Mulheres caminharam pelo Centro de Nova Iguaçu em alusão ao Agosto Lilás, contra a violênciaDivulgação
Publicado 01/09/2022 19:00
Nesta semana, o Centro de Nova Iguaçu fpoi palco de uma caminhada que teve como objetivo chamar a atenção da população para o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Cerca de 150 mulheres marcharam da Praça Rui Barbosa até a Praça Santos Dumont gritando palavras de ordem. O evento foi acompanhado pela Superintendência de Políticas para Mulheres (SPM), órgão ligado à Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), e contou ainda com a presença da banda do 4º GBM.
A ação encerrou uma série de atividades realizadas pela SPM ao longo de agosto. Nas últimas semanas, foram promovidas palestras nos CRAS, CREAS, escolas e faculdades em toda a cidade, além de cafés da manhã e rodas de conversa que abordaram a violência doméstica e as alterações na Lei Maria da Penha.
Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Elaine Medeiros, a melhor forma de minimizar a violência doméstica é por meio da informação.
“Cada vez mais mulheres estão tendo conhecimento do que é a violência. Muitas delas entendem apenas a agressão física como violência e só compreendem que vivem relacionamentos abusivos quando participam de eventos como estes”, disse.
A superintendente de Políticas para Mulheres, Miriam Magali, vai além e faz um alerta para a escalada da violência em direção ao feminicídio.
“Além da violência física, existe a psicológica, moral, patrimonial e sexual. Todas elas abrangem a Lei Maria da Penha e acontecem de forma gradativa até que culminem com o feminicídio”, explica Miriam, que orienta as vítimas de violência física a ligarem imediatamente para a Central de Atendimento À Mulher.
“As agressões são um risco iminente, então é fundamental que a mulher peça ajuda discando o número 180. Para outros casos, basta ir à SPM. Ela será acolhida e não estará mais sozinha”, garante a superintendente.
A SPM fica na Rua Terezinha Pinto, nº 297, Centro de Nova Iguaçu. O prédio abriga a Casa da Mulher e oferece atendimento psicológico e jurídico, além de promover cursos de qualificação, artesanato e defesa pessoal.
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