OPINA27JANARTE O DIA
Publicado 27/01/2022 06:00
Deflagrada pela segunda vez, em outubro do ano passado, a Operação Égide é um símbolo da importância da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para manter a ordem e garantir a proteção dos cidadãos brasileiros. Realizada para reprimir crimes nas rodovias federais a partir do mapeamento de pontos críticos na Região Metropolitana do Rio e nas divisas do estado, a operação registrou a apreensão de 18 toneladas de maconha, 4,6 toneladas de cocaína, 107 armas de fogo, 1809 munições, além de recuperar 968 veículos e realizar 981 prisões.
Só para se ter uma ideia, em ação de inteligência feita com a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio (Core/PCERJ), foram apreendidos 35 pistolas, 6 fuzis e 570 quilos de maconha na BR-116, isso sem contar a prisão de dois traficantes. Em apenas um dia, a operação aprendeu meia tonelada de cloridrato de cocaína em Piraí (RJ), carga avaliada em mais de R$ 75 milhões.
Não faltam números para demostrar que há muito tempo o policial rodoviário extrapolou sua missão inicial de garantir a segurança das rodovias. Os desafios trazidos pelo avanço da pobreza e da violência transformaram as estradas federais em passagem para todo o tipo de crime. Hoje, esses profissionais desempenham papel essencial no combate ao tráfico e ao contrabando, além de minimizar, por exemplo, os efeitos da exploração sexual infantil e de conflitos sociais às margens das rodovias.
Para atender a essas novas demandas, os policiais realizam monitoramento 24 horas através de suas Centrais de Comando e Controle, estaduais e nacional, acompanhando as ocorrências em tempo real e garantindo mais agilidade na solução dos problemas. Isso sem contar as ligações feitas para a Central 191, que são atendidas diretamente por um profissional, sem qualquer interlocutor digital, proporcionando a interação com o cidadão e mais eficiência no controle das ocorrências.
Não podemos esquecer ainda o papel da PRF na educação para o trânsito, que resulta em maior conscientização sobre a direção defensiva nas rodovias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, o Brasil ocupava a quarta posição entre os países com mais mortes em acidentes de trânsito no mundo. A fiscalização constante através de radares e agentes, para punir comportamentos imprudentes, além das campanhas para sensibilizar condutores, pedestres e ciclistas resultam em milhares de vidas preservadas.
Como agente da PRF licenciado, agora exercendo o mandato de deputado estadual, tenho a honra de afirmar que valorizar a instituição e reconhecer o trabalho dos seus agentes é garantir segurança pública de qualidade. A PRF contribui em diferentes frentes, recuperando armas de guerra, capturando criminosos, identificando rotas de fuga e, em coordenação com outras instituições, combatendo o crime organizado, uma das principais ameaças à integridade do cidadão de bem.
Charlles Batista é deputado estadual pelo PSL-RJ
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