Jornada sobre Pluralismo Religioso: combate à intolerânciaDivulgação/Ascom
Publicado 27/08/2023 10:54
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Niterói – Aconteceu, na última quarta-feira (23), na sede da Fundação Municipal de Educação (FME) a III Jornada de Pluralismo Religioso e Educação – reunindo profissionais da rede municipal de ensino para debater a Lei 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos ensinos fundamental e médio.
A ideia do encontro é fortalecer os sentidos pedagógicos e curriculares na construção de uma Educação Antirracista, e compartilhar projetos desenvolvidos nas escolas municipais que visam combater a intolerância religiosa e reafirmar a o ambiente escolar como um lugar de todos.
A programação contou com a oficina "A experiência do Encontro", realizada pelo Ginga, um grupo de pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordenado pela professora Ana Paula Miranda. Em seguida foi realizada uma palestra, no Solar do Jambeiro, que reuniu os professores Luiz Rufino e Rafael Hadock Lobo em torno do tema "Pluralismo Religioso e Filosofia Popular". Um dos participantes do debate, o subsecretário de Políticas Educacionais Transversais, Thiago Risso, afirmou que a parceria com a UFF tem sido fundamental para a educação de Niterói.
"A vida é consenso e ele só é produzido a partir do exercício da conversa. É preciso um diálogo horizontal que traga todas as diferenças e gente dos mais variados perfis: evangélicos, católicos, candomblecistas, ateus e de outras religiões. O que o Ginga faz é trabalhar com os conflitos, e a falta de conversa piora esses conflitos", afirmou a professora Ana Paula Miranda, do grupo Ginga. "Trazer a Educação para o centro do debate implica uma reflexão da nossa história, da nossa sociedade. Precisamos de uma experiência de laços afetivos de amorosidade e de engajamento na luta por uma transformação social", ressaltou o professor Rufino.
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