Publicado 11/10/2023 12:37
Niterói - Liah Vitória de Oliveira Telles, com apenas 6 meses de vida, já é um exemplo de luta pela vida. Nasceu em abril na maternidade do Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), com apenas 28 semanas e 995 gramas. Com graves problemas respiratórios, a prematura passou quase quatro meses internada, boa parte deste tempo na UTI neonatal da unidade, tendo um atendimento especializado de fisioterapia que se transformou em estudo de caso. Os detalhes do bem-sucedido tratamento foram apresentados na ultima terça-feira (10) na 1ª Jornada de Fisioterapia do HEAL, realizada em homenagem ao Dia do Fisioterapeuta, comemorado dia 13 de outubro.
A bebê foi diagnosticada inicialmente com eventração diafragmática, uma má-formação congênita que ocorre quando a musculatura do diafragma está defeituosa, permitindo que os órgãos do abdômen se desloquem para a cavidade torácica.
Considerado um caso grave, a recém-nascida precisava ser operada, mas teria que atingir o peso mínimo de 1,5 kg para fazer a cirurgia. Iniciou-se, então, uma corrida contra o tempo e um protocolo de manobras respiratórias fundamentais para manter a vida da menina.
No dia 26 de maio, Liah foi operada no Hospital Estadual da Criança e, durante a cirurgia, os médicos fecharam o diagnóstico como sendo uma hérnia diafragmática. Em 29 de maio a bebê voltou para a UTI neonatal do HEAL, de onde só teve alta no dia 1º de agosto.
“O caso dessa recém-nascida foi muito bem-sucedido graças à cirurgia emergencial e à atuação da fisioterapia na UTI neonatal, que foi fundamental para que hoje a Liah Vitória esteja curada. Ela é o nosso pequeno milagre, já que nasceu muito prematura e com graves problemas de saúde”, explica Cliver Félix Souza, fisioterapeuta da UTI neonatal.
Outro caso clínico apresentado na jornada foi o da reversão, como resultado do tratamento fisioterápico combinado com medicamentos, de um quadro de Síndrome de Guillain Barré (doença neurológica autoimune rara e grave que afeta os nervos periféricos do corpo e provoca fraqueza, formigamento nos pés e nas pernas e pode levar à paralisia) adquirida por uma puérpera depois que teve Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) após o parto.
Além dos casos clínicos, os fisioterapeutas que trabalham no HEAL e em outras unidades de saúde, além de médicos e enfermeiros, também assistiram apresentações sobre treinamento muscular respiratório, prevenção de lesões de septo e face em neonatos, segurança do paciente, ultrassonografia fisioterapêutica no âmbito hospitalar, entre outros temas.
A responsável técnica da Fisioterapia do HEAL, Janaína Lo Bianco, destacou a importância do evento para a promoção da educação continuada, atualização e troca de conhecimentos do corpo de fisioterapeutas da unidade. “Esse evento é apenas o primeiro de muitos que pretendemos fazer. A educação continuada é relevante para que tenhamos cada vez mais casos clínicos de sucesso e para que os novos fisioterapeutas tenham a oportunidade de obter conhecimentos importantes para o desenvolvimento profissional”, afirma Janaína.
A bebê foi diagnosticada inicialmente com eventração diafragmática, uma má-formação congênita que ocorre quando a musculatura do diafragma está defeituosa, permitindo que os órgãos do abdômen se desloquem para a cavidade torácica.
Considerado um caso grave, a recém-nascida precisava ser operada, mas teria que atingir o peso mínimo de 1,5 kg para fazer a cirurgia. Iniciou-se, então, uma corrida contra o tempo e um protocolo de manobras respiratórias fundamentais para manter a vida da menina.
No dia 26 de maio, Liah foi operada no Hospital Estadual da Criança e, durante a cirurgia, os médicos fecharam o diagnóstico como sendo uma hérnia diafragmática. Em 29 de maio a bebê voltou para a UTI neonatal do HEAL, de onde só teve alta no dia 1º de agosto.
“O caso dessa recém-nascida foi muito bem-sucedido graças à cirurgia emergencial e à atuação da fisioterapia na UTI neonatal, que foi fundamental para que hoje a Liah Vitória esteja curada. Ela é o nosso pequeno milagre, já que nasceu muito prematura e com graves problemas de saúde”, explica Cliver Félix Souza, fisioterapeuta da UTI neonatal.
Outro caso clínico apresentado na jornada foi o da reversão, como resultado do tratamento fisioterápico combinado com medicamentos, de um quadro de Síndrome de Guillain Barré (doença neurológica autoimune rara e grave que afeta os nervos periféricos do corpo e provoca fraqueza, formigamento nos pés e nas pernas e pode levar à paralisia) adquirida por uma puérpera depois que teve Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) após o parto.
Além dos casos clínicos, os fisioterapeutas que trabalham no HEAL e em outras unidades de saúde, além de médicos e enfermeiros, também assistiram apresentações sobre treinamento muscular respiratório, prevenção de lesões de septo e face em neonatos, segurança do paciente, ultrassonografia fisioterapêutica no âmbito hospitalar, entre outros temas.
A responsável técnica da Fisioterapia do HEAL, Janaína Lo Bianco, destacou a importância do evento para a promoção da educação continuada, atualização e troca de conhecimentos do corpo de fisioterapeutas da unidade. “Esse evento é apenas o primeiro de muitos que pretendemos fazer. A educação continuada é relevante para que tenhamos cada vez mais casos clínicos de sucesso e para que os novos fisioterapeutas tenham a oportunidade de obter conhecimentos importantes para o desenvolvimento profissional”, afirma Janaína.
A 1ª Jornada de Fisioterapia foi aberta pelo diretor geral da unidade, o ortopedista Marcus Vinícius Dias. Ele ressaltou a importância dos fisioterapeutas em um hospital que atende politraumatizados. “Como ortopedista convivo de perto com a fisioterapia na minha prática clínica e sei do quão importante é a atuação dos profissionais desta relevante área da saúde. Como gestor, sou testemunha do papel fundamental dos fisioterapeutas no bom desfecho para os pacientes, especialmente os internados em CTI e os politraumatizados”, disse.
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