Abertura da exposição "A onda indomável": fotografias das ondas de Nazaré no MACDivulgação/Ascom
Publicado 02/10/2023 16:21
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Niterói – O Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói inaugurou no último sábado (30) a exposição "A onda indomável", do artista português Ricardo Bravo, inspirada pelo mar de Nazaré. A arte e a natureza fazem parte da conexão da cidade-irmã portuguesa Nazaré com brasileira Niterói. São 20 fotografias em preto e branco, com diferentes projeções de som e luz, que propiciam uma experiência sensorial ao público. A mostra fica em cartaz até dia 15 deste mês.

A espera é por avanços na parceria entre as duas cidades na cultura, no esporte e na economia da pesca.
"Quando estivemos em Nazaré pela primeira vez para conversar com o prefeito Walter Chicharro, ele nos falou: 'Está vendo esses loucos que enfrentam as ondas gigantes daqui? Muitos são de Niterói '. Então, essa relação entre as pessoas das duas cidades já existia. Estamos buscando aumentar cada vez mais as parcerias. E não só no esporte, não só no surfe, não só na cultura, mas também com investimentos na área da pesca, da atividade da econômica. Temos a perspectiva de ter investimentos de empresários de lá aqui na nossa cidade. Essa exposição hoje é simbólica de muitas coisas boas que virão", adiantou o prefeito Axel Grael.

O prefeito da cidade portuguesa já se sente praticamente um cidadão local quando vem a Niterói.

"Nazaré hoje é uma das marcas mais importantes de Portugal por conta das ondas grandes. Gostamos de ser chamados de Vila e queremos continuar sendo chamados assim. Mas as ondas têm atraído a atenção das pessoas de fora e nos permitindo a alegria de estreitar relações com Niterói. Desde fevereiro, quando vim pela primeira vez aqui, já me senti bem recebido. Depois, vim mais duas vezes e agora já sou o guia das pessoas que trago comigo", brincou o prefeito de Nazaré, Walter Chicharro.

Expondo pela primeira vez fora de Portugal, o fotógrafo Ricardo Bravo se declara um admirador de Oscar Niemeyer e revela sentir-se realizado por ver o seu trabalho apresentado num museu projetado pelo arquiteto.

"Quando cheguei há três dias, vim ver a montagem da exposição e fiquei realmente sem palavras, porque para mim é um privilégio expor num edifício tão emblemático de um arquiteto que eu admiro tanto. O edifício tem uma dimensão muito marcante. Eu gosto muito de ver o meu trabalho aqui. As pessoas verão fotografias que demoraram muito tempo para serem feitas. São tantos anos a fotografar até chegar aqui e as fotografias ficarem neste local. Quase só acreditei quando vi. Mesmo assim, parece que não dá para acreditar. É uma sensação muito boa", encerrou Ricardo Bravo.

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