Gisela Peçanha: Academia Fluminense de Letras dará posse à nova imortalDivulgação
Publicado 13/11/2023 19:48 | Atualizado 14/11/2023 12:54
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Niterói – Um novo nome surge entre os imortais da literatura fluminense. Toma posse, em solenidade exclusiva para convidados, no mês de dezembro, na Academia Fluminense de Letras (AFL), a mais nova acadêmica da instituição: a escritora, poetisa, contista, cantora e compositora Gisela Lopes Peçanha – sucedendo a acadêmica Dalka Azevedo, na cadeira número um da Classe de Belas Artes, patronímica de Acácia Brazil de Mello. A saudação à mais nova imortal de Niterói será feita pela acadêmica Magda Belloti.
Com referências artísticas na família – o avô foi o célebre escultor Honório Peçanha, e o irmão é o professor-regente Luiz Carlos Franco Peçanha – Gisela é formada na escola musical do Coral do Centro Educacional de Niterói (CEN) e, desde cedo, canta e compõe, tendo gravado um álbum de MPB em 2004, ‘Manta Branca' (Niterói Discos). Graduada pela faculdade de canto da UFRJ e formada em musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Música, Gisela iniciou seus estudos e prática musical aos 9 anos de idade, no coral do CEN, onde permaneceu quase dez anos, participando de diversos concertos e festivais de música. Aos 16 anos iniciou os estudos de canto lírico com a professora Judith Imbassay, com quem aprendeu, especialmente, sobre o repertório camerístico de canto e Música Brasileira. Mais adiante estudou ópera com a professora Graziella de Salermo, no Consevatório Brasileiro de Música e com Terezinha Schiavo, na UFRJ.
A Academia Fluminense de Letras (AFL) – que existe desde 1917 a serviço da Cultura, da Memória e da História – dará a posse à Gisela por seus feitos na literatura, e também por sua estreita relação com as artes. Em seu histórico, Gisela Peçanha ainda se qualificou em primeiro lugar no Concurso de Contos Prêmio José Cândido de Carvalho, no Prêmio Rubem Alves, no 11º Concurso de Contos da Universidade Metodista de Piracicaba, no Concurso Internacional de Poesia Casa de Espanha. Recebeu o Pêmio VIP de Literatura duas vezes. Foi semifinalista do Prêmio Uirapuru de Literatura e finalista no Concurso Escritos da Quarentena, do Centro Cultural do Instituto de Estudos da Linguagem. Também recebeu menção honrosa no Prêmio Escriba de Contos e no Concurso Habeas Liber, da UnB.
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