Publicado 18/07/2024 15:39
Um mundo de aprendizado, novas experiências e liberdade espera pela terceira idade de Paty do Alferes no Centro de Convivência da Pessoa Idosa Pastor Odilon Rodrigues (CCPI), espaço inaugurado em maio de 2024 com o propósito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar daquela população.
PublicidadeDe segunda a sexta-feira são oferecidas, ao longo de todo o dia, aulas de música, mobilidade, dança, memória, artesanato, mosaico, bambu, horta e reciclável, além do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos e eventuais rodas de conversa. Existem oficinas para todos os gostos e interesses, e ao final delas é disponibilizado um lanche para os participantes. Embora todas possuam um bom número de alunos, as de mobilidade física, música, memória e dança merecem destaque: são entre 20 e 25 participantes em cada uma.
A coordenadora do Centro de Convivência, Ana Cristina Almeida Abreu, conta que o engajamento dos idosos tem proporcionado a eles melhorias significativas não só na parte física e cognitiva, mas especialmente no âmbito emocional, graças ao convívio com os colegas, os colaboradores e as novas experiências. “Alguns participantes já nos relataram que estavam a ponto de uma depressão e que o Centro foi uma das melhores coisas que aconteceram em sua vida. Isso é muito gratificante para nós, que tanto acreditamos nesse projeto”, declarou. Vale ressaltar que, atualmente, o espaço conta com cerca de 70 inscritos em todas as atividades, “e ainda espera receber muito mais”, de acordo com a coordenadora.
Oficinas transformam vidas
Alguns frequentadores do CCPI são advindos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que funcionava nas instalações da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Habitação, no Centro, como é o caso de Maria Luísa França Macedo, de 71 anos. A aposentada relata que, por ter sido tão bem acolhida no CRAS, desconfiou do novo centro de convivência – percepção que logo foi transformada. “Fiquei com medo de não ser tão bom como era no CRAS, porque tudo que é novo assusta. Mas resolvi dar uma chance e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Nós temos uma experiência maravilhosa neste espaço. Sinto paz e liberdade quando estou aqui”, declarou, emocionada.
Alguns frequentadores do CCPI são advindos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que funcionava nas instalações da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Habitação, no Centro, como é o caso de Maria Luísa França Macedo, de 71 anos. A aposentada relata que, por ter sido tão bem acolhida no CRAS, desconfiou do novo centro de convivência – percepção que logo foi transformada. “Fiquei com medo de não ser tão bom como era no CRAS, porque tudo que é novo assusta. Mas resolvi dar uma chance e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Nós temos uma experiência maravilhosa neste espaço. Sinto paz e liberdade quando estou aqui”, declarou, emocionada.
A melhora da saúde física e mental é uma resposta unânime entre os participantes, quando questionados sobre o impacto do CCPI em suas vidas. Omar Ferreira Alves, de 82 anos, diz que viu uma evolução significativa na sua mobilidade, após começar a realizar as oficinas no Centro. “Eu costumava ser mais recluso, ficar muito em casa, então meu corpo ficou ‘preguiçoso’. Depois que surgiu essa oportunidade, com as aulas de mobilidade e dança, estou muito melhor”, afirmou o aposentado, frequentador assíduo do programa.
Com 71 anos, a aposentada Janete Dutra de Miranda também sente os benefícios dos exercícios praticados no Centro. “Antes eu tinha muita dor no corpo, hoje não sinto mais, por causa das aulas de dança e mobilidade, que exigem movimentação. Para o emocional também é ótimo; mesmo se estiver com algum problema, é bom vir porque a gente se abre com os amigos e os funcionários, que são muito atenciosos conosco.”
Costureira aposentada, Maria das Graças Hudson de Carvalho, de 65 anos, também era frequentadora do CRAS-Centro, e corroborou com a amiga Maria Luísa no que diz respeito à desconfiança ante o Centro de Convivência da Pessoa Idosa. “Ficamos com um pezinho atrás. A gente não esperava que teria acesso a tantas possibilidades, a um espaço tão amplo, bem estruturado e a tanto acolhimento. Para mim, foi uma libertação! Eu moro em Paty há anos, e nunca, nenhum prefeito pensou tanto nos idosos como o Juninho. Essa foi a melhor coisa que ele poderia fazer pela gente”, afirmou.
Mais uma demanda da população que saiu do papel
O prefeito Juninho Bernardes demonstra orgulho e satisfação em ver o CCPI sendo aproveitado do jeito que foi idealizado, “acolhendo, dando atenção e transformando a vida de tantas pessoas que muito já contribuíram para o município”, em suas palavras. “O Centro de Convivência da Pessoa Idosa foi uma das principais demandas da população em uma pesquisa que realizamos, e não executá-lo estava fora dos planos. É nosso dever enquanto cidadãos cuidar dos nossos idosos, de forma que se sintam autônomos, capazes e, claro, queridos. É isso que o Centro busca e está realizando com louvor. Estou muito feliz!”, declarou o gestor.
O prefeito Juninho Bernardes demonstra orgulho e satisfação em ver o CCPI sendo aproveitado do jeito que foi idealizado, “acolhendo, dando atenção e transformando a vida de tantas pessoas que muito já contribuíram para o município”, em suas palavras. “O Centro de Convivência da Pessoa Idosa foi uma das principais demandas da população em uma pesquisa que realizamos, e não executá-lo estava fora dos planos. É nosso dever enquanto cidadãos cuidar dos nossos idosos, de forma que se sintam autônomos, capazes e, claro, queridos. É isso que o Centro busca e está realizando com louvor. Estou muito feliz!”, declarou o gestor.
Os interessados em participar das atividades do Centro de Convivência da Pessoa Idosa devem ir até o local para realizar sua inscrição (Estrada Paschoal Carlos Magno, 700 - Arcozelo), levando o documento de identidade, CPF, comprovante de residência e cartão do SUS. Mais informações podem ser consultadas pelo número (24) 98136-3827.
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