Publicado 03/01/2024 00:00
A despeito de o último registro de febre aftosa no Brasil remeter ao ano de 2006, portanto lá se vão quase duas décadas, o Estado do Rio vem tratando essa questão com a seriedade que ela exige. Ainda que tenhamos um rebanho pequeno se comparado aos grandes produtores nacionais, como Mato Grosso,
Pará, Goiás e Minas Gerais, a avaliação de organismos de controle da febre aftosa no país e os resultados que estamos obtendo nos deixam otimistas quanto ao futuro que se avizinha no campo.
Pará, Goiás e Minas Gerais, a avaliação de organismos de controle da febre aftosa no país e os resultados que estamos obtendo nos deixam otimistas quanto ao futuro que se avizinha no campo.
As equipes técnicas, que vêm atuando na prevenção da influenza aviária, intensificaram seus esforços para o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa. Estas metas compreendiam, dentre outras, a melhoria do cadastro das propriedades rurais, atingindo no mínimo 70% dos estabelecimentos de produção com geolocalização; a capitalização do Fundo Privado de Sanidade Animal e ultrapassar 60% das ações previstas no referido plano.
Na última avaliação, ocorrida em setembro último, o Estado apresentou os resultados que apontavam 80% das propriedades com coordenadas geográficas no cadastro, iniciou a arrecadação para o fundo privado a partir do mês de maio e atingiu 66% do cumprimento das metas do plano estratégico. Com isso, a expectativa agora é de que o Estado consiga a tão sonhada autorização para a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no território fluminense após o encerramento da próxima etapa da campanha, que
acontecerá em abril de 2024.
acontecerá em abril de 2024.
Em território fluminense há cerca de três milhões de cabeças de gado. No Mato Grosso, que lidera o ranking nacional, a título de comparação, existem perto de 34 milhões. Para 2024, estão previstas a intensificação dos trabalhos da educação sanitária, a aquisição de equipamentos eletrônicos e a implantação de sistema de vigilância informatizado, o qual fará parte da rotina dos técnicos da Defesa Agropecuária e possibilitará rápida resposta em caso de notificação de doenças dos animais e vegetais, e da identificação de pragas nas nossas lavouras.
Flávio Ferreira
Flávio Ferreira
Secretário Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio
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