Plano de Ação Climática: oficina na Prefeitura debateu o temaLuciana Carneiro/Ascom
Publicado 26/09/2023 06:26
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Niterói – Realizada na última segunda-feira (25) pela Prefeitura, e com a participação das Secretarias Municipais do Clima (Seclima), Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS) e Defesa Civil e Geotecnia (SMDCG), a oficina de debate sobre a criação e o desenvolvimento do Plano de Ação Climática de Niterói mostrou que vai tratar, de forma intersetorial, da adaptação, mitigação e resiliência da cidade.
“A gente tomou a decisão de trabalhar a resiliência de Niterói e criamos a primeira Secretaria do Clima do país. A cidade se mostra responsável pela questão climática. A gente precisa construir, de fato, esse processo e transportar a experiência de Niterói para outras cidades para que a gente vá gerando um processo com uma escala que ajude a reverter as mudanças climáticas. Esse plano é muito importante e já temos boa parte do escopo com ações que já estão em andamento”, destacou o Prefeito Axel Grael.
Segundo informações do secretário municipal do Clima, Luciano Paez, lidar com as questões climáticas vem sendo prioridade nos últimos 10 anos, mesmo antes da criação da Seclima. "O governo trabalha de uma forma muito integrada nessa temática. Vamos desenvolver um plano importante de forma colaborativa e participativa. Essa oficina de trabalho vai mostrar ao consórcio um lado mais singular do nosso território. A participação com o instrumento de governança que temos vai ser fundamental para legitimar esse plano", disse ele.
A oficina contou também com a participação do consórcio formado pela ICLEI América do Sul e WayCarbon, vencedores do projeto. Melina Amoni, representante do consórcio, explicou a importância de conhecer as particularidades da cidade na construção do plano. “É muito importante, de fato, a gente conhecer e estar próximo porque esse é um trabalho que é feito de forma integrada. O plano precisa da contribuição e da participação de todas as secretarias. A questão do desafio da mudança do clima é muito mais social do que, de fato, ambiental. Então, ter essa relação e essa contribuição da sociedade civil, da academia, do setor privado também vai ser fundamental. Esse é um trabalho que vai ser construído de maneira conjunta”, reforçou ela.
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