Publicado 04/10/2023 15:04
Niterói – A segunda temporada de captura intencional de tartarugas marinhas na Praia de Itaipu chegou. O Projeto Aruanã inicia, no próximo dia 9 de outubro, as ações com o apoio dos pescadores da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex-Mar Itaipu)
Utilizando uma rede especialmente confeccionada para esta finalidade, a captura dos animais promove o monitoramento, com a marcação, medição, pesagem e imagens para fotoidentificação, assim como avaliar a condição de saúde e a coleta de tecido para pesquisas científicas.
O monitoramento é uma importante contribuição científica para a preservação das tartarugas marinhas. O trabalho é feito em conjunto com os pescadores locais e voluntários sob a coordenação dos pesquisadores do Projeto Aruanã – que conta com a parceria da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Em maio deste ano, foi realizada a primeira temporada, tendo sido capturadas 31 tartarugas marinhas da espécie Chelonia mydas, popular na região, e conhecida como tartaruga-verde. Os resultados preliminares indicaram que 13 animais eram indivíduos novos e foram marcados pela primeira vez com anilhas. Dentre os outros, 13 já haviam sido capturados em temporadas anteriores e 5 apresentavam sinais de perda de anilhas. No caso destes últimos, as suas imagens foram comparadas às do banco de fotos do Projeto Aruanã para esclarecer se as 5 tartarugas já haviam sido marcadas em temporadas anteriores.
Utilizando uma rede especialmente confeccionada para esta finalidade, a captura dos animais promove o monitoramento, com a marcação, medição, pesagem e imagens para fotoidentificação, assim como avaliar a condição de saúde e a coleta de tecido para pesquisas científicas.
O monitoramento é uma importante contribuição científica para a preservação das tartarugas marinhas. O trabalho é feito em conjunto com os pescadores locais e voluntários sob a coordenação dos pesquisadores do Projeto Aruanã – que conta com a parceria da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Em maio deste ano, foi realizada a primeira temporada, tendo sido capturadas 31 tartarugas marinhas da espécie Chelonia mydas, popular na região, e conhecida como tartaruga-verde. Os resultados preliminares indicaram que 13 animais eram indivíduos novos e foram marcados pela primeira vez com anilhas. Dentre os outros, 13 já haviam sido capturados em temporadas anteriores e 5 apresentavam sinais de perda de anilhas. No caso destes últimos, as suas imagens foram comparadas às do banco de fotos do Projeto Aruanã para esclarecer se as 5 tartarugas já haviam sido marcadas em temporadas anteriores.
O manejo das tartarugas marinhas é feito com o máximo de cuidado. Em cada dia de captura, a equipe monta um cercado em uma área da faixa de areia da praia de Itaipu para onde são levadas as tartarugas capturadas para os procedimentos de medição, pesagem e marcação.Após esta etapa, os animais são levados novamente para o mar a fim de que voltem para seus habitats.
O acompanhamento surgiu em 2010 por meio de um grupo de estudantes e com atuação restrita à Praia de Itaipu. Em janeiro de 2012, o projeto foi ampliado e batizado de Aruanã, pois a tartaruga-verde também é conhecida como tartaruga-aruanã. O nome Aruanã, que tem origem indígena, marca ainda as simbologias da diversidade cultural brasileira. Aruanã também é uma espécie de peixe de água doce que é encontrado nas bacias hidrográficas Amazônica e Araguaia-Tocantins, assim como uma dança sagrada do povo Karajás e uma cidade situada às margens do rio Araguaia.
O Projeto Aruanã é um projeto dedicado à conservação das tartarugas marinhas da Baía de
Guanabara e regiões costeiras adjacentes. Por meio da realização de pesquisas científicas e ações de sensibilização social, promove a participação da sociedade civil na proteção dos ambientes marinhos costeiros. Desde sua origem, busca atuar de forma colaborativa, em parceria com pescadores e diversas instituições para a promoção de ações decisivas no fomento de políticas públicas.
O acompanhamento surgiu em 2010 por meio de um grupo de estudantes e com atuação restrita à Praia de Itaipu. Em janeiro de 2012, o projeto foi ampliado e batizado de Aruanã, pois a tartaruga-verde também é conhecida como tartaruga-aruanã. O nome Aruanã, que tem origem indígena, marca ainda as simbologias da diversidade cultural brasileira. Aruanã também é uma espécie de peixe de água doce que é encontrado nas bacias hidrográficas Amazônica e Araguaia-Tocantins, assim como uma dança sagrada do povo Karajás e uma cidade situada às margens do rio Araguaia.
O Projeto Aruanã é um projeto dedicado à conservação das tartarugas marinhas da Baía de
Guanabara e regiões costeiras adjacentes. Por meio da realização de pesquisas científicas e ações de sensibilização social, promove a participação da sociedade civil na proteção dos ambientes marinhos costeiros. Desde sua origem, busca atuar de forma colaborativa, em parceria com pescadores e diversas instituições para a promoção de ações decisivas no fomento de políticas públicas.
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