Evento ocorrerá no Complexo Cultural de Nova Iguaçu, no centro do município.Reprodução
Publicado 21/10/2022 09:00
A cidade de Nova Iguaçu recebe neste sábado um ciclo do encontro literário Escritas Subversivas - Substantivo Feminino. O evento criado a partir da produção de mulheres oriundas majoritariamente da Baixada Fluminense tem as temáticas ''No rumo da rima - a produção literária através do Slam'', ''PalavrAção - a escrita e a potência dos fazimentos literários'' e ''Espalhando letras - a escrita e as alternativas de publicação''. O início está marcado para as 18h, no Complexo Cultural Nova Iguaçu.
Um dos principais objetivos da ação é trazer ainda mais para perto do público as produções literárias de autoria feminina, estimulando novos leitores a partir do contato com as escritoras e democratizar o acesso à literatura feminina e a difusão do trabalho e produção de autoras e escritoras independentes.
De acordo com Liz Córdova, uma das idealizadoras do projeto, o foco é destinado às produções literárias de autoria feminina e suas ações de fomento à conteúdos sobre autoras brasileiras.
''Nosso desejo é encorajar outras mulheres do território a produzirem textos literários, reconhecendo que essas produções independentes são fundamentais ao fortalecimento de novas narrativas desse chão. Entender a Baixada como referência inicial que dará norte aos caminhos pretendidos por essa ação é uma forma de contribuir com a construção de outros imaginários, deixando de lado o estigma de 'cidade-dormitório' simbolizada apenas por suas fragilidades, e reinventando outras narrativas relacionadas a esse espaço-tempo”, disse.
A iniciativa prevê ainda a disponibilização gratuita de três episódios do podcast Escritas Subversivas, nas principais plataformas virtuais, destacando os melhores momentos dos debates presenciais mencionados. Escritas Subversivas – Substantivo Feminino nasceu a partir de um diálogo com o podcast literário homônimo, que propõe o refletir sobre a literatura de autoria feminina e entender como as autoras convidadas reinventam suas narrativas múltiplas e identitárias.
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