Publicado 13/12/2024 06:37
Niterói - O futuro vem do passado. Por isso mesmo o cantor, compositor, instrumentista e produtor Felipe Ferreira lança, em parceria com o cantor Iolme Lugon, o single “Vidas Secas” – declaradamente inspirado na obra literária “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.
Dois conhecidos artistas atuantes do cenário do rock entre Rio e Niterói, começam a conquistar seus espaços na chamada Nova MPB com a música “Vidas Secas”, lançada em meados deste ano e homônima ao livro do clássico autor. Os dois artistas acreditam e apostam na possibilidade da longevidade das canções do estilo.
A música vem chamando a atenção da crítica e público. Primeiro “Vidas Secas" estreou com seu clipe no canal Music Box Brasil e, mais recentemente, ganhou na categoria Melhor Letra no Festival de Música da Rádio Nacional, do grupo EBC de Comunicação, um dos festivais mais importantes do calendário brasileiro.
“Vidas Secas é a música que me lança no mercado do jeito que eu quero ser visto. Acredito em músicas que duram. Não tenho pressa. Acho que ela pode voar sozinha. Tive a intuição que o Iolme podia fazer uma boa letra sem nunca ter composto nada com ele. Compus a harmonia e melodia, mandei via whatsapp. Duas semanas depois ele me mandou essa letra que já foi premiada. Eu pirei nela. Tem conteúdo, poesia e referência. Ela nasceu do bom uso da tecnologia de comunicação atual e sem pretensão. Mas acho que está nos representando bem!”, disse Felipe Ferreira.
Agora Vidas Secas passou a ser executada na programação de toda a rede da Rádio Nacional. A gravação tem produção do compositor e produtor niteroiense Bronze, que também dirigiu o clipe-vizualizer.
"A letra da canção ecoa profundamente com os temas centrais de Vidas Secas, de Graciliano Ramos. A busca por água, símbolo de vida e esperança, reflete a luta da família de Fabiano e Sinhá Vitória contra a seca devastadora. As marcas desse caminhar e os pés machucados – como diz a obra – evocam a resignação e o sofrimento dos personagens. A menção à Baleia, que morre de desgaste e desidratação no romance, intensifica a conexão. A água, aqui, representa não apenas a sobrevivência física, mas também a necessidade de alento espiritual e renovação. A canção se torna um lamento pela seca que consome não apenas a terra, mas também a alma", disse o letrista e artista convidado, Iolme Lugon.
PublicidadeDois conhecidos artistas atuantes do cenário do rock entre Rio e Niterói, começam a conquistar seus espaços na chamada Nova MPB com a música “Vidas Secas”, lançada em meados deste ano e homônima ao livro do clássico autor. Os dois artistas acreditam e apostam na possibilidade da longevidade das canções do estilo.
A música vem chamando a atenção da crítica e público. Primeiro “Vidas Secas" estreou com seu clipe no canal Music Box Brasil e, mais recentemente, ganhou na categoria Melhor Letra no Festival de Música da Rádio Nacional, do grupo EBC de Comunicação, um dos festivais mais importantes do calendário brasileiro.
“Vidas Secas é a música que me lança no mercado do jeito que eu quero ser visto. Acredito em músicas que duram. Não tenho pressa. Acho que ela pode voar sozinha. Tive a intuição que o Iolme podia fazer uma boa letra sem nunca ter composto nada com ele. Compus a harmonia e melodia, mandei via whatsapp. Duas semanas depois ele me mandou essa letra que já foi premiada. Eu pirei nela. Tem conteúdo, poesia e referência. Ela nasceu do bom uso da tecnologia de comunicação atual e sem pretensão. Mas acho que está nos representando bem!”, disse Felipe Ferreira.
Agora Vidas Secas passou a ser executada na programação de toda a rede da Rádio Nacional. A gravação tem produção do compositor e produtor niteroiense Bronze, que também dirigiu o clipe-vizualizer.
"A letra da canção ecoa profundamente com os temas centrais de Vidas Secas, de Graciliano Ramos. A busca por água, símbolo de vida e esperança, reflete a luta da família de Fabiano e Sinhá Vitória contra a seca devastadora. As marcas desse caminhar e os pés machucados – como diz a obra – evocam a resignação e o sofrimento dos personagens. A menção à Baleia, que morre de desgaste e desidratação no romance, intensifica a conexão. A água, aqui, representa não apenas a sobrevivência física, mas também a necessidade de alento espiritual e renovação. A canção se torna um lamento pela seca que consome não apenas a terra, mas também a alma", disse o letrista e artista convidado, Iolme Lugon.
A reportagem de O DIA conversou com exclusividade com Felipe Ferreira para saber um pouco mais sobre sua trajetória.
“Minha carreira profissional começou aos 16 anos, em 2006, quando fui pra estrada a convite do Marcos Sabino, que me viu à época tocando em bandas de baile na noite. Ali eu já compunha com alguns amigos da escola. Mas o marco que tenho como início da minha trilha criativa foi em 2010 quando formei a banda Bow Bow Cogumelo e fazíamos shows majoritariamente de som autoral em palcos grandes e pequenos e nossas músicas começaram a ser cantadas pelas pessoas. Ali eu sabia que não teria volta. A música e a composição me fisgaram”, disse ele, confirmando que ter nascido e sido criado em ambiente artístico apenas o ajudou a definir sua personalidade musical.
“Não posso reclamar de ter sido criado num ambiente extremamente artístico. Isso me ensinou desde cedo a entender as dificuldades, as bonanças, as verdades e mitos de ser um artista no Brasil. Ter um irmão reconhecido pelo seu olhar pro surfe e natureza também me abriu para as artes visuais, já que eu mesmo crio minhas capas de álbuns. Conheci muitos ídolos de perto, tive oportunidades ímpares. O nível musical a que fui exposto desde sempre é muito alto e colaborou para que eu também não me satisfaça com pouco. Ao mesmo tempo, desgarrar e criar a sua própria personalidade e ser visto pelos seus próprios méritos é bastante desafiador. Mas eu sou do tipo que topo desafios pessoais. Como quando eu decidi parar de vez com a bebida alcoólica. Minha vida sempre vai muito à frente quando eu busco sair da zona de conforto. Meu pai é gigante na música, tem um ouvido absurdo e está atento a tudo. Eu me espelho nisso”, explicou Felipe.
Perguntado sobre seus planos para 2025 – já que o ano novo está batendo em nossa porta – ele confirma que fará mais lançamentos de singles.
“Para 2025 eu já tenho planejado o lançamento de dois singles com audiovisual e não pretendo parar. Estou em fase de escoar toda produção que faço desde meus 20 anos. São músicas que permeiam fases diversas na minha vida. O que já sei é que esse jeito TikTok de lançar 24 músicas por ano não é para mim. Eu sou muito detalhista com a minha obra e elas consomem muito do meu psicológico, então prefiro com o pouco orçamento que tenho nessa fase inicial de carreira, privilegiar a qualidade. A quantidade eu deixo quando a demanda for compatível. Por enquanto, certo é que minha próxima canção, Partidas e Chegadas, em parceria com Joao Muniz é o próximo lançamento com um clipe quase autobiográfico”, conclui o jovem talento musical de Niterói.
SOBRE OS ARTISTAS
Felipe Ferreira é baterista, cantor e compositor e foi o vencedor do reality show Geleia do Rock, no canal Multishow em 2009, além de participar do programa Superstar (Rede Globo, 2013). Iolme é vocalista da icônica banda do underground carioca, Lougo Mouro, e hoje traça carreira solo. Uma particularidade interessante é que Felipe é filho do cantor e compositor Marcos Sabino – que estourou nacionalmente com Reluz, em 1982, tem a trajetória ligada aos festivais de música que participou na década de 70 e ter participado da banda do Guilherme Arantes no histórico Festival MPB Shell (1981).
CONFIRA ‘VIDAS SECAS’
O clipe de Vidas Secas está disponível no Youtube do Felipe Ferreira e a música está em todas as plataformas de streaming. Confira:
Link Spotify - https://encurtador.com.br/kcsun
“Minha carreira profissional começou aos 16 anos, em 2006, quando fui pra estrada a convite do Marcos Sabino, que me viu à época tocando em bandas de baile na noite. Ali eu já compunha com alguns amigos da escola. Mas o marco que tenho como início da minha trilha criativa foi em 2010 quando formei a banda Bow Bow Cogumelo e fazíamos shows majoritariamente de som autoral em palcos grandes e pequenos e nossas músicas começaram a ser cantadas pelas pessoas. Ali eu sabia que não teria volta. A música e a composição me fisgaram”, disse ele, confirmando que ter nascido e sido criado em ambiente artístico apenas o ajudou a definir sua personalidade musical.
“Não posso reclamar de ter sido criado num ambiente extremamente artístico. Isso me ensinou desde cedo a entender as dificuldades, as bonanças, as verdades e mitos de ser um artista no Brasil. Ter um irmão reconhecido pelo seu olhar pro surfe e natureza também me abriu para as artes visuais, já que eu mesmo crio minhas capas de álbuns. Conheci muitos ídolos de perto, tive oportunidades ímpares. O nível musical a que fui exposto desde sempre é muito alto e colaborou para que eu também não me satisfaça com pouco. Ao mesmo tempo, desgarrar e criar a sua própria personalidade e ser visto pelos seus próprios méritos é bastante desafiador. Mas eu sou do tipo que topo desafios pessoais. Como quando eu decidi parar de vez com a bebida alcoólica. Minha vida sempre vai muito à frente quando eu busco sair da zona de conforto. Meu pai é gigante na música, tem um ouvido absurdo e está atento a tudo. Eu me espelho nisso”, explicou Felipe.
Perguntado sobre seus planos para 2025 – já que o ano novo está batendo em nossa porta – ele confirma que fará mais lançamentos de singles.
“Para 2025 eu já tenho planejado o lançamento de dois singles com audiovisual e não pretendo parar. Estou em fase de escoar toda produção que faço desde meus 20 anos. São músicas que permeiam fases diversas na minha vida. O que já sei é que esse jeito TikTok de lançar 24 músicas por ano não é para mim. Eu sou muito detalhista com a minha obra e elas consomem muito do meu psicológico, então prefiro com o pouco orçamento que tenho nessa fase inicial de carreira, privilegiar a qualidade. A quantidade eu deixo quando a demanda for compatível. Por enquanto, certo é que minha próxima canção, Partidas e Chegadas, em parceria com Joao Muniz é o próximo lançamento com um clipe quase autobiográfico”, conclui o jovem talento musical de Niterói.
SOBRE OS ARTISTAS
Felipe Ferreira é baterista, cantor e compositor e foi o vencedor do reality show Geleia do Rock, no canal Multishow em 2009, além de participar do programa Superstar (Rede Globo, 2013). Iolme é vocalista da icônica banda do underground carioca, Lougo Mouro, e hoje traça carreira solo. Uma particularidade interessante é que Felipe é filho do cantor e compositor Marcos Sabino – que estourou nacionalmente com Reluz, em 1982, tem a trajetória ligada aos festivais de música que participou na década de 70 e ter participado da banda do Guilherme Arantes no histórico Festival MPB Shell (1981).
CONFIRA ‘VIDAS SECAS’
O clipe de Vidas Secas está disponível no Youtube do Felipe Ferreira e a música está em todas as plataformas de streaming. Confira:
Link Spotify - https://encurtador.com.br/kcsun
Link Youtube - https://encurtador.com.br/jh9ID
FICHA TÉCNICA:
Música
Selo: Nuvem Rec
Composição: Felipe Ferreira e Iolme Lugon
Produção musical: Leandro Bronze
Coprodução: Felipe Ferreira
Voz, bateria, percussões, vocais e synth: Felipe Ferreira
Violões, guitarras, baixo, banjo, teclados, synth e vocais: Leandro Bronze
Voz e vocais: Iolme Lugon
Mix/master: Leandro Bronze em Estúdio Ozimbrum, Niterói, 2023
Vizualizer
Direção/roteiro: Leanro Bronze
Captação: Leandro Bronze
Gravado nas dependências do Estúdio Ozimbrum em Dezembro de 2023
Interpretação: Felipe Ferreira e Iolme Lugon
Edição/finalização: Leandro Bronze e Bia Grieco
Um projeto FF Música e Entretenimento, por Felipe de Paula Ferreira
Contato: ffmusicaeentretenimento@gmail.com
FICHA TÉCNICA:
Música
Selo: Nuvem Rec
Composição: Felipe Ferreira e Iolme Lugon
Produção musical: Leandro Bronze
Coprodução: Felipe Ferreira
Voz, bateria, percussões, vocais e synth: Felipe Ferreira
Violões, guitarras, baixo, banjo, teclados, synth e vocais: Leandro Bronze
Voz e vocais: Iolme Lugon
Mix/master: Leandro Bronze em Estúdio Ozimbrum, Niterói, 2023
Vizualizer
Direção/roteiro: Leanro Bronze
Captação: Leandro Bronze
Gravado nas dependências do Estúdio Ozimbrum em Dezembro de 2023
Interpretação: Felipe Ferreira e Iolme Lugon
Edição/finalização: Leandro Bronze e Bia Grieco
Um projeto FF Música e Entretenimento, por Felipe de Paula Ferreira
Contato: ffmusicaeentretenimento@gmail.com
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