Publicado 05/12/2022 06:00
A maioria dos eleitores brasileiros elegeu Lula o próximo presidente da República. Disputou o cargo em segundo turno com o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro. Lula se tornou o único ex-presidente da história da democracia brasileira a voltar ao cargo. Ele foi eleito e tomou posse pela primeira vez em 2002 e, na eleição seguinte, foi reeleito, ficando no posto até 2009.
Em 2022, a diferença de votos foi de pouco mais de dois milhões em relação ao adversário. Lula exercerá o mandato com grandes desafios, mesmo com essa experiência encontrará novas demandas, diante dos problemas normais de qualquer início de governo, entre Economia e articulação internacional.
Talvez o maior desafio de Lula seja gerar “calmaria à nação”. Houve uma polarização, uma disputa acirrada, disputa essa que ainda respinga, dada as carreatas, protestos por descontentamento com o resultado das urnas, que ainda acontecem mesmo depois de mais de um mês do resultado oficializado, ficarão resíduos nos populares. Cabe, então, ao presidente eleito retomar a confiança de grande parte da população, para assim governar e dar nova direção em seu mandato, um sopro de sobrevivência, literalmente.
Uma das maiores pelejas do novo governo será a escolha de seus ministros. O presidente eleito é conhecido por ser agregador e trazer novos pares partidários a fim de ter força na governabilidade. Porém, foi criada uma força popular que gritará em casa, haja escolhas de figuras carimbadas e até manchadas por problemas de corrupção. Dentro do governo caberá a responsabilidade econômica de acertar números que permitam ampliar a força no atual auxílio Brasil, atingir diretamente a população com estabilidade na cesta básica, combustível e desenhar melhores expectativas sobre o salário mínimo. Isso, logo após jogar xadrez com o Senado e o Congresso, que foi eleito com maior parte de adversários nas eleições. Então, o que podemos esperar?
O desafio do novo governo não é só digerir a herança fiscal do atual governo Bolsonaro, mas principalmente retornar e trazer algum crescimento sustentado, ainda mais nessa fase em que o mundo está entrando em recessão, provocado em parte pela covid-19. Terá que lidar com uma herança maldita, seja ambiental ou na área fiscal, e prioritariamente, com os atuais resultados econômicos e sociais.
Um governo que terá que abrir a caixa preta do governo anterior, entender até onde o governo Bolsonaro foi para lutar pela reeleição, paralelamente duelar com os partidos políticos para compor maioria. E acima de tudo, exterminar a tal conduta do “ódio” tão prometido nas eleições e ter a posição de líder com a confiança do povo. Sobre os compromissos de campanha: O que será dos CACs (política do desarmamento)? Conseguirá ampliar o auxílio emergencial? Aumentar o salário mínimo acima da inflação? Essas e outras muitas indagações pairam no ar, no aguardo de respostas.
Uma coisa é fato! Lula é um presidente experiente, agregador, se comunica fácil com a população, desperta interesses internacionais. Ele tem a simpatia de muitos e um ar soberano de quem sabe o que tem que fazer. Contamos com isso, temos muito pouco tempo a perder.
Em 2022, a diferença de votos foi de pouco mais de dois milhões em relação ao adversário. Lula exercerá o mandato com grandes desafios, mesmo com essa experiência encontrará novas demandas, diante dos problemas normais de qualquer início de governo, entre Economia e articulação internacional.
Talvez o maior desafio de Lula seja gerar “calmaria à nação”. Houve uma polarização, uma disputa acirrada, disputa essa que ainda respinga, dada as carreatas, protestos por descontentamento com o resultado das urnas, que ainda acontecem mesmo depois de mais de um mês do resultado oficializado, ficarão resíduos nos populares. Cabe, então, ao presidente eleito retomar a confiança de grande parte da população, para assim governar e dar nova direção em seu mandato, um sopro de sobrevivência, literalmente.
Uma das maiores pelejas do novo governo será a escolha de seus ministros. O presidente eleito é conhecido por ser agregador e trazer novos pares partidários a fim de ter força na governabilidade. Porém, foi criada uma força popular que gritará em casa, haja escolhas de figuras carimbadas e até manchadas por problemas de corrupção. Dentro do governo caberá a responsabilidade econômica de acertar números que permitam ampliar a força no atual auxílio Brasil, atingir diretamente a população com estabilidade na cesta básica, combustível e desenhar melhores expectativas sobre o salário mínimo. Isso, logo após jogar xadrez com o Senado e o Congresso, que foi eleito com maior parte de adversários nas eleições. Então, o que podemos esperar?
O desafio do novo governo não é só digerir a herança fiscal do atual governo Bolsonaro, mas principalmente retornar e trazer algum crescimento sustentado, ainda mais nessa fase em que o mundo está entrando em recessão, provocado em parte pela covid-19. Terá que lidar com uma herança maldita, seja ambiental ou na área fiscal, e prioritariamente, com os atuais resultados econômicos e sociais.
Um governo que terá que abrir a caixa preta do governo anterior, entender até onde o governo Bolsonaro foi para lutar pela reeleição, paralelamente duelar com os partidos políticos para compor maioria. E acima de tudo, exterminar a tal conduta do “ódio” tão prometido nas eleições e ter a posição de líder com a confiança do povo. Sobre os compromissos de campanha: O que será dos CACs (política do desarmamento)? Conseguirá ampliar o auxílio emergencial? Aumentar o salário mínimo acima da inflação? Essas e outras muitas indagações pairam no ar, no aguardo de respostas.
Uma coisa é fato! Lula é um presidente experiente, agregador, se comunica fácil com a população, desperta interesses internacionais. Ele tem a simpatia de muitos e um ar soberano de quem sabe o que tem que fazer. Contamos com isso, temos muito pouco tempo a perder.
Clebson Guilherme é gestor público e empresário
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