Publicado 23/04/2024 00:00
A ética médica é uma prerrogativa absoluta para o desempenho adequado do médico em qualquer campo de atuação e, sobretudo, no campo da estética, onde a busca pela beleza e melhoria da aparência se entrelaça com questões de saúde, segurança e bem-estar dos pacientes. Agir de maneira responsável, priorizar o cuidado com os pacientes acima de interesses financeiros ou estéticos é o que se espera daquele que tem como ofício cuidar.
A ética exige que os profissionais forneçam informações claras e precisas aos pacientes sobre os procedimentos disponíveis, seus riscos e benefícios, bem como a abordagem zelosa das expectativas nem sempre realistas. Para que esse processo se desenvolva adequadamente, na consulta, momento sagrado entre o médico e o paciente, o médico deve avaliar cuidadosamente as necessidades, preocupações e expectativas do paciente, garantindo que suas recomendações sejam baseadas em critérios médicos e não apenas em desejos estéticos.
Naturalmente é de suma importância que os profissionais estejam afeitos às melhores práticas e padrões de segurança em procedimentos estéticos, que incluem a escolha adequada dos tratamentos, a utilização de técnicas seguras e comprovadas e a realização dos procedimentos em ambientes apropriados e seguros. A adesão a padrões rigorosos de qualidade é incompatível com práticas que possam comprometer a saúde ou o bem-estar dos indivíduos.
Não raramente, identificam-se situações em que profissionais falsamente se intitulam médicos ou dissimulam sua condição profissional, ignoram as regras do código de ética médica e, norteados por apelo exclusivamente mercantilista, aproveitam-se da baixa autoestima, do desconhecimento e da ingenuidade dos pacientes. Atraem a clientela e praticam procedimentos sem o mínimo rigor técnico, que muitas vezes podem comprometer definitivamente não somente a aparência física das pessoas bem como seu bem-estar psíquico e mental para o resto de suas vidas.
Por outro lado, sob a pressão do apelo estético, ou frequentemente movidos por uma verdadeira busca patológica da beleza e da juventude, os pacientes se deixam seduzir pelos procedimentos propostos. Não levam em conta que, na melhor das hipóteses, os tratamentos podem ser inócuos e ainda colocar em risco a sua saúde. O público, frequentemente, desconhece que produtos aplicados ou injetados diretamente na pele podem desencadear graves efeitos colaterais sistêmicos – imediatos ou de longo prazo, além de provocar deformidades permanentes.
Nas mídias sociais, onde a disseminação de informações é rápida e ampla, o rigor ético é crucial para garantir a precisão e a integridade das informações compartilhadas. Influenciadores e profissionais de marketing devem seguir princípios éticos ao promover produtos ou serviços, garantindo transparência sobre parcerias e evitando práticas enganosas ou manipuladoras que possam prejudicar os consumidores.
A honestidade e transparência na publicidade e promoção de serviços estéticos é uma necessidade inegociável! Os médicos devem evitar promessas exageradas ou enganosas, bem como práticas que explorem a insegurança dos pacientes. É salutar que a publicidade seja precisa, informativa e ética, para que os pacientes possam tomar decisões conscientes sobre os procedimentos estéticos.
Outro pilar da boa prática médica, a confidencialidade e o respeito à privacidade dos pacientes são princípios éticos fundamentais. Os profissionais devem proteger as informações pessoais e médicas dos pacientes, garantindo que sejam tratadas com o devido cuidado e respeito.
A excelência ética é essencial em uma variedade de cenários, desde consultas até atendimento ao paciente, pois sustenta a confiança, promove resultados positivos e impactantes, e constrói uma base sólida para relacionamentos e práticas profissionais duradouras. Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a ética não é apenas uma escolha, mas sim um imperativo moral e profissional.
Nunca é demais recordar, a confiança, a não-maleficência, a beneficência e o sigilo, legado de Hipócrates sobre o qual repousa a boa prática!
PublicidadeA ética exige que os profissionais forneçam informações claras e precisas aos pacientes sobre os procedimentos disponíveis, seus riscos e benefícios, bem como a abordagem zelosa das expectativas nem sempre realistas. Para que esse processo se desenvolva adequadamente, na consulta, momento sagrado entre o médico e o paciente, o médico deve avaliar cuidadosamente as necessidades, preocupações e expectativas do paciente, garantindo que suas recomendações sejam baseadas em critérios médicos e não apenas em desejos estéticos.
Naturalmente é de suma importância que os profissionais estejam afeitos às melhores práticas e padrões de segurança em procedimentos estéticos, que incluem a escolha adequada dos tratamentos, a utilização de técnicas seguras e comprovadas e a realização dos procedimentos em ambientes apropriados e seguros. A adesão a padrões rigorosos de qualidade é incompatível com práticas que possam comprometer a saúde ou o bem-estar dos indivíduos.
Não raramente, identificam-se situações em que profissionais falsamente se intitulam médicos ou dissimulam sua condição profissional, ignoram as regras do código de ética médica e, norteados por apelo exclusivamente mercantilista, aproveitam-se da baixa autoestima, do desconhecimento e da ingenuidade dos pacientes. Atraem a clientela e praticam procedimentos sem o mínimo rigor técnico, que muitas vezes podem comprometer definitivamente não somente a aparência física das pessoas bem como seu bem-estar psíquico e mental para o resto de suas vidas.
Por outro lado, sob a pressão do apelo estético, ou frequentemente movidos por uma verdadeira busca patológica da beleza e da juventude, os pacientes se deixam seduzir pelos procedimentos propostos. Não levam em conta que, na melhor das hipóteses, os tratamentos podem ser inócuos e ainda colocar em risco a sua saúde. O público, frequentemente, desconhece que produtos aplicados ou injetados diretamente na pele podem desencadear graves efeitos colaterais sistêmicos – imediatos ou de longo prazo, além de provocar deformidades permanentes.
Nas mídias sociais, onde a disseminação de informações é rápida e ampla, o rigor ético é crucial para garantir a precisão e a integridade das informações compartilhadas. Influenciadores e profissionais de marketing devem seguir princípios éticos ao promover produtos ou serviços, garantindo transparência sobre parcerias e evitando práticas enganosas ou manipuladoras que possam prejudicar os consumidores.
A honestidade e transparência na publicidade e promoção de serviços estéticos é uma necessidade inegociável! Os médicos devem evitar promessas exageradas ou enganosas, bem como práticas que explorem a insegurança dos pacientes. É salutar que a publicidade seja precisa, informativa e ética, para que os pacientes possam tomar decisões conscientes sobre os procedimentos estéticos.
Outro pilar da boa prática médica, a confidencialidade e o respeito à privacidade dos pacientes são princípios éticos fundamentais. Os profissionais devem proteger as informações pessoais e médicas dos pacientes, garantindo que sejam tratadas com o devido cuidado e respeito.
A excelência ética é essencial em uma variedade de cenários, desde consultas até atendimento ao paciente, pois sustenta a confiança, promove resultados positivos e impactantes, e constrói uma base sólida para relacionamentos e práticas profissionais duradouras. Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a ética não é apenas uma escolha, mas sim um imperativo moral e profissional.
Nunca é demais recordar, a confiança, a não-maleficência, a beneficência e o sigilo, legado de Hipócrates sobre o qual repousa a boa prática!
EDUARDO SUCUPIRA
Cirurgião Plástico. É Especialista e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Membro internacional da American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Mestre e doutor pelo Programa de Cirurgia Translacional da Escola Paulista de Medicina pela Universidade Federal de São Paulo
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