Khefhren Jones faz show neste sábado no Studio B, em Nova IguaçuDivulgação
Publicado 11/10/2022 08:00
Os apaixonados pelo rock brasileiro dos anos 80 têm uma oportunidade especial de reencontro afetivo com o som das grandes bandas da década. O músico Khefhren Jones se apresenta no próximo sábado (15), no Studio B, em Nova Iguaçu, com entrada gratuita. Sucessos de bandas como RPM, Legião Urbana e Camisa de Vênus estão no repertório da apresentação.
A estreia na Baixada Fluminense, na cidade onde nasceu e mora, é motivo de celebração. Para o show, ele estará ao lado de Marlon Paschoal em releituras dos clássicos que vão surpreender o público em performances com voz, guitarra, violão e percussão.
“Foi aqui em Nova Iguaçu que eu tive a minha primeira banda, nos tempos de colégio. Foi morando aqui que eu vivi a emoção do primeiro Rock in Rio, em 1985. Fazer o primeiro show na Baixada é de extrema importância. São canções que foram sucesso, mas que não são as que todo mundo toca em todo lugar. Da Legião não terá Pais e Filhos, mas Faroeste Caboclo, que é um clássico que quem é fã da banda adora, mas nem sempre tem a oportunidade de ouvir ao vivo”, contou.
Fazem parte do repertório Loira Gelada, do RPM, Por que não eu?, do Kid Abelha, Eu não Matei Joana D’Arc, do Camisa de Vênus e a divertida Serão Extra, do Dr. Silvana, entre outros hits da década de ouro do rock brasileiro.
“São bandas que fazem parte da vida da nossa geração. O rock nacional nos deu um norte, foi símbolo da nossa luta por liberdade. Eram músicas que mexiam com nossos corações, que davam vontade da gente correr atrás de nossos sonhos. Foi a trilha sonora da redemocratização”, lembrou.
O fã Khefhren Jones, pôde, ao longo da trajetória artística, realizar o sonho de conhecer e estar ao lado dos artistas que admirava, como os músicos Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá da Legião Urbana.
“São gente como a gente. E isso que fazia as pessoas da nossa geração admirarem eles. Eles iam ao Chacrinha, o programa de maior audiência, com uma calça jeans e camisa que a gente podia comprar em Madureira ou em Nova Iguaçu. Isso fazia a gente sonhar em estar com eles e chegar onde eles chegaram”, recordou.
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