Publicado 21/01/2022 05:00
O ano de 2021 acabou e juntou-se a 2019 e 2020 na relação dos anos a serem esquecidos. Sofremos com a pandemia, a desmoralização do nosso governo perante os demais países do mundo, a volta da inflação, a aceleração sem controle da destruição das florestas, a volta do Centrão ao protagonismo da política, a blindagem dos filhos do presidente, entre outros problemas.
Por outro lado, o agronegócio segue em desenvolvimento, embora cobre um preço elevado em emissão de carbono e transformação das matas em pastos ou lavouras. O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, com larga margem em relação aos outros países exportadores. Somos os maiores produtores de soja, detendo 50% do mercado mundial desse grão.
A produção das lavouras brasileiras alimenta 10% da população do mundo. Com a adoção de novas tecnologias, esta produção vem aumentando expressivamente, sem crescimento da área plantada. Podemos assim afirmar que nosso país é o celeiro do mundo.
O ano de 2022 tem eleições, e o que vamos ver até o meio de agosto será uma enxurrada de inaugurações de obras, prontas ou não. Para se reeleger, membros dos poderes Executivo e Legislativo tentarão fazer em seis meses o que não fizeram durante todo o mandato. Vale dar uma conferida nas promessas e comparar com o que foi realizado.
Demos nosso voto a um candidato que prometeu acabar com a corrupção, e se aliou em seguida ao Centrão, ao qual afirmou sempre ter pertencido. Um Messias que logo tratou de encobrir os esquemas e as rachadinhas da família e dos amigos, além de buscar uma forma de acabar com as garantias democráticas. Tentou usar as Forças Armadas para isso, mas os comandantes das três Forças logo se pronunciaram contra qualquer tipo de golpe militar.
Falando da nossa cidade, o ano começa com boas novas. Com o Reviver Centro, a Prefeitura do Rio quer estimular o retrofit dos prédios comerciais desocupados, tornando-os residenciais, e fazer da Av. Rio Branco um grande boulevard, valorizando também o seu entorno. Nosso prefeito é um mau pagador, mas é preciso reconhecer que é um administrador hábil e competente.
Vamos fazer de 2022 um ano para ser lembrado! No mais, é usar máscara, álcool 70%, evitar aglomerações, tomar a vacina. Até
o próximo artigo.
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Alfredo E. Schwartz, presidente-executivo da Associação das Empresas de Engenharia do Estado do Rio de Janeiro (AEERJ)
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