Eliana Mendonça, Presidente do Instituto De Mendonça- Lúpus CareDivulgação
Publicado 23/08/2024 00:00
O lúpus eritematoso sistêmico, ou simplesmente lúpus, é uma doença grave que atinge 5 milhões de pessoas no mundo e no Brasil , segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, existem 60 mil pessoas com essa patologia.

O lúpus se manifesta preferencialmente nas mulheres, 90% e principalmente na idade reprodutiva, 20 a 45 anos, não impedindo , no entanto, que surja em crianças e adolescentes.

Há também a constatação de que a população negra e parda é a mais afetada.

O lúpus é uma doença de origem auto imune, crônica, inflamatória, provocada pelo mau funcionamento do sistema imunológico.

São conhecidos dois tipos principais: o sistêmico que atinge os diversos órgãos do corpo humano- pulmão, rim, coração, sistema nervoso central, entre outros, e o cutâneo, que se manifesta na pele.

É de diagnóstico especialmente difícil e seu tratamento requer além do reumatologista, médico principal, outros especialistas.

Os principais sintomas são dores articulares, febre, cansaço, ferimentos na boca, manchas vermelhas, dor ao respirar.

O diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento seja iniciado imediatamente e garanta qualidade de vida para os pacientes. A doença tem alto índice de mortalidade e a nefrite lúpica é o maior percentual.

De acordo com artigo da Nature Reviews Rheumarology, publicação do National Resource Center on Lupus, há previsão de que surjam 16 mil novos casos de lúpus por ano nos Estados Unidos da América.

Portanto, a intensificação das pesquisas científicas é de extrema importância para descobertas das causas dessa patologia, de novos tratamentos e medicamentos para salvar vidas.
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* Eliana Mendonça, presidente do Instituto Dé Mendonça- Lúpus Care
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