Publicado 24/06/2024 13:40
Niterói - A história da África, dos seus povos e da relação entre os pretos nascidos no Brasil com os ancestrais do continente africano. Esta é a proposta do Afrotelúricos, um grupo de pesquisa musical que busca resgatar a essência da ancestralidade por meio do canto, da tradição oral, da dança e da percussão. O conjunto se apresenta nesta sexta-feira (28) na UMEI Antônio Vieira da Rocha, no Ingá, na Zona Sul de Niterói, a partir das 9h30. O projeto foi contemplado pelo edital Fomentão, da Prefeitura de Niterói por meio da Secretaria Municipal das Culturas.
PublicidadeA iniciativa já fez duas apresentações no dia 7 de junho na Escola Municipal Jacinta Mendela na Vila Ipiranga e na semana passada, na sexta-feira, dia 21 de junho, na Escola Municipal João Brasil, no Morro do Castro, na Zona Norte de Niterói. Foram duas apresentações no mesmo dia com 150 crianças assistindo cada contação, totalizando 300 alunos participantes. O circuito prevê 12 apresentações ao todo. Além de escolas, o Afrotelúricos também vai fazer contação de histórias em bibliotecas do município. Até o momento, quatro já foram feitas. Além das duas contações na escola João Brasil, outras duas apresentações aconteceram na escola Jacinta Mandela, na Vila Ipiranga, no Fonseca, na Zona Norte niteroiense. Através de novos arranjos baseados em uma extensa pesquisa de obras musicais que fizeram parte da memória popular, o grupo leva ao palco um repertório alinhado às mais puras manifestações negras do país.
Cantora, contadora de histórias e dançarina de ritmos da cultura popular, Ana Rosa criou o projeto em 2016 e explica que o nome significa a necessidade de valorizar os ensinamentos que os ancestrais passaram a inúmeras gerações. Além disso, ela cita as referências culturais que teve na criação do Afrotelúricos. “Afro é tudo que nasce do ventre e da herança de África; Telúrico é o que vem da terra, somos filhos da terra. Por isso a necessidade de valorizar os saberes e conquistas dos nossos antepassados. Temos um repertório vasto que passeia pela cultura popular brasileira. Nossas grandes referências são Clementina de Jesus, Djalma Correa, Tia Doca e Geraldo Filme através do LP gravado na década de 80 intitulado ‘‘Canto dos Escravos’.. Nossas pesquisas nascem do universo lírico dos Vissungos, antigos mineradores africanos da região de Minas Gerais e se estende por toda cultura popular afrobrasileira”, comentou.
SERVIÇO
Evento: Apresentação “Cantos e Contos de Vissundo” do Grupo Afrotelúricos
Data: 28 de junho de 2024
Horário: 9h30
Local: UMEI Antônio Vieira da Rocha
Endereço: Rua Araújo Pimenta, sem número, Morro do Estado, Ingá
Classificação: Livre
Cantora, contadora de histórias e dançarina de ritmos da cultura popular, Ana Rosa criou o projeto em 2016 e explica que o nome significa a necessidade de valorizar os ensinamentos que os ancestrais passaram a inúmeras gerações. Além disso, ela cita as referências culturais que teve na criação do Afrotelúricos. “Afro é tudo que nasce do ventre e da herança de África; Telúrico é o que vem da terra, somos filhos da terra. Por isso a necessidade de valorizar os saberes e conquistas dos nossos antepassados. Temos um repertório vasto que passeia pela cultura popular brasileira. Nossas grandes referências são Clementina de Jesus, Djalma Correa, Tia Doca e Geraldo Filme através do LP gravado na década de 80 intitulado ‘‘Canto dos Escravos’.. Nossas pesquisas nascem do universo lírico dos Vissungos, antigos mineradores africanos da região de Minas Gerais e se estende por toda cultura popular afrobrasileira”, comentou.
SERVIÇO
Evento: Apresentação “Cantos e Contos de Vissundo” do Grupo Afrotelúricos
Data: 28 de junho de 2024
Horário: 9h30
Local: UMEI Antônio Vieira da Rocha
Endereço: Rua Araújo Pimenta, sem número, Morro do Estado, Ingá
Classificação: Livre
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