Petrópolis - O Procon/Petrópolis-RJ fez um alerta a aposentados e pensionistas sobre empréstimos consignados cujos valores não tenham sido contratados pelos mesmos. Desde o início do mês de setembro, foram registrados 30 casos deste tipo, o que deixou o Procon atento ao problema, já que um número cada vez maior de consumidores procuram o órgão relatando a mesma situação.
Segundo esses consumidores, eles perceberam um valor maior no extrato bancário, proveniente de uma transferência (TED) feita por outra instituição financeira. Muitos desses consumidores só perceberam que o valor se tratava de um empréstimo não contratado no mês seguinte à descoberta do valor adicional na conta, quando as parcelas do empréstimo começaram a ser cobradas em desconto direto em folha.
Em um dos casos, uma consumidora teve o desconto em seu benefício no valor de R$ 21, quando procurou o banco descobriu que se tratava de um valor referente a um conjunto de 84 parcelas. Resultado de um empréstimo de R$ 860, que ela não contratou. Em outro caso, um consumidor teve crédito depositado de R$ 29 mil, também fruto de um empréstimo não contratado dividido em 84 parcelas.
Entre os bancos que realizaram os contratos indevidos, está o C6 Consig (C6 Bank, antigo Ficsa). Só contra a instituição financeira foram registrados no Procon municipal um total de 17 reclamações. Muitos consumidores, ao identificarem o valor a mais na conta, tentaram contato com o banco para informar que não contrataram o empréstimo e solicitarem o cancelamento do contrato e a devolução dos valores. Porém não obtiveram sucesso. Em seguida, esses consumidores buscaram o auxílio do Procon, que registrou os casos no Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - Sindec e, em razão do número de reclamações, está abrindo uma Notificação de Investigação Preliminar - NIP.
A Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon (órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública) solicitou ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS que sejam tomadas providências em relação ao credenciamento do C6 Consig. A Senacon registrou ainda aumento nas reclamações contra o banco. Em 2020, já são 707 casos, dos quais 471 registrados somente no último mês.
A coordenação do Procon municipal entrou em contato com a presidência do Procon estadual e de Procons de outros estados e identificou o mesmo problema. Os casos da cidade também serão encaminhados para o Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual para que se abra uma investigação, não só para averiguar a invasão nas contas dos consumidores, bem como para que seja apurada a liberação dos empréstimos junto ao INSS.
Segundo esses consumidores, eles perceberam um valor maior no extrato bancário, proveniente de uma transferência (TED) feita por outra instituição financeira. Muitos desses consumidores só perceberam que o valor se tratava de um empréstimo não contratado no mês seguinte à descoberta do valor adicional na conta, quando as parcelas do empréstimo começaram a ser cobradas em desconto direto em folha.
Em um dos casos, uma consumidora teve o desconto em seu benefício no valor de R$ 21, quando procurou o banco descobriu que se tratava de um valor referente a um conjunto de 84 parcelas. Resultado de um empréstimo de R$ 860, que ela não contratou. Em outro caso, um consumidor teve crédito depositado de R$ 29 mil, também fruto de um empréstimo não contratado dividido em 84 parcelas.
Entre os bancos que realizaram os contratos indevidos, está o C6 Consig (C6 Bank, antigo Ficsa). Só contra a instituição financeira foram registrados no Procon municipal um total de 17 reclamações. Muitos consumidores, ao identificarem o valor a mais na conta, tentaram contato com o banco para informar que não contrataram o empréstimo e solicitarem o cancelamento do contrato e a devolução dos valores. Porém não obtiveram sucesso. Em seguida, esses consumidores buscaram o auxílio do Procon, que registrou os casos no Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - Sindec e, em razão do número de reclamações, está abrindo uma Notificação de Investigação Preliminar - NIP.
A Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon (órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública) solicitou ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS que sejam tomadas providências em relação ao credenciamento do C6 Consig. A Senacon registrou ainda aumento nas reclamações contra o banco. Em 2020, já são 707 casos, dos quais 471 registrados somente no último mês.
A coordenação do Procon municipal entrou em contato com a presidência do Procon estadual e de Procons de outros estados e identificou o mesmo problema. Os casos da cidade também serão encaminhados para o Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual para que se abra uma investigação, não só para averiguar a invasão nas contas dos consumidores, bem como para que seja apurada a liberação dos empréstimos junto ao INSS.
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