Publicado 29/09/2022 12:00
A Secretaria Municipal de Assistência Social de Nova Iguaçu está oferecendo oficinas de grafite para jovens da rede municipal de ensino. Ao todo, 15 alunos já se matricularam e iniciaram as aulas na Casa da Juventude e no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Comendador Soares.
Um desses jovens é o estudante Ailton Paulo Venâncio Paixão, de 15 anos. Morador de Vila Nova, ele está matriculado no curso há duas semanas e já vê no grafite uma forma de expressar seus sentimentos.
“Atualmente o grafite é mais reconhecido e valorizado. Antes, era considerado pichação, enquadrado como crime, mas agora estão vendo como arte, uma forma de expressar sentimentos e a vida. Comecei a desenhar na pandemia e agora quero me capacitar, aperfeiçoar e ser um grande professor para dar aula para crianças. Além de desenhos, gosto de fazer caricaturas, rostos de personagens. Me sinto feliz quando grafito”, afirmou.
Grafiteiro há 12 anos, o artista Caio Luiz Barreto Vasconcelos, de 24, é que dá aula de grafite para os 15 alunos matriculados, às segundas-feiras na Casa da Juventude (14h às 16h) e no Cras de Comendador Soares (10h às 12h). Além do grafite, ele ensina aos jovens a técnica da pintura em tela e em madeira. Caio acredita que a arte, que veio de um movimento marginalizado, ainda passa por um momento de aceitação na sociedade, e, em breve, ficará mais exposto nos muros da cidade.
“Grafite não é pichação, é um estilo de vida. É uma ferramenta para fomentar a cultura, principalmente em bairros mais periféricos. Ele veio pra colorir a cidade e trazer vida. A aula é feita num tapume, mas queremos levar a técnica para os muros de Nova Iguaçu. Já identifiquei jovens com talento de desenhos realistas”, enfatizou o professor, que expôs suas telas com desenhos na Feira de Arte do Rio de Janeiro (ArtRio), no último fim de semana, na Zona Sul do Rio.
Em suas aulas, Caio fala sobre a história do grafite e as técnicas de como aplicar o spray. Ele quer ensinar ainda os desenhos que representam a cidade, resgatando a história e paisagismo de Nova Iguaçu.
“Não seria o máximo eles grafitando a fauna e a flora da Serra do Mendanha? Mas deixo a imaginação deles livre para desenhar e se expressar em seus próprios temas”, comentou.
Outro aluno de Caio, o produtor musical Lucas Antônio do Nascimento Paiva, de 20 anos, é um dos que pretendem pintar nos muros as belezas e patrimônios históricos do município.
“Quero aprender a fazer figuras que representam a cidade, como a Via Light, os laranjais, Tinguá, o Parque Natural, tudo aquilo que aprendi na escola sobre a história de Nova Iguaçu. Vou mostrar o dia a dia das pessoas, pois o grafite colore a vida e dá uma sensação de paz, que dias melhores virão”, lembrou.
A Casa da Juventude também oferece aulas de inglês e espanhol, artesanato, violão, dança, karatê. Ela fica na Rua Liberdade, 56, bairro Califórnia. Já o Cras de Comendador Soares oferece oficinas de corte e costura, artesanato, beleza, canto, DJ e Hip Hop, além de xadrez.A casa está localizada na Rua Formosa 265, Comendador Soares.
Para se inscrever é necessário clicar no link do Instagram da Casa da Juventude ou presencialmente de segunda a sexta das 9h às 17h.
Um desses jovens é o estudante Ailton Paulo Venâncio Paixão, de 15 anos. Morador de Vila Nova, ele está matriculado no curso há duas semanas e já vê no grafite uma forma de expressar seus sentimentos.
“Atualmente o grafite é mais reconhecido e valorizado. Antes, era considerado pichação, enquadrado como crime, mas agora estão vendo como arte, uma forma de expressar sentimentos e a vida. Comecei a desenhar na pandemia e agora quero me capacitar, aperfeiçoar e ser um grande professor para dar aula para crianças. Além de desenhos, gosto de fazer caricaturas, rostos de personagens. Me sinto feliz quando grafito”, afirmou.
Grafiteiro há 12 anos, o artista Caio Luiz Barreto Vasconcelos, de 24, é que dá aula de grafite para os 15 alunos matriculados, às segundas-feiras na Casa da Juventude (14h às 16h) e no Cras de Comendador Soares (10h às 12h). Além do grafite, ele ensina aos jovens a técnica da pintura em tela e em madeira. Caio acredita que a arte, que veio de um movimento marginalizado, ainda passa por um momento de aceitação na sociedade, e, em breve, ficará mais exposto nos muros da cidade.
“Grafite não é pichação, é um estilo de vida. É uma ferramenta para fomentar a cultura, principalmente em bairros mais periféricos. Ele veio pra colorir a cidade e trazer vida. A aula é feita num tapume, mas queremos levar a técnica para os muros de Nova Iguaçu. Já identifiquei jovens com talento de desenhos realistas”, enfatizou o professor, que expôs suas telas com desenhos na Feira de Arte do Rio de Janeiro (ArtRio), no último fim de semana, na Zona Sul do Rio.
Em suas aulas, Caio fala sobre a história do grafite e as técnicas de como aplicar o spray. Ele quer ensinar ainda os desenhos que representam a cidade, resgatando a história e paisagismo de Nova Iguaçu.
“Não seria o máximo eles grafitando a fauna e a flora da Serra do Mendanha? Mas deixo a imaginação deles livre para desenhar e se expressar em seus próprios temas”, comentou.
Outro aluno de Caio, o produtor musical Lucas Antônio do Nascimento Paiva, de 20 anos, é um dos que pretendem pintar nos muros as belezas e patrimônios históricos do município.
“Quero aprender a fazer figuras que representam a cidade, como a Via Light, os laranjais, Tinguá, o Parque Natural, tudo aquilo que aprendi na escola sobre a história de Nova Iguaçu. Vou mostrar o dia a dia das pessoas, pois o grafite colore a vida e dá uma sensação de paz, que dias melhores virão”, lembrou.
A Casa da Juventude também oferece aulas de inglês e espanhol, artesanato, violão, dança, karatê. Ela fica na Rua Liberdade, 56, bairro Califórnia. Já o Cras de Comendador Soares oferece oficinas de corte e costura, artesanato, beleza, canto, DJ e Hip Hop, além de xadrez.A casa está localizada na Rua Formosa 265, Comendador Soares.
Para se inscrever é necessário clicar no link do Instagram da Casa da Juventude ou presencialmente de segunda a sexta das 9h às 17h.
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