Atleta de Paty pratica o esporte há 31 anosDivulgação
Publicado 21/10/2024 15:33
Em uma competição desafiadora em Antofagasta, no Chile, a seleção brasileira conquistou o 3º lugar por equipes no IX Pan-Americano de Pesca Submarina CMAS, classificando-se para o campeonato mundial em 2025. Um dos integrantes da equipe é Eric Niedner, morador de Paty do Alferes, atleta do Clube Marimbás (Copacabana/RJ) e praticante do esporte há 31 anos.
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Neste campeonato, a pontuação é baseada na soma do peso total dos peixes capturados, considerando limites mínimos específicos para cada espécie. Vale destacar que são aplicadas penalizações por capturas de espécies não permitidas e por não respeitar os pesos mínimos estabelecidos.
Além do bronze pela seleção, Niedner conquistou outro feito: capturou o maior peixe da disputa, um pejeperro de 6,040kg. É dele também a melhor posição entre os brasileiros nesta competição: 6º lugar geral, atrás somente dos donos da casa e dos vizinhos peruanos.
Competição desafiadora amenizada pelo apoio familiar
A seleção brasileira – composta por Eric, Gabriel Barra, Junior K-ção, o capitão Francisco Loffredi e o chefe da delegação Georges Martens – chegou ao Chile 20 dias antes do início da competição e tiveram apenas 12 para poderem se adaptar ao novo ambiente de pescaria.
O mergulho em águas até então desconhecidas, em um primeiro momento, rendeu momentos de tensão, como conta Eric, relembrando a ocasião em que um lobo marinho (companhia recorrente dos atletas) tentou roubar um peixe que ele capturou.
“Enfrentamos águas e espécies de peixes bem diferentes das que estamos acostumados.
A água era muito fria, girando em torno de 13°C a 16°C, o que fez com que nós, brasileiros, utilizássemos roupas mais grossas, limitando nossos movimentos e nos fazendo usar mais lastro para poder mergulhar. Tivemos que aprender o comportamento das espécies de peixes locais, pescando algumas para também ter noção do peso antes de capturá-los”, analisou o atleta.
Apesar de já ter competido internacionalmente antes, esta foi a primeira vez em que Eric contou com a presença da esposa, Danielle, e do filho, Noah, no final de semana da competição. A presença da família, segundo ele, fez toda diferença para manter o seu emocional forte, lutar por resultados melhores a cada mergulho e contribuir para a excelente campanha brasileira.
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