Publicado 15/05/2022 17:28
Petrópolis - A Secretaria da Defesa Civil de Petrópolis recebeu as equipes da Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) para análise de áreas afetadas pelas chuvas de fevereiro e março.
O objetivo foi entender os perfis dos deslizamentos registrados, com foco no aprimoramento de métodos e tecnologias para o monitoramento da cidade. O Morro da Oficina foi uma das principais áreas de estudo, onde atuaram sete técnicos – 1 geofísico, 2 geólogos, 2 geógrafos, 1 físico e 1 engenheira cartógrafa – incluindo equipes operacionais de emissão de alertas de emergência.
“Passamos por graves ocorrências e precisamos estar em constante aprimoramento de tecnologias que nos ajudem atuar de forma preventiva e minimizar os impactos dos desastres que as fortes chuvas causam na nossa cidade. Esse trabalho é de grande relevância para o município”, pontuou o prefeito Rubens Bomtempo.
Ao todo, de acordo com os registros da Defesa Civil, a cidade contabiliza mais de 7,8 mil ocorrências de escorregamentos de massa e bloco. Esses registros afetaram de forma generalizada, 277 áreas com demarcação de polígonos de risco, afetando em alguns pontos, de forma definitiva áreas habitadas no município. A partir do levantamento de dados, os técnicos do CEMADEN avaliam o modelo geológico da cidade para entender as causas que justifiquem a gravidade e volume das ocorrências.
“Esse é um estudo de suma importância para que possamos aprimorar os mecanismos de monitoramento para a cidade e assim, contar com mais suporte para as ações de prevenção aos desastres”, destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers.
Com o levantamento geofísico, as equipes do CEMADEN terão condições de investigar os perfis do subsolo de áreas onde houve deslizamentos de grande porte, como no Alto da Serra. “É como se fizéssemos um raio-x em profundidade para a analisar o contraste do solo. Verificamos que a cidade tem áreas de massa (solo) mais superficial, sobreposta a rocha maciça, propícia a escorregamentos e áreas de maior profundidade, como no Morro da Oficina”, explica o pesquisador geólogo do CEMADEN, Marcio de Andrade, destacando que o trabalho conta com o apoio da FINEP.
De acordo com o técnico, em dois dias de trabalho, foi possível avaliar áreas onde houve movimento de massa mais superficial e outras de maior complexidade. No Morro da Oficina foram registrados pontos com movimento de massa em grandes proporções, chegando a atingir seis metros de profundidade. “Vamos interpretar os dados coletados para entender os desafios para fazer o monitoramento em lugares como esse e aprimorar nosso sistema de alerta”, acrescentou o geólogo do CEMADEN, que segue com a equipes em análise pela Região Serrana. Os técnicos, que se baseiam em São José do Campos, em São Paulo, também fazem o mesmo trabalho em Teresópolis.
“Passamos por graves ocorrências e precisamos estar em constante aprimoramento de tecnologias que nos ajudem atuar de forma preventiva e minimizar os impactos dos desastres que as fortes chuvas causam na nossa cidade. Esse trabalho é de grande relevância para o município”, pontuou o prefeito Rubens Bomtempo.
Ao todo, de acordo com os registros da Defesa Civil, a cidade contabiliza mais de 7,8 mil ocorrências de escorregamentos de massa e bloco. Esses registros afetaram de forma generalizada, 277 áreas com demarcação de polígonos de risco, afetando em alguns pontos, de forma definitiva áreas habitadas no município. A partir do levantamento de dados, os técnicos do CEMADEN avaliam o modelo geológico da cidade para entender as causas que justifiquem a gravidade e volume das ocorrências.
“Esse é um estudo de suma importância para que possamos aprimorar os mecanismos de monitoramento para a cidade e assim, contar com mais suporte para as ações de prevenção aos desastres”, destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers.
Com o levantamento geofísico, as equipes do CEMADEN terão condições de investigar os perfis do subsolo de áreas onde houve deslizamentos de grande porte, como no Alto da Serra. “É como se fizéssemos um raio-x em profundidade para a analisar o contraste do solo. Verificamos que a cidade tem áreas de massa (solo) mais superficial, sobreposta a rocha maciça, propícia a escorregamentos e áreas de maior profundidade, como no Morro da Oficina”, explica o pesquisador geólogo do CEMADEN, Marcio de Andrade, destacando que o trabalho conta com o apoio da FINEP.
De acordo com o técnico, em dois dias de trabalho, foi possível avaliar áreas onde houve movimento de massa mais superficial e outras de maior complexidade. No Morro da Oficina foram registrados pontos com movimento de massa em grandes proporções, chegando a atingir seis metros de profundidade. “Vamos interpretar os dados coletados para entender os desafios para fazer o monitoramento em lugares como esse e aprimorar nosso sistema de alerta”, acrescentou o geólogo do CEMADEN, que segue com a equipes em análise pela Região Serrana. Os técnicos, que se baseiam em São José do Campos, em São Paulo, também fazem o mesmo trabalho em Teresópolis.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.