideráveis ao longo da pandemia, definiram que as negociações salariais com os patrões terão por base o IPCA acumulado nos últimos 12 meses antes da data-base, recompondo assim as perdas dos trabalhadores, mais um percentual de aumento real”, explica o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
Um ofício do sindicato foi enviado na última segunda-feira (9/1) à Prefeitura depois da publicação, no Diário Oficial do município de sexta-feira (7/1), da contratação, pela municipalidade, da UFRJ para a realização do estudo sobre o equilíbrio econômico do transporte por ônibus em Niterói. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade informou que essa reivindicação já havia sido encaminhada e que será atendida.
“Os rodoviários, que já tiveram perdas salariais consideráveis ao longo da pandemia, definiram que as negociações salariais com os patrões terão por base o IPCA acumulado nos últimos 12 meses antes da data-base, recompondo assim as perdas dos trabalhadores, mais um percentual de aumento real”, explica o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
Um ofício do sindicato foi enviado na última segunda-feira (9/1) à Prefeitura depois da publicação, no Diário Oficial do município de sexta-feira (7/1), da contratação, pela municipalidade, da UFRJ para a realização do estudo sobre o equilíbrio econômico do transporte por ônibus em Niterói. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade informou que essa reivindicação já havia sido encaminhada e que será atendida.
"Há pelo menos três anos, o Sintronac defende que o sistema de financiamento do setor deixe de ser apenas pelo pagamento de passagens pelos usuários, modelo que já se mostrou ineficaz e que tem provocado prejuízos tanto para os trabalhadores, quanto para a população", disse a entidade em um comunicado.
Um levantamento, feito pelo sindicato e encaminhado a diversas instâncias do poder público ano passado, mostra como alguns dos principais centros urbanos do mundo e do país adotaram novos modelos de transporte público. Todos instituíram subsídios para o setor, de forma integral ou parcial, para garantir a eficiência do transporte e a qualidade do serviço prestado.
“Ancorar todo o sistema operacional dos ônibus nas passagens apenas penaliza os próprios usuários, que pagam muito caro e não têm um serviço de qualidade, e os trabalhadores, que estão vendo seu poder aquisitivo despencar a cada ano. O atual sistema faliu e é preciso criar um novo, contemplando tanto a população, quanto os rodoviários”, avalia Rubens Oliveira.
Um levantamento, feito pelo sindicato e encaminhado a diversas instâncias do poder público ano passado, mostra como alguns dos principais centros urbanos do mundo e do país adotaram novos modelos de transporte público. Todos instituíram subsídios para o setor, de forma integral ou parcial, para garantir a eficiência do transporte e a qualidade do serviço prestado.
“Ancorar todo o sistema operacional dos ônibus nas passagens apenas penaliza os próprios usuários, que pagam muito caro e não têm um serviço de qualidade, e os trabalhadores, que estão vendo seu poder aquisitivo despencar a cada ano. O atual sistema faliu e é preciso criar um novo, contemplando tanto a população, quanto os rodoviários”, avalia Rubens Oliveira.
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