Publicado 19/09/2023 00:00
Em tempos de avanços e desafios, recebemos com otimismo a notícia de que o estado do Rio de Janeiro lidera o ranking do Novo PAC 2023 em termos de investimento. São R$ 342,6 bilhões pretendidos em oito eixos diferentes, que englobam pautas como mobilidade urbana, educação, saúde e habitação. Ao todo, 78 cidades serão beneficiadas diretamente e outros tantos municípios serão impactados pelo programa.
Ser o estado número um em destinação de recursos é, sem dúvida, uma excelente notícia para todos nós fluminenses. Contudo, mais do que cifras vultuosas e pronunciamentos eloquentes, o Rio precisa se tornar o número um em entregas concretas para sua população.
Quando colocamos uma lupa no que está previsto para a nossa capital, vemos projetos que há anos estão apenas no imaginário do carioca. Da conclusão do BRT Transbrasil e da Linha 3 do Metrô às obras de contenção de encostas para prevenir desabamentos, passando pela radioterapia do Hospital do Andaraí e pela dragagem do canal que dá acesso ao Cais da Gamboa. São dezenas e dezenas de novas obras, conclusões, retomadas e outros planos que precisam sair do papel.
Historicamente, a Cidade Maravilhosa tem sido palco de promessas grandiosas que, por uma série de razões, nem sempre se concretizaram na medida esperada. O Rio de Janeiro tem políticos especialistas em colocar números em discursos, mas os cariocas anseiam por gestores comprometidos com a efetiva realização desses projetos.
Entendo bem a complexidade das decisões municipais, e também reconheço a relevância da articulação entre os diversos níveis de governança para garantir que recursos se convertam em melhorias tangíveis para a vida das pessoas. Uma cidade não é feita apenas de orçamentos e propostas, mas, acima de tudo, de cidadãos que esperam e merecem ver seus sonhos e necessidades atendidos.
Em meu papel como membro da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, quero afirmar meu compromisso de não apenas fiscalizar, mas também de ser um aliado construtivo, buscando soluções eficazes para a implementação dos projetos benéficos do Novo PAC. Compreendo as nuances e os desafios financeiros que muitas vezes acompanham grandes propostas, como a necessidade de criação de espaço fiscal para financiamento. Nesse sentido, darei todo o meu empenho para que os projetos do PAC tenham a devida prioridade na elaboração da LOA de 2024.
Mais do que apenas garantir recursos, é essencial assegurar que estes sejam bem aplicados, evitando erros do passado. O que realmente faz a diferença é a gestão eficiente, transparente e, acima de tudo, voltada para as reais necessidades do povo carioca. Precisamos olhar para exemplos que deram certo e aplicar à nossa realidade, sem reinventar a roda.
Finalizo reiterando minha disposição em servir ao Rio, nossa terra tão querida. Os desafios são grandes, mas juntos, com diálogo e foco no bem-estar dos cidadãos, temos a capacidade de transformar promessas em realidades palpáveis e duradouras. O Rio de Janeiro não merece apenas ser o primeiro em investimentos. Merece, de fato, ser o primeiro em qualidade de vida para todos.
Ser o estado número um em destinação de recursos é, sem dúvida, uma excelente notícia para todos nós fluminenses. Contudo, mais do que cifras vultuosas e pronunciamentos eloquentes, o Rio precisa se tornar o número um em entregas concretas para sua população.
Quando colocamos uma lupa no que está previsto para a nossa capital, vemos projetos que há anos estão apenas no imaginário do carioca. Da conclusão do BRT Transbrasil e da Linha 3 do Metrô às obras de contenção de encostas para prevenir desabamentos, passando pela radioterapia do Hospital do Andaraí e pela dragagem do canal que dá acesso ao Cais da Gamboa. São dezenas e dezenas de novas obras, conclusões, retomadas e outros planos que precisam sair do papel.
Historicamente, a Cidade Maravilhosa tem sido palco de promessas grandiosas que, por uma série de razões, nem sempre se concretizaram na medida esperada. O Rio de Janeiro tem políticos especialistas em colocar números em discursos, mas os cariocas anseiam por gestores comprometidos com a efetiva realização desses projetos.
Entendo bem a complexidade das decisões municipais, e também reconheço a relevância da articulação entre os diversos níveis de governança para garantir que recursos se convertam em melhorias tangíveis para a vida das pessoas. Uma cidade não é feita apenas de orçamentos e propostas, mas, acima de tudo, de cidadãos que esperam e merecem ver seus sonhos e necessidades atendidos.
Em meu papel como membro da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, quero afirmar meu compromisso de não apenas fiscalizar, mas também de ser um aliado construtivo, buscando soluções eficazes para a implementação dos projetos benéficos do Novo PAC. Compreendo as nuances e os desafios financeiros que muitas vezes acompanham grandes propostas, como a necessidade de criação de espaço fiscal para financiamento. Nesse sentido, darei todo o meu empenho para que os projetos do PAC tenham a devida prioridade na elaboração da LOA de 2024.
Mais do que apenas garantir recursos, é essencial assegurar que estes sejam bem aplicados, evitando erros do passado. O que realmente faz a diferença é a gestão eficiente, transparente e, acima de tudo, voltada para as reais necessidades do povo carioca. Precisamos olhar para exemplos que deram certo e aplicar à nossa realidade, sem reinventar a roda.
Finalizo reiterando minha disposição em servir ao Rio, nossa terra tão querida. Os desafios são grandes, mas juntos, com diálogo e foco no bem-estar dos cidadãos, temos a capacidade de transformar promessas em realidades palpáveis e duradouras. O Rio de Janeiro não merece apenas ser o primeiro em investimentos. Merece, de fato, ser o primeiro em qualidade de vida para todos.
Otoni de Paula
Deputado federal
Deputado federal
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