Publicado 11/01/2023 06:00
Se no dia 1º de janeiro o sol da democracia resplandeceu na posse democrática do presidente Lula, no domingo seguinte, 8 de janeiro, os abomináveis atos terroristas ameaçaram a recém conquistada democracia brasileira como as trevas da barbárie bolsonarista. Desembarcados de 100 ônibus em Brasília, não foram mais de quatro mil terroristas que conseguiram invadir e depredar os palácios dos Três Poderes da República, sob o olhar conivente da Polícia Militar do Distrito Federal e com a omissão de seu governador.
Nesses atos foram cometidos vários crimes tipificados pela Lei 13.260 que combate o terrorismo. O terrorismo doméstico foi o único e lamentável legado deixado ao país pelo ex-presidente genocida que fugiu para os EUA dois dias antes da posse de Lula.
Mas a democracia brasileira revigorada pela eleição e posse do presidente Lula, conseguiu enfrentar e derrotar esse terrível teste de fogo. No mesmo dia do ataque terrorista, o presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança pública do DF e a Justiça determinou a prisão imediata de todos os terroristas envolvidos. Por sua vez, o STF afastou por 90 dias do governador Ibaneis Rocha e mandou desmontar todos os acampamentos terroristas em frente dos quartéis.
Nesses atos foram cometidos vários crimes tipificados pela Lei 13.260 que combate o terrorismo. O terrorismo doméstico foi o único e lamentável legado deixado ao país pelo ex-presidente genocida que fugiu para os EUA dois dias antes da posse de Lula.
Mas a democracia brasileira revigorada pela eleição e posse do presidente Lula, conseguiu enfrentar e derrotar esse terrível teste de fogo. No mesmo dia do ataque terrorista, o presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança pública do DF e a Justiça determinou a prisão imediata de todos os terroristas envolvidos. Por sua vez, o STF afastou por 90 dias do governador Ibaneis Rocha e mandou desmontar todos os acampamentos terroristas em frente dos quartéis.
No dia seguinte foi realizada a reunião dos Três Poderes da República e também a reunião de todos os governadores com o presidente, chamados por este para organizar a defesa da democracia. Nesse mesmo dia, as ruas e praças do país se encheram de estudantes, trabalhadoras e trabalhadores e forças populares para respaldarem a resistência democrática dos poderes da República na defesa da Constituição e na punição dos terroristas e seus cúmplices. A principal exigência do povo nas ruas é pela "Sem Anistia", sobretudo de seu maior responsável, Jair Bolsonaro.
A união nacional contra o fascismo que obteve a sua vitória eleitoral decisiva no segundo turno e foi ampliada politicamente na magnífica posse de Lula, tem agora a sua vitória prática ao derrotar uma nova e a mais grave tentativa de golpe contra o regime democrático
O ataque terrorista principal foi derrotado e o país está sob o controle de suas legítimas instituições. Mas as raízes que alimentam o terrorismo bolsonarista continuam ativas, sejam elas financeiras ou nas redes de fake news. Ficou claro que o que faz pequenos grupos de terroristas aparentarem uma força maior do que a que realmente têm é a conjugação da impunidade, do financiamento e da conivência de parte da segurança pública é de setores militares.
A união nacional contra o terrorismo e em defesa instituições democráticas é o caminho que temos de percorrer agora para garantir a reconstrução democrática do Brasil. Esse processo tem de ser rápido e efetivo para afirmar a ordem democrática, mas ao mesmo tempo cuidadoso para não ferir a lei e aglutinar o máximo de setores sociais possível. A liderança nacional de Lula nesse processo é fundamental.
Desde a democratização essa foi a crise mais grave que o país passou. Mas com a união e mobilização popular em conjunto com as instituições republicanas vamos superar esse momento e retomar nosso caminho de paz e progresso econômico e social.
A união nacional contra o fascismo que obteve a sua vitória eleitoral decisiva no segundo turno e foi ampliada politicamente na magnífica posse de Lula, tem agora a sua vitória prática ao derrotar uma nova e a mais grave tentativa de golpe contra o regime democrático
O ataque terrorista principal foi derrotado e o país está sob o controle de suas legítimas instituições. Mas as raízes que alimentam o terrorismo bolsonarista continuam ativas, sejam elas financeiras ou nas redes de fake news. Ficou claro que o que faz pequenos grupos de terroristas aparentarem uma força maior do que a que realmente têm é a conjugação da impunidade, do financiamento e da conivência de parte da segurança pública é de setores militares.
A união nacional contra o terrorismo e em defesa instituições democráticas é o caminho que temos de percorrer agora para garantir a reconstrução democrática do Brasil. Esse processo tem de ser rápido e efetivo para afirmar a ordem democrática, mas ao mesmo tempo cuidadoso para não ferir a lei e aglutinar o máximo de setores sociais possível. A liderança nacional de Lula nesse processo é fundamental.
Desde a democratização essa foi a crise mais grave que o país passou. Mas com a união e mobilização popular em conjunto com as instituições republicanas vamos superar esse momento e retomar nosso caminho de paz e progresso econômico e social.
Benedita da Silva é deputada federal (PT-RJ)
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