Publicado 20/09/2023 00:00
Sem as mulheres na sociedade, não há continuação da vida. São elas que geram o futuro, movimentam a economia e chefiam a maioria dos lares brasileiros. Pensar em políticas públicas para as mães é pensar no presente e no futuro da nossa sociedade. É gerar transformação efetiva para a nossa cidade.
Sete em cada dez mulheres são mães no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo DataFolha, no primeiro semestre de 2023, mostra que 69% das mulheres têm ao menos um filho. Segundo o Dossiê Mulher, 63,5% das vítimas de feminicídio no Estado do Rio de Janeiro, em 2021, eram mães e 68,5% possuíam filhos menores de 18 anos. Quando fazemos uma relação das mães no mercado de trabalho, outros problemas aparecem. Levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas mostra que, dentre 247 mil mães, 50% foram demitidas após dois anos de licença-maternidade. É por isso que, como secretária das Mulheres da cidade do Rio de Janeiro, eu me dedico a pensar, provocar, testar e criar políticas públicas com foco nas mulheres que são mães. Foi a partir de muito estudo, análises, diálogos e escuta ativa que a Secretaria da Mulher da Prefeitura do Rio criou o programa Gerando o Futuro.
O Gerando o Futuro surge a partir do entendimento que a promoção da cidadania de gestantes em situação de vulnerabilidade possui potencial para transformar vidas e realidades. O projeto, que foi criado no primeiro semestre de 2023, também nasce ao entender que a razão da mortalidade materna está atrelada à fome. Como resultado dessas pesquisas, criamos o Gerando o Futuro com o objetivo de promover a cidadania das gestantes da cidade do Rio e atuar de forma estratégica nas pautas relacionadas à saúde integral, para além dos métodos tradicionais aplicados.
Em um país desigual como o Brasil, onde os problemas sociais estão cada vez mais complexos, é fundamental a criação de políticas públicas transversais para enfrentá-los. Por isso, reafirmo que, quando pensamos em políticas para as mães, estamos pensando na promoção da cidadania das famílias e na construção de um futuro digno para as próximas gerações.
Se queremos viver em uma sociedade justa, é preciso construir ações eficazes para as mulheres que são mães. Isso porque as políticas públicas com foco nas mães são transversais e atingem diversas áreas. Cuidar das mães é contribuir com o desenvolvimento das famílias, com o crescimento saudável dos seus filhos e combater a fome. É gerar um futuro sustentável, com dignidade, acolhimento e segurança. Além disso, a maternidade precisa se transformar em assunto público, pois ela é um dos temas centrais para alcançarmos a igualdade de gênero na sociedade.
O melhor investimento para a nossa cidade é cuidar das mães. Porque uma mulher com a vida transformada, transforma gerações. Mas isso só será possível se a sociedade, incluindo o poder público, olhar para essas mulheres como parte da estratégia econômica e social do Brasil.
Sete em cada dez mulheres são mães no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo DataFolha, no primeiro semestre de 2023, mostra que 69% das mulheres têm ao menos um filho. Segundo o Dossiê Mulher, 63,5% das vítimas de feminicídio no Estado do Rio de Janeiro, em 2021, eram mães e 68,5% possuíam filhos menores de 18 anos. Quando fazemos uma relação das mães no mercado de trabalho, outros problemas aparecem. Levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas mostra que, dentre 247 mil mães, 50% foram demitidas após dois anos de licença-maternidade. É por isso que, como secretária das Mulheres da cidade do Rio de Janeiro, eu me dedico a pensar, provocar, testar e criar políticas públicas com foco nas mulheres que são mães. Foi a partir de muito estudo, análises, diálogos e escuta ativa que a Secretaria da Mulher da Prefeitura do Rio criou o programa Gerando o Futuro.
O Gerando o Futuro surge a partir do entendimento que a promoção da cidadania de gestantes em situação de vulnerabilidade possui potencial para transformar vidas e realidades. O projeto, que foi criado no primeiro semestre de 2023, também nasce ao entender que a razão da mortalidade materna está atrelada à fome. Como resultado dessas pesquisas, criamos o Gerando o Futuro com o objetivo de promover a cidadania das gestantes da cidade do Rio e atuar de forma estratégica nas pautas relacionadas à saúde integral, para além dos métodos tradicionais aplicados.
Em um país desigual como o Brasil, onde os problemas sociais estão cada vez mais complexos, é fundamental a criação de políticas públicas transversais para enfrentá-los. Por isso, reafirmo que, quando pensamos em políticas para as mães, estamos pensando na promoção da cidadania das famílias e na construção de um futuro digno para as próximas gerações.
Se queremos viver em uma sociedade justa, é preciso construir ações eficazes para as mulheres que são mães. Isso porque as políticas públicas com foco nas mães são transversais e atingem diversas áreas. Cuidar das mães é contribuir com o desenvolvimento das famílias, com o crescimento saudável dos seus filhos e combater a fome. É gerar um futuro sustentável, com dignidade, acolhimento e segurança. Além disso, a maternidade precisa se transformar em assunto público, pois ela é um dos temas centrais para alcançarmos a igualdade de gênero na sociedade.
O melhor investimento para a nossa cidade é cuidar das mães. Porque uma mulher com a vida transformada, transforma gerações. Mas isso só será possível se a sociedade, incluindo o poder público, olhar para essas mulheres como parte da estratégia econômica e social do Brasil.
Joyce Trindade, secretária de Políticas e Promoção da Mulher da cidade do Rio
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