Publicado 20/04/2023 08:15
Para promover o conhecimento científico e intercâmbio de ideias e com o objetivo de estimular a conservação e o manejo sustentável do ecossistema de manguezais, que está sob constante ameaça humana, a ONG Guardiões do Mar (por meio do Projeto Do Mangue ao Mar, em convênio com a Transpetro e apoio da Prefeitura de Niterói) vai realizar o primeiro Congresso Nacional de Manguezais (ConMangue).
O evento reunirá cientistas, educadores, comunidades tradicionais, atores governamentais e sociedade civil, de 17 a 20 de julho, na Sala Nelson Pereira dos Santos, em São Domingos, na Zona Sul de Niterói. As atividades celebrarão o Dia Mundial de Proteção aos Manguezais e 25 anos da ONG Guardiões do Mar. As inscrições são gratuitas.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, está confirmado como palestrante do evento e fala sobre a importância do debate.
“Realizar o Congresso Nacional de Manguezais em Niterói é uma iniciativa que tem tudo a ver com nossas políticas públicas que ajudam a preservar nosso meio ambiente e nosso ecossistema. Vamos incluir a sociedade no debate em torno desses ambientes que estão em constante modificação e integram importantes berçários de nossa fauna”, ressalta Axel.
O Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, celebrado no dia 26 de julho, é a principal data para impulsionar a sensibilização e encorajar ações em todo o planeta em prol da proteção ambiental desse ecossistema. O Brasil abriga uma das maiores extensões de manguezais do mundo, que foram relegados historicamente. Estima-se que 25% das áreas originais de manguezal no país já tenham sido suprimidas desde o início do século 20, segundo o Atlas dos Manguezais do Brasil, publicado em 2018 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente. As florestas de mangue estão desaparecendo de três a cinco vezes mais rapidamente do que as perdas globais de florestas.
“Os manguezais podem desagradar os olhares à primeira vista, mas merecem toda atenção e cuidado. Isso porque, com a proteção dos mangues, garantimos a conservação da sociobiodiversidade, ou seja, para a fauna, flora e pessoas que vivem nele e dele, além de fomentar o desenvolvimento socioeconômico”, explica Pedro Belga, coordenador do Projeto Do Mangue ao Mar, que atua na conservação de manguezais nas Baías de Guanabara e Sepetiba.
Com palestras, painéis, debates e apresentações culturais, o Congresso Nacional de Manguezais será um espaço de aprendizado e trocas para se manter atualizado sobre as pesquisas, políticas e melhores práticas relacionadas aos manguezais. Entre os objetivos do Congresso Nacional de Manguezais está a discussão da situação dos manguezais fluminenses e de toda a costa brasileira.
O evento pretende estimular o desenvolvimento de ações em rede (pesquisa e educação ambiental) e os resultados previstos, junto a outras ações do Projeto Do Mangue ao Mar, serão a base para um documentário intitulado Mangues Urbanos, dirigido pelo biólogo marinho e cinegrafista Ricardo Gomes - filmado nos moldes do premiadíssimo Baía Urbana, do mesmo diretor.
Em parceria com a Rede Nacional de Manguezais (Renamam), palestrantes nacionalmente reconhecidos de ao menos nove estados já estão confirmados na programação. Além do prefeito, também palestrarão o cantor e ativista ambiental Lenine; Alexander Turra, da Unesco; Alaildo Malafaia, da Cooperativa Manguezal Fluminense; o coordenador Nacional da Confrem, Flávio Lontro; Paulina Chamorro, da Liga das Mulheres pelos Oceanos; e Tatiana Alves, da APA de Guapimirim.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, está confirmado como palestrante do evento e fala sobre a importância do debate.
“Realizar o Congresso Nacional de Manguezais em Niterói é uma iniciativa que tem tudo a ver com nossas políticas públicas que ajudam a preservar nosso meio ambiente e nosso ecossistema. Vamos incluir a sociedade no debate em torno desses ambientes que estão em constante modificação e integram importantes berçários de nossa fauna”, ressalta Axel.
O Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, celebrado no dia 26 de julho, é a principal data para impulsionar a sensibilização e encorajar ações em todo o planeta em prol da proteção ambiental desse ecossistema. O Brasil abriga uma das maiores extensões de manguezais do mundo, que foram relegados historicamente. Estima-se que 25% das áreas originais de manguezal no país já tenham sido suprimidas desde o início do século 20, segundo o Atlas dos Manguezais do Brasil, publicado em 2018 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente. As florestas de mangue estão desaparecendo de três a cinco vezes mais rapidamente do que as perdas globais de florestas.
“Os manguezais podem desagradar os olhares à primeira vista, mas merecem toda atenção e cuidado. Isso porque, com a proteção dos mangues, garantimos a conservação da sociobiodiversidade, ou seja, para a fauna, flora e pessoas que vivem nele e dele, além de fomentar o desenvolvimento socioeconômico”, explica Pedro Belga, coordenador do Projeto Do Mangue ao Mar, que atua na conservação de manguezais nas Baías de Guanabara e Sepetiba.
Com palestras, painéis, debates e apresentações culturais, o Congresso Nacional de Manguezais será um espaço de aprendizado e trocas para se manter atualizado sobre as pesquisas, políticas e melhores práticas relacionadas aos manguezais. Entre os objetivos do Congresso Nacional de Manguezais está a discussão da situação dos manguezais fluminenses e de toda a costa brasileira.
O evento pretende estimular o desenvolvimento de ações em rede (pesquisa e educação ambiental) e os resultados previstos, junto a outras ações do Projeto Do Mangue ao Mar, serão a base para um documentário intitulado Mangues Urbanos, dirigido pelo biólogo marinho e cinegrafista Ricardo Gomes - filmado nos moldes do premiadíssimo Baía Urbana, do mesmo diretor.
Em parceria com a Rede Nacional de Manguezais (Renamam), palestrantes nacionalmente reconhecidos de ao menos nove estados já estão confirmados na programação. Além do prefeito, também palestrarão o cantor e ativista ambiental Lenine; Alexander Turra, da Unesco; Alaildo Malafaia, da Cooperativa Manguezal Fluminense; o coordenador Nacional da Confrem, Flávio Lontro; Paulina Chamorro, da Liga das Mulheres pelos Oceanos; e Tatiana Alves, da APA de Guapimirim.
Outros palestrantes que farão parte do evento serão do Ecomuseu Natural do Mangue, Fundação O Boticário, Luthando pela Vida, Mangues da Amazônia, Oceanpact, Quilombo do Feital, e Rede Nós na Guanabara, além dos pesquisadores Clemente Coelho Júnior, Edgar Fernandez, Elizabete Barbarino, Erminda da Conceição Guerreiro Couto, Gregório da Cruz Araujo Maciel, Jacqueline de Castro Vieira, José Lailson, Luiz Eduardo Gomes, Maira Borgonha, Marília Cunha Lignon, Mário Soares, Rafaela Camargo, Yara Schaeffer-Novelli, entre outros.
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