Publicado 22/05/2024 08:52
Niterói - O espetáculo ‘A Vedete do Brasil’, sucesso de público pelo Brasil chega pela primeira vez ao Theatro Municipal de Niterói, nos dias 24, 25 e 26 de maio. O musical inédito resgata o mito de Virginia Lane em espetáculo musical inédito. Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros protagonizam a montagem que celebra o centenário da icônica artista e tem Claudia Netto na direção e Alfredo Del-Penho na direção musical.
A vida de Virginia Lane (1920-2014) foi marcada por uma série de feitos e histórias que até hoje reverberam no imaginário coletivo. Artista pioneira, ela começou a carreira como cantora ainda adolescente nos anos 30, atuou no Cassino da Urca, trabalhou e foi amiga de personalidades como Carmen Miranda, Oscarito, Walter Pinto e Grande Otelo. Teve uma intensa carreira cinematográfica e virou um dos maiores ícones do teatro de revista brasileiro, ao receber o título de ‘A Vedete do Brasil’ pelas mãos de Getúlio Vargas, com quem afirmava ter mantido um relacionamento por mais de dez anos.
É justamente esta alcunha que batiza o espetáculo. ‘A Vedete do Brasil’ é uma comédia musical que pretende mostrar a mulher que estava por trás de tantas plumas, paetês, polêmicas e lantejoulas. O centenário de Virginia Lane, em 2020, foi a grande inspiração para a empreitada, que acabou sendo adiada pela pandemia e agora finalmente chega aos palcos.
Com realização da WB Produções de Wesley Telles e Bruna Dornellas, o projeto foi idealizado pelo jornalista Cacau Hygino, que assina a dramaturgia ao lado de Renata Mizhari. A direção marca a estreia de Claudia Netto na função e a direção musical fica a cargo do premiado Alfredo Del-Penho.
Em cena, Suely Franco interpreta Virginia já em seus últimos anos de vida, enquanto prepara uma ceia de Natal com a filha única, Marta (Flávia Monteiro), e aguarda a chegada de um amigo. Ao longo do dia, ela relembra episódios que marcaram a sua trajetória, em cenas que divide com Bela Quadros, responsável por dar vida à Virginia no auge de sua juventude.
São momentos em que a vedete precisou enfrentar a Igreja para conseguir se casar no Outeiro da Glória após o veto de um padre, ou mesmo memórias divertidas de seus trabalhos na televisão, como apresentadora infantil, ou de suas turnês pelo Brasil e países vizinhos. Os números musicais intercalam e formam um elo entre as lembranças e o presente, na casa em que Virginia viveu até o final da vida em Piraí (RJ).
Aparecem então canções como a famosa ‘Sassaricando’, gravada pela primeira vez por ela, em 1951, ‘Barracão’ (da chanchada ‘É Fogo na Roupa’), ‘Ninguém me Controla’ e muitas marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou, como ‘Marcha da Pipoca’. As atrizes vão cantar acompanhadas por três músicos, que também fazem algumas intervenções em cena.
Nome incontornável da retomada do teatro musical brasileiro, Claudia Netto assina pela primeira vez a direção de um espetáculo, após dirigir alguns shows. Atriz de uma série de montagens bem-sucedidas (‘Company’, ‘Na Bagunça do Teu Coração’, ‘Mamma Mia!’, ‘Judy Garland – O Fim do Arco-Íris’) e com uma sólida carreira, ela procurou justamente focar a encenação em apresentar quem era Virginia Lane, a mulher por trás de tantos brilhos e fantasias: a dona de casa e mãe zelosa, que enfrentou uma série de preconceitos dentro e fora do lar.
O texto, de Renata Mizhari e Cacau Hygino, também idealizador do projeto, teve como inspiração um encontro dele com Alex Palmeira, o amigo pelo qual Virginia espera na noite de Natal. Alex foi seu maquiador, figurinista e anjo da guarda nos últimos anos de vida. Cacau e Alex se encontraram e logo surgiu o desejo de reviver o mito da vedete mais famosa do país. Ela própria cansava de pedir para que Alex e a filha Marta não deixassem de contar a sua história.
O desafio foi assumido pela WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que ressaltam a importância de falar sobre uma mulher como Virginia Lane no mundo de hoje, ao contar toda a sua saga de pioneirismo, empoderamento e luta contra os preconceitos para se tornar uma das artistas mais representativas de toda uma geração.
‘A Vedete do Brasil’ é ainda um resgate e uma grande homenagem a todas as vedetes brasileiras, que, assim como Virginia, conseguiram superar imensas dificuldades, se impor perante o olhar torto dos moralistas e viraram verdadeiras estrelas.
PublicidadeA vida de Virginia Lane (1920-2014) foi marcada por uma série de feitos e histórias que até hoje reverberam no imaginário coletivo. Artista pioneira, ela começou a carreira como cantora ainda adolescente nos anos 30, atuou no Cassino da Urca, trabalhou e foi amiga de personalidades como Carmen Miranda, Oscarito, Walter Pinto e Grande Otelo. Teve uma intensa carreira cinematográfica e virou um dos maiores ícones do teatro de revista brasileiro, ao receber o título de ‘A Vedete do Brasil’ pelas mãos de Getúlio Vargas, com quem afirmava ter mantido um relacionamento por mais de dez anos.
É justamente esta alcunha que batiza o espetáculo. ‘A Vedete do Brasil’ é uma comédia musical que pretende mostrar a mulher que estava por trás de tantas plumas, paetês, polêmicas e lantejoulas. O centenário de Virginia Lane, em 2020, foi a grande inspiração para a empreitada, que acabou sendo adiada pela pandemia e agora finalmente chega aos palcos.
Com realização da WB Produções de Wesley Telles e Bruna Dornellas, o projeto foi idealizado pelo jornalista Cacau Hygino, que assina a dramaturgia ao lado de Renata Mizhari. A direção marca a estreia de Claudia Netto na função e a direção musical fica a cargo do premiado Alfredo Del-Penho.
Em cena, Suely Franco interpreta Virginia já em seus últimos anos de vida, enquanto prepara uma ceia de Natal com a filha única, Marta (Flávia Monteiro), e aguarda a chegada de um amigo. Ao longo do dia, ela relembra episódios que marcaram a sua trajetória, em cenas que divide com Bela Quadros, responsável por dar vida à Virginia no auge de sua juventude.
São momentos em que a vedete precisou enfrentar a Igreja para conseguir se casar no Outeiro da Glória após o veto de um padre, ou mesmo memórias divertidas de seus trabalhos na televisão, como apresentadora infantil, ou de suas turnês pelo Brasil e países vizinhos. Os números musicais intercalam e formam um elo entre as lembranças e o presente, na casa em que Virginia viveu até o final da vida em Piraí (RJ).
Aparecem então canções como a famosa ‘Sassaricando’, gravada pela primeira vez por ela, em 1951, ‘Barracão’ (da chanchada ‘É Fogo na Roupa’), ‘Ninguém me Controla’ e muitas marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou, como ‘Marcha da Pipoca’. As atrizes vão cantar acompanhadas por três músicos, que também fazem algumas intervenções em cena.
Nome incontornável da retomada do teatro musical brasileiro, Claudia Netto assina pela primeira vez a direção de um espetáculo, após dirigir alguns shows. Atriz de uma série de montagens bem-sucedidas (‘Company’, ‘Na Bagunça do Teu Coração’, ‘Mamma Mia!’, ‘Judy Garland – O Fim do Arco-Íris’) e com uma sólida carreira, ela procurou justamente focar a encenação em apresentar quem era Virginia Lane, a mulher por trás de tantos brilhos e fantasias: a dona de casa e mãe zelosa, que enfrentou uma série de preconceitos dentro e fora do lar.
O texto, de Renata Mizhari e Cacau Hygino, também idealizador do projeto, teve como inspiração um encontro dele com Alex Palmeira, o amigo pelo qual Virginia espera na noite de Natal. Alex foi seu maquiador, figurinista e anjo da guarda nos últimos anos de vida. Cacau e Alex se encontraram e logo surgiu o desejo de reviver o mito da vedete mais famosa do país. Ela própria cansava de pedir para que Alex e a filha Marta não deixassem de contar a sua história.
O desafio foi assumido pela WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que ressaltam a importância de falar sobre uma mulher como Virginia Lane no mundo de hoje, ao contar toda a sua saga de pioneirismo, empoderamento e luta contra os preconceitos para se tornar uma das artistas mais representativas de toda uma geração.
‘A Vedete do Brasil’ é ainda um resgate e uma grande homenagem a todas as vedetes brasileiras, que, assim como Virginia, conseguiram superar imensas dificuldades, se impor perante o olhar torto dos moralistas e viraram verdadeiras estrelas.
Confira as canções do musical:
‘Listinha de Natal’ (Índia, Jorge Henrique)
‘Barracão’ (Luiz Antônio, Oldemar Magalhães)
‘Santo Antônio Casamenteiro’ (Antônio Almeida, Alberto Ribeiro)
‘Ninguém me Controla’ (Alcebíades Nogueira, Luiz de França, Nelson Bastos)
‘La Barca’ Roberto Cantoral
‘Mamãe Já Vem Aí’ (Nelson Castro, José Batista)
‘Menino triste’ (Autor desconhecido)
‘A Vedete Do Brasil’ - (Valsa de Luiz Antonio e Virginia Lane)
‘Amendoim Torradinho’ (Luiza Pereira, Freitas Carvalho)
‘É Baba de Quiabo’ (Arsênio de Carvalho, Virgínia Lane)
‘Somebody Loves Me’ (George Gershwin, Ballard MacDonald Buddy DeSylv)
‘Marcha da Pipoca’ (Luiz Bandeira, Arsênio de Carvalho)
‘Sassaricando’ (Luiz Antônio, Jota Júnior, Oldemar Magalhães)
FICHA TECNICA
‘Listinha de Natal’ (Índia, Jorge Henrique)
‘Barracão’ (Luiz Antônio, Oldemar Magalhães)
‘Santo Antônio Casamenteiro’ (Antônio Almeida, Alberto Ribeiro)
‘Ninguém me Controla’ (Alcebíades Nogueira, Luiz de França, Nelson Bastos)
‘La Barca’ Roberto Cantoral
‘Mamãe Já Vem Aí’ (Nelson Castro, José Batista)
‘Menino triste’ (Autor desconhecido)
‘A Vedete Do Brasil’ - (Valsa de Luiz Antonio e Virginia Lane)
‘Amendoim Torradinho’ (Luiza Pereira, Freitas Carvalho)
‘É Baba de Quiabo’ (Arsênio de Carvalho, Virgínia Lane)
‘Somebody Loves Me’ (George Gershwin, Ballard MacDonald Buddy DeSylv)
‘Marcha da Pipoca’ (Luiz Bandeira, Arsênio de Carvalho)
‘Sassaricando’ (Luiz Antônio, Jota Júnior, Oldemar Magalhães)
FICHA TECNICA
A Vedete do Brasil
Ideia original e pesquisa: Cacau Hygino
Texto: Renata Mizrahi e Cacau Hygino
Direção: Claudia Netto
Direção musical: Alfredo Del-Penho
Com Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros
Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Desenho de luz: Adriana Ortiz
Cenografia: Natália Lana
Cenógrafa assistente: Julia Marina
Músicos: Antonio Guerra - Piano e acordeon
Rodrigo Revelles - Flauta, Sax, Tenor e Sax alto
Marcio Romano - Bateria e Percussão
Técnico de Som: Bernardo Aragão
Técnico de Luz: Bernardo Amorim
Camareira: Silvia Oliveira
Direção de Palco: Lucia Martinusso
Contrarregra: Adriana Oliveira
Designer de Som associado e Microfonista: Bernardo Nadal
Intérprete de Libras: Cristiano Souza
Assistente de interpretação: Luz Lucena
Produção Local: Terceiro Sinal Produções Artísticas
Realização: WB Produções
SERVIÇO:
Evento: Peça A Vedete do Brasil, Um Musical Brasileiro
Datas: 24, 25 e 26 de maio de 2024
Horário: Sexta às 20h e sábado e domingo às 18h
Duração: 90 min
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: Plateia e Frisa: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia-entrada) |1º e 2º Balcão: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada) |Galeria: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Local: Theatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35, Centro, Niterói/RJ. CEP: 24020-125
Ideia original e pesquisa: Cacau Hygino
Texto: Renata Mizrahi e Cacau Hygino
Direção: Claudia Netto
Direção musical: Alfredo Del-Penho
Com Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros
Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Desenho de luz: Adriana Ortiz
Cenografia: Natália Lana
Cenógrafa assistente: Julia Marina
Músicos: Antonio Guerra - Piano e acordeon
Rodrigo Revelles - Flauta, Sax, Tenor e Sax alto
Marcio Romano - Bateria e Percussão
Técnico de Som: Bernardo Aragão
Técnico de Luz: Bernardo Amorim
Camareira: Silvia Oliveira
Direção de Palco: Lucia Martinusso
Contrarregra: Adriana Oliveira
Designer de Som associado e Microfonista: Bernardo Nadal
Intérprete de Libras: Cristiano Souza
Assistente de interpretação: Luz Lucena
Produção Local: Terceiro Sinal Produções Artísticas
Realização: WB Produções
SERVIÇO:
Evento: Peça A Vedete do Brasil, Um Musical Brasileiro
Datas: 24, 25 e 26 de maio de 2024
Horário: Sexta às 20h e sábado e domingo às 18h
Duração: 90 min
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: Plateia e Frisa: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia-entrada) |1º e 2º Balcão: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada) |Galeria: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Local: Theatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35, Centro, Niterói/RJ. CEP: 24020-125
Vendas: Presencial: Na bilheteria do Theatro Municipal de Niterói.
Horário de funcionamento: Quando houver espetáculo: de quarta a domingo, das 14h até a hora do início do espetáculo; Quando não houver espetáculo: de quarta a sexta, das 14h às 18h. Finais de semana e feriados em que não houver espetáculo, assim como segundas e terças, não haverá funcionamento da bilheteria.
Online: Através do site Sympla.com.br
Horário de funcionamento: Quando houver espetáculo: de quarta a domingo, das 14h até a hora do início do espetáculo; Quando não houver espetáculo: de quarta a sexta, das 14h às 18h. Finais de semana e feriados em que não houver espetáculo, assim como segundas e terças, não haverá funcionamento da bilheteria.
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