Publicado 06/07/2022 00:00
Junho, mês das festas juninas e do Dia dos Namorados, em 2022, ficou marcado como o mês em que nós mulheres nos vimos obrigadas a lutar novamente para manter nossos direitos constituídos em lei. Tivemos de tudo. Violência política, agressão em local de trabalho, mulher coagindo criança estuprada a não abortar, perda dos direitos ao aborto nos Estados Unidos e jovem agredida sexualmente sendo exposta e julgada por entregar de forma legal o bebê fruto desta agressão. Difícil.
Simone de Beauvoir, que no século XX afirmava “basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados”, retornou com seu conselho de que “a vigilância deve ser constante mais atual do que nunca”. Passamos por uma pandemia e estamos em uma crise econômica mundial e obviamente a preocupação dos governantes majoritariamente masculinos é derrubar o quê: os direitos das mulheres.
A crise atual serviu de catalisador das violações de gênero e as suas diversas interseccionalidades, criando novos contornos e aprofundando as desigualdades já existentes. Ao final do mês, o Brasil também apresentou sua forma de tentar retirar um dos direitos das mulheres, o direito ao aborto em caso de estupro, com a revisão de uma cartilha que não só desencorajava as vítimas, mas também trazia uma inverdade de que todo aborto é crime.
Entretanto, não é hora de lamentações, leitores. É hora de união e de recarregar as forças para continuar a nossa luta. É importante ressaltar que quanto mais eles tentam retirar nossos direitos nos mostra que estamos no caminho certo para garantir um futuro melhor para as meninas e mulheres das próximas gerações.
A mulher deve ter o direito garantido de não sofrer agressões no espaço público ou privado, de ser respeitada em suas especificidades e de ter a garantia de acesso aos serviços da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. O enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma importante demanda no que diz respeito a condições mais dignas e justas para as mulheres.
É dever do Estado e uma demanda da sociedade enfrentar todas as formas de violência contra nós, mulheres. Prevenir, impedir, punir e eliminar todas as formas de violência deve ser a base fundamental
de um país que esteja caminhando para se tornar uma sociedade justa e igualitária para mulheres e homens. Eu, como ativista no enfrentamento à violência contra a mulher garanto que vamos
reverter esse quadro, para garantir e conquistar todos os direitos para proteger e assegurar a vida das nossas mulheres.
Simone de Beauvoir, que no século XX afirmava “basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados”, retornou com seu conselho de que “a vigilância deve ser constante mais atual do que nunca”. Passamos por uma pandemia e estamos em uma crise econômica mundial e obviamente a preocupação dos governantes majoritariamente masculinos é derrubar o quê: os direitos das mulheres.
A crise atual serviu de catalisador das violações de gênero e as suas diversas interseccionalidades, criando novos contornos e aprofundando as desigualdades já existentes. Ao final do mês, o Brasil também apresentou sua forma de tentar retirar um dos direitos das mulheres, o direito ao aborto em caso de estupro, com a revisão de uma cartilha que não só desencorajava as vítimas, mas também trazia uma inverdade de que todo aborto é crime.
Entretanto, não é hora de lamentações, leitores. É hora de união e de recarregar as forças para continuar a nossa luta. É importante ressaltar que quanto mais eles tentam retirar nossos direitos nos mostra que estamos no caminho certo para garantir um futuro melhor para as meninas e mulheres das próximas gerações.
A mulher deve ter o direito garantido de não sofrer agressões no espaço público ou privado, de ser respeitada em suas especificidades e de ter a garantia de acesso aos serviços da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. O enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma importante demanda no que diz respeito a condições mais dignas e justas para as mulheres.
É dever do Estado e uma demanda da sociedade enfrentar todas as formas de violência contra nós, mulheres. Prevenir, impedir, punir e eliminar todas as formas de violência deve ser a base fundamental
de um país que esteja caminhando para se tornar uma sociedade justa e igualitária para mulheres e homens. Eu, como ativista no enfrentamento à violência contra a mulher garanto que vamos
reverter esse quadro, para garantir e conquistar todos os direitos para proteger e assegurar a vida das nossas mulheres.
*Michele Pin é escritora e ativista de enfrentamento à violência contra mulher
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