Publicado 05/07/2022 00:00
Iniciado em dezembro de 2009, na primeira gestão do prefeito Eduardo Paes, o projeto Rio em Forma foi pensado inicialmente dentro da necessidade de descentralização das ações das vilas olímpicas da prefeitura. A ideia era, e continua sendo, oferece atividades esportivos em locais públicos e totalmente gratuitas. Estão no seu escopo aulas de futebol, futsal, basquete, handebol, vôlei, danças, ginástica, entre outras tantas.
O projeto é dividido por núcleos esportivos, compostos por um professor e um monitor, que dá aos cariocas a oportunidade de usufruírem de aulas esportivas de qualidade próximo ao local onde residem, melhorando assim a qualidade de vida e utilizando o esporte como um facilitador para a educação e a transformação dos alunos em cidadãos melhores. As atividades se encerraram em 2016, mas foram retomadas no ano passado.
Nessa nova gestão do prefeito Eduardo Paes, o primeiro contrato foi assinado em outubro de 2021 para os núcleos da chamada áreas de planejamento, que por sua vez incluem bairros das zonas Norte, Sul e Oeste da cidade. Vale ressaltar que a demanda por projetos esportivos dessa natureza sempre foi muito grande, pois nem todos os moradores do município conseguem ter acesso à lazer e à atividade física de qualidade.
Dentro desse cenário, foram implantadas três unidades na cidade. Atualmente, contamos com 419 núcleos que atendem a quase 20 mil alunos. A prefeitura agora começa a trabalhar na quarta fase do projeto, o que ampliará o número de unidades para 650 e quase dobrará o atendimento, chegando a mais 15 mil pessoas. É um incremento e tanto para que o Rio em Forma continue a oferecer um serviço diferenciado.
Num processo de total transparência, iniciamos a implantação do quarto módulo, por assim dizer, com atualização de dados, contratação de professores e inscrições de alunos. Na atual realidade orçamentária municipal, a prefeitura também tem procurado equacionar os investimentos sem comprometer a qualidade do projeto, que tem verba total de R$ 100 milhões, sendo que R$ 51 milhões já foram empenhados em 2022.
Os contratos, por sua vez, têm vigências de 24 meses e as licitações seguem as determinações do Decreto 35.129/2012, segundo o qual as Organizações Sociais que já tenham ultrapassado repasses superiores a 20% das despesas anuais orçadas para um mesmo fim, por área de atuação, ficam proibidas de celebrar novos contratos. É uma forma de garantir a qualidade e a isenção do trabalho oferecido. Afinal, o objetivo final sempre é bem-estar da população do Rio de Janeiro.
*Francisco Bandeira é Secretário Municipal de Esportes e Lazer
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