Publicado 02/01/2023 06:00 | Atualizado 02/01/2023 12:39
Um novo ano é sempre oportunidade para ajustar rotas. A boa notícia para o iminente 2023 é que já estamos numa direção certa após os desafios inesperados da pandemia, tanto em termos de vidas humanas quanto em danos para a Economia. Outra notícia promissora é que, com a virada do ano, novos governos assumem suas responsabilidades a eles concedidas pelos eleitores com aquela confiança típica da validação recebida das urnas. É o momento de aproveitar a oportunidade para avançar com consistência. Por isso, às autoridades que chegam ou que permanecem, alertamos: a prioridade em 2023 deve ser emprego, emprego e emprego.
Nacionalmente, fechamos o terceiro trimestre com 8,7% da população economicamente ativa desempregada, o que representa quase dez milhões de pessoas. O percentual está em baixa, o que é ótimo, mas o número absoluto ainda assusta. De qualquer forma, é um retrato que dá muito mais esperança do que as perspectivas sombrias de dois anos atrás, quando a pandemia gerava terra arrasada inclusive na Economia.
Ao mesmo tempo, não podemos cair em uma ilusão numérica que esconda um mundo real de precarização. Ou seja, será igualmente fundamental atentar para a geração de emprego qualificado, que é algo que o comércio e os serviços demandam cada vez mais, tanto para estarem aptos a relações de consumo cada vez mais digitalizadas e com consumidores mais exigentes quanto para se destacarem em meio à concorrência.
Dou aqui um exemplo comum em bancos de oportunidades, tanto os geridos pelo Senac como diversos outros: há, sim, empregos disponíveis, mas uma enorme dificuldade em preencher vagas mais qualificadas.
Nacionalmente, fechamos o terceiro trimestre com 8,7% da população economicamente ativa desempregada, o que representa quase dez milhões de pessoas. O percentual está em baixa, o que é ótimo, mas o número absoluto ainda assusta. De qualquer forma, é um retrato que dá muito mais esperança do que as perspectivas sombrias de dois anos atrás, quando a pandemia gerava terra arrasada inclusive na Economia.
Ao mesmo tempo, não podemos cair em uma ilusão numérica que esconda um mundo real de precarização. Ou seja, será igualmente fundamental atentar para a geração de emprego qualificado, que é algo que o comércio e os serviços demandam cada vez mais, tanto para estarem aptos a relações de consumo cada vez mais digitalizadas e com consumidores mais exigentes quanto para se destacarem em meio à concorrência.
Dou aqui um exemplo comum em bancos de oportunidades, tanto os geridos pelo Senac como diversos outros: há, sim, empregos disponíveis, mas uma enorme dificuldade em preencher vagas mais qualificadas.
A preocupação com a qualificação também é uma forma de aproveitar ao máximo possível a retomada de grandes eventos no país após a pandemia, com fluxo elevado de turistas - em especial no nosso Estado do Rio de Janeiro, que, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, vem recebendo turistas estrangeiros em ritmo mais acelerado do que São Paulo.
E a lista de eventos é promissora: Web Summit no Rio em maio, Expo Abav em setembro, além da participação em tantos outros ao longo do ano, como o Sesc Verão, Rio Gastronomia, Feira de Artesanato, Fevest, Festival de Inverno e Natal Sesc RJ.
Sabemos, claro, que o papel do setor produtivo vai além de cobrar das autoridades boas práticas. Temos orgulho de já estarmos fazendo a nossa parte no Sistema Fecomércio, a começar por manter canais abertos de diálogo com as autoridades, apresentando sugestões e dados setoriais. Reformulamos nosso orçamento e, com isso, conseguimos garantir em nosso planejamento que, nos próximos quatro anos, faremos muito mais investimentos em Educação, valorizando como nunca esse setor, tanto do posto de vista da inclusão social, como na inovação.
Mas esse esforço deve ser de todos. Por isso, além das autoridades e da própria Fecomércio, os comerciantes precisam também olhar 2023 como mais uma oportunidade para uma virada. Se 2022 foi um ano para demonstrar a resiliência de atividades que enfrentaram severos riscos e pressões a partir da pandemia, para o novo ano o espírito tem de ser o de manter o navio em rota.
Há diversas frentes a se observar, especificamente para cada ramo do varejo, mas a digitalização das atividades é um caminho sem volta. Nesse sentido, vale atentar para a consolidação, em especial nas capitais, da infraestrutura do 5G, além de seguir alinhado com a modernização das soluções de pagamento, com destaque para a sedimentação do Pix.
Nesse novo ano que se inicia, há um ponto que não irá mudar: o comprometimento da Fecomércio RJ em ser parceiro dos comerciantes e como voz ativa na interlocução com as diferentes esferas de governo para fazer com que a geração de empregos e a qualificação da mão de obra por meio da educação nunca deixem de estar no topo da agenda das autoridades eleitas pelo povo.
Sabemos, claro, que o papel do setor produtivo vai além de cobrar das autoridades boas práticas. Temos orgulho de já estarmos fazendo a nossa parte no Sistema Fecomércio, a começar por manter canais abertos de diálogo com as autoridades, apresentando sugestões e dados setoriais. Reformulamos nosso orçamento e, com isso, conseguimos garantir em nosso planejamento que, nos próximos quatro anos, faremos muito mais investimentos em Educação, valorizando como nunca esse setor, tanto do posto de vista da inclusão social, como na inovação.
Mas esse esforço deve ser de todos. Por isso, além das autoridades e da própria Fecomércio, os comerciantes precisam também olhar 2023 como mais uma oportunidade para uma virada. Se 2022 foi um ano para demonstrar a resiliência de atividades que enfrentaram severos riscos e pressões a partir da pandemia, para o novo ano o espírito tem de ser o de manter o navio em rota.
Há diversas frentes a se observar, especificamente para cada ramo do varejo, mas a digitalização das atividades é um caminho sem volta. Nesse sentido, vale atentar para a consolidação, em especial nas capitais, da infraestrutura do 5G, além de seguir alinhado com a modernização das soluções de pagamento, com destaque para a sedimentação do Pix.
Nesse novo ano que se inicia, há um ponto que não irá mudar: o comprometimento da Fecomércio RJ em ser parceiro dos comerciantes e como voz ativa na interlocução com as diferentes esferas de governo para fazer com que a geração de empregos e a qualificação da mão de obra por meio da educação nunca deixem de estar no topo da agenda das autoridades eleitas pelo povo.
Antonio Florencio de Queiroz Junior é presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ)
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