Publicado 30/08/2023 00:00
Na Roma antiga, quando um general voltava vitorioso de uma guerra, um ritual acontecia: tratado como herói, ele ia montado em uma biga, puxado por belos cavalos, em desfile até a sede do Senado romano, onde era celebrado. E, por todo o caminho percorrido, o povo o saudava, o aplaudia, o venerava. Atrás da biga, correndo, ia um escravo, que volta e mais subia onde estava o general com a única função de lhe repetir uma frase ao pé do ouvido: "Memento mori, memento mori". Que, numa tradução livre do latim, significa: "Lembra-te que és mortal, lembra-te que és mortal..."
Lembrar da nossa mortalidade, não deixar o sucesso subir à cabeça, ter em mente que todos estamos sujeitos à natureza transitória da vida são princípios que devem nortear a nossa conduta, sejamos generais, governantes ou líderes de qualquer tipo, inclusive empresariais.
No ambiente empresarial, é fácil se distrair com questões menores e se desviar do trabalho principal. Reconhecer que o tempo é finito nos leva a priorizar o que realmente importa e evitar se envolver em assuntos triviais. Isso nos obriga a focar em objetivos significativos, cultivar relacionamentos mais fortes e criar um impacto positivo na vida dos outros, sem pensar apenas no resultado material. Afinal, depois que morremos, qual riqueza levamos para o lado de lá...
Compreender o memento mori cultiva a humildade ao nos lembrar de quanto somos pequenos e falhos dentro de universo infinito. Num mundo acelerado e em constante mudança, a humildade é um traço valioso que incentiva as pessoas a buscarem conhecimento, admitirem erros e aprenderem com os outros.
Quando se lida com uma empresa, onde muitas pessoas dependem de você para seu sustento e de suas famílias; onde muitos de seus empreendimentos e obras afetam a vida da sociedade como um todo, é importante fazer como faziam os romanos e ouvir a voz da razão lhe soprar no ouvido algo que você precisa ouvir sempre, quando se sente muito no alto: "Lembra-te que és mortal, lembra-te que és mortal”...
Lembrar da nossa mortalidade, não deixar o sucesso subir à cabeça, ter em mente que todos estamos sujeitos à natureza transitória da vida são princípios que devem nortear a nossa conduta, sejamos generais, governantes ou líderes de qualquer tipo, inclusive empresariais.
No ambiente empresarial, é fácil se distrair com questões menores e se desviar do trabalho principal. Reconhecer que o tempo é finito nos leva a priorizar o que realmente importa e evitar se envolver em assuntos triviais. Isso nos obriga a focar em objetivos significativos, cultivar relacionamentos mais fortes e criar um impacto positivo na vida dos outros, sem pensar apenas no resultado material. Afinal, depois que morremos, qual riqueza levamos para o lado de lá...
Compreender o memento mori cultiva a humildade ao nos lembrar de quanto somos pequenos e falhos dentro de universo infinito. Num mundo acelerado e em constante mudança, a humildade é um traço valioso que incentiva as pessoas a buscarem conhecimento, admitirem erros e aprenderem com os outros.
Quando se lida com uma empresa, onde muitas pessoas dependem de você para seu sustento e de suas famílias; onde muitos de seus empreendimentos e obras afetam a vida da sociedade como um todo, é importante fazer como faziam os romanos e ouvir a voz da razão lhe soprar no ouvido algo que você precisa ouvir sempre, quando se sente muito no alto: "Lembra-te que és mortal, lembra-te que és mortal”...
Alessandro Miranda é engenheiro e empreendedor, escreve para o site www.liderancaemais.com.br.
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