Publicado 06/05/2022 06:00
A “Operação do Jacarezinho” da Polícia Civil completa um ano na data de hoje. Na ocasião, eu era o secretário de estadual de Polícia Civil e garanti, desde o primeiro momento, que os fatos seriam apurados com isenção, sem qualquer tipo de pré-julgamento. Ficou muito claro desde o início que não era apenas mais uma operação policial, era a luta do Estado contra uma das maiores facções criminosas do país, organizada politicamente, infiltrada nas redes sociais e defendida pelo ativismo enraizado dentro de instituições públicas. Era a verdadeira “luta do bem contra o mal”.
Na disputa de narrativas, as versões dadas por testemunhas plantadas pela facção eram publicadas na imprensa. O braço político exigia a construção de um memorial aos traficantes mortos e ao mesmo tempo instituições eram usadas por membros ativistas para pressionarem o Judiciário, inclusive nas cortes superiores, criando dificuldades e restrições para a continuidade das investigações, que foram paralisadas com várias medidas indeferidas ou travadas na Justiça.
Por outro lado, a opinião pública apoiava a operação e, com o rápido avanço das investigações, a verdade dos fatos foi aparecendo: todos os mortos no confronto com a polícia eram integrantes criminosos da facção, cujo comando tinha ordenado o enfrentamento com a polícia, mesmo com o sacrifício da própria vida de seus soldados. As imagens do enfrentamento transmitidas pelas emissoras de televisão e armas de guerra apreendidas com os criminosos confirmavam esta ordem de guerrear.
Pois bem, recentemente a investigação independente do Ministério Público descartou a hipótese de chacina, corroborando as provas produzidas pela Polícia Civil. Mais um duro golpe na estratégia da facção.
Era a hora do lado do bem mostrar sua força e o Estado lançou o programa Cidade Integrada, de retomada de território, que atingiu o coração da facção criminosa e de toda sua organização política. O controle do território do Jacarezinho foi retomado, rompeu-se o financiamento da facção local e, em contrapartida, investimentos em habitação, Educação, esporte e Saúde estão sendo realizados para dar qualidade de vida a população local.
No contexto do Cidade Integrada, caberá às polícias impedir o controle do território por traficantes da facção criminosa, libertando a voz da população local, roubada pelos falsos defensores de direitos humanos, que somente aparecem para defender a versão dos criminosos.
Na disputa de narrativas, as versões dadas por testemunhas plantadas pela facção eram publicadas na imprensa. O braço político exigia a construção de um memorial aos traficantes mortos e ao mesmo tempo instituições eram usadas por membros ativistas para pressionarem o Judiciário, inclusive nas cortes superiores, criando dificuldades e restrições para a continuidade das investigações, que foram paralisadas com várias medidas indeferidas ou travadas na Justiça.
Por outro lado, a opinião pública apoiava a operação e, com o rápido avanço das investigações, a verdade dos fatos foi aparecendo: todos os mortos no confronto com a polícia eram integrantes criminosos da facção, cujo comando tinha ordenado o enfrentamento com a polícia, mesmo com o sacrifício da própria vida de seus soldados. As imagens do enfrentamento transmitidas pelas emissoras de televisão e armas de guerra apreendidas com os criminosos confirmavam esta ordem de guerrear.
Pois bem, recentemente a investigação independente do Ministério Público descartou a hipótese de chacina, corroborando as provas produzidas pela Polícia Civil. Mais um duro golpe na estratégia da facção.
Era a hora do lado do bem mostrar sua força e o Estado lançou o programa Cidade Integrada, de retomada de território, que atingiu o coração da facção criminosa e de toda sua organização política. O controle do território do Jacarezinho foi retomado, rompeu-se o financiamento da facção local e, em contrapartida, investimentos em habitação, Educação, esporte e Saúde estão sendo realizados para dar qualidade de vida a população local.
No contexto do Cidade Integrada, caberá às polícias impedir o controle do território por traficantes da facção criminosa, libertando a voz da população local, roubada pelos falsos defensores de direitos humanos, que somente aparecem para defender a versão dos criminosos.
O território Jacarezinho é do Brasil, do Rio de Janeiro, de sua população local e nunca será de uma facção criminosa. O projeto Cidade Integrada não pode repetir erros do passado, deve tratar criminoso com o rigor da Lei, mantendo um policiamento rigoroso na localidade, enquanto outros segmentos tratarão de melhorar a vida do cidadão trabalhador, conscientes de que será uma longa jornada, pois não se mudam hábitos locais da noite para o dia.
Como disse Galileu Galileu: “A verdade é filha do tempo, não da autoridade”.
Como disse Galileu Galileu: “A verdade é filha do tempo, não da autoridade”.
Allan Turnowski é delegado e ex-Secretário de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
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