Publicado 09/07/2022 07:00
Petrópolis - A Prefeitura de Petrópolis inicia neste sábado (9) os cursos de primeiros socorros nas unidades escolares da rede municipal. A capacitação começa com os profissionais dos centros de Educação Infantil e até novembro vai atender a todas as unidades. A expectativa é que cerca de 1.500 funcionários da rede municipal estejam capacitados.
O curso cumpre a Lei municipal, sancionada pelo prefeito Rubens Bomtempo que determina a capacitação em toda a administração municipal, incluindo os estagiários e terceirizados. A cidade está entre os sete municípios do Estado do Rio de Janeiro que regulamentou a Lei Lucas – Lei Federal nº 13.722.
“Além de regulamentarmos a lei federal ampliamos sua competência. Além disso, essa capacitação dará a unidade o selo de Escola Segura, fornecido pelo Samu, o que vai garantir mais segurança aos pais, responsáveis e a toda a comunidade escolar”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
O curso terá carga horária de quatro horas e vai acontecer duas vezes por semana – quartas e sábados – no período da manhã e à tarde. Serão capacitados oito profissionais por unidade. Até o final deste ano, todas as 187 unidades escolares da rede municipal terão profissionais com o curso de primeiros socorros.
A capacitação será ministrada por técnicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que apresentaram o programa Escolas mais Seguras na reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), realizada na quarta-feira (6). “Esse curso vai trazer um novo momento para a Educação das nossas crianças e adolescentes. Pela primeira vez esse curso está sendo promovido pelo município para toda a rede. É um avanço na qualificação do atendimento nas nossas escolas”, disse a presidente do CMDCA, Luciane Bomtempo.
O coordenador do Samu, Carlos Morgado ressalta que o objetivo é capacitar esses profissionais para agirem em momentos de emergência. “O que fazer? Como fazer? E o que não fazer, são os principais pontos desse curso. É importante dizer que não estamos formando médicos e nem socorristas, mas pessoas que estejam capacitadas a agirem em momentos de emergência”, pontuou o coordenador.
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