Publicado 16/08/2022 16:47
Petrópolis - Você sabe o que é o colesterol? Sabe diferenciar o bom do mau colesterol? Conhece seus benefícios e malefícios? Fundamental para o funcionamento do corpo humano, o colesterol é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. É extremamente importante para a formação de hormônios e até ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras da alimentação. No entanto, é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares. E é aí que mora o perigo...
Há dois tipos principais de colesterol: o colesterol dito “ruim” é o LDL colesterol – abreviatura em inglês para “Low Density Lipoprotein” ou lipoproteínas de baixa densidade. O tipo de colesterol que facilita o depósito de gordura na parede dos vasos sanguíneos. O colesterol “bom” é o HDL colesterol – abreviatura em inglês para “High Density Lipoprotein” ou lipoproteínas de alta densidade, e é responsável pela “limpeza” do sistema cardiovascular, fazendo o transporte reverso da gordura acumulada nas paredes das artérias. Quando em desequilíbrio no organismo, torna-se fator de risco vascular e aumenta a incidência de acidente vascular cerebral (AVC), de morte súbita e doença coronariana.
Prevenção de problemas de saúde relacionados ao colesterol:
O estilo de vida está ligado aos hábitos alimentares e ao grau de atividade física, fatores que influenciam diretamente a saúde da população. Ter um estilo de vida saudável, ou seja, praticar exercícios físicos e ter uma dieta equilibrada como parte da rotina é fundamental nesse sentido. Mas alimentar-se bem não é, necessariamente, restringir totalmente determinados alimentos.
Há dois tipos principais de colesterol: o colesterol dito “ruim” é o LDL colesterol – abreviatura em inglês para “Low Density Lipoprotein” ou lipoproteínas de baixa densidade. O tipo de colesterol que facilita o depósito de gordura na parede dos vasos sanguíneos. O colesterol “bom” é o HDL colesterol – abreviatura em inglês para “High Density Lipoprotein” ou lipoproteínas de alta densidade, e é responsável pela “limpeza” do sistema cardiovascular, fazendo o transporte reverso da gordura acumulada nas paredes das artérias. Quando em desequilíbrio no organismo, torna-se fator de risco vascular e aumenta a incidência de acidente vascular cerebral (AVC), de morte súbita e doença coronariana.
Prevenção de problemas de saúde relacionados ao colesterol:
O estilo de vida está ligado aos hábitos alimentares e ao grau de atividade física, fatores que influenciam diretamente a saúde da população. Ter um estilo de vida saudável, ou seja, praticar exercícios físicos e ter uma dieta equilibrada como parte da rotina é fundamental nesse sentido. Mas alimentar-se bem não é, necessariamente, restringir totalmente determinados alimentos.
O ideal é manter o equilíbrio entre essas escolhas e entender o que pode contribuir para o bom funcionamento do corpo. Para pessoas com o colesterol aumentado, é importante manter também os outros fatores de risco bem controlados. Além dos níveis de LDL, é preciso controlar a glicose, a pressão, parar de fumar e reduzir o peso, quando em excesso.
Para a médica endocrinologista, Dra. Gisele Hart Ziehe, consultas e exames de rotina com um médico de confiança, além do bom entendimento do que é o colesterol e seus riscos para a saúde, são fundamentais para o controle regular das taxas: “Na verdade, o colesterol é uma família de gorduras, ou lipídeos, fundamentais para o funcionamento normal de nosso organismo. A partir dele, por exemplo, fabricamos nossos hormônios sexuais”.
Mas, diante de tantas tentações alimentares, como ter a certeza de que não estamos cometendo exageros e, ao mesmo tempo, zelando pelo controle natural das taxas de colesterol? Segundo Gisele, esse controle se faz de forma diferente em cada etapa da vida: “Para cada paciente, com diferentes idades e históricos familiares, há, também, diferentes metas no que diz respeito ao controle das taxas de colesterol. Na população em geral, recomendamos uma alimentação saudável, rica em fibras e com atividades físicas de, no mínimo, 20 minutos por dia para que os riscos sejam minimizados”.
Quando questionada em relação a quem sofre mais com as elevadas taxas de colesterol, Gisele foi categórica. “Homens e mulheres após a menopausa sofrem um risco semelhante. Até a menopausa, os riscos para as mulheres são inferiores devido à proteção vinda do hormônio estrogênio, mas, após a menopausa, ambos devem ficar bem atentos às taxas”.
Para a surpresa de muitos, os riscos vão além dos adultos. Papais e mamães também devem prestar bastante atenção às taxas nas crianças: “Muitas crianças e adolescentes já apresentam colesterol bem elevado devido aos alimentos processados e ultraprocessados. O colesterol como matéria prima de hormônios sexuais, por exemplo, pode levar a alterações hormonais nas crianças e isso é extremamente sério. Além disso, inúmeras crianças são sedentárias e vale lembrar que o sedentarismo é considerado doença. Atualmente, muitos problemas de saúde nas crianças se devem ao sedentarismo permitido pelos pais."
Para alívio de todos, manter as taxas em níveis seguros não é tarefa difícil: “Costumo indicar uma mudança no estilo de vida aos meus pacientes. Uma mudança que consiste em novos hábitos, como a alimentação saudável, deixando de lado os alimentos processados e ultraprocessados, comendo alimentos ricos em fibras e praticando atividades e exercícios físicos. Além disso, muitos pacientes podem e devem fazer uso de medicamentos, inclusive crianças. Controlar nossas taxas de colesterol é de fundamental importância. Que tal aproveitarmos o mês de agosto, mês de combate ao colesterol, para darmos início aos cuidados com a saúde?”, finalizou Gisele.
Gisele é mestre em endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora da disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Petrópolis, preceptora do Ambulatório de Endocrinologia da Faculdade de Medicina de Petrópolis/UNIFASE e membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).
Para a médica endocrinologista, Dra. Gisele Hart Ziehe, consultas e exames de rotina com um médico de confiança, além do bom entendimento do que é o colesterol e seus riscos para a saúde, são fundamentais para o controle regular das taxas: “Na verdade, o colesterol é uma família de gorduras, ou lipídeos, fundamentais para o funcionamento normal de nosso organismo. A partir dele, por exemplo, fabricamos nossos hormônios sexuais”.
Mas, diante de tantas tentações alimentares, como ter a certeza de que não estamos cometendo exageros e, ao mesmo tempo, zelando pelo controle natural das taxas de colesterol? Segundo Gisele, esse controle se faz de forma diferente em cada etapa da vida: “Para cada paciente, com diferentes idades e históricos familiares, há, também, diferentes metas no que diz respeito ao controle das taxas de colesterol. Na população em geral, recomendamos uma alimentação saudável, rica em fibras e com atividades físicas de, no mínimo, 20 minutos por dia para que os riscos sejam minimizados”.
Quando questionada em relação a quem sofre mais com as elevadas taxas de colesterol, Gisele foi categórica. “Homens e mulheres após a menopausa sofrem um risco semelhante. Até a menopausa, os riscos para as mulheres são inferiores devido à proteção vinda do hormônio estrogênio, mas, após a menopausa, ambos devem ficar bem atentos às taxas”.
Para a surpresa de muitos, os riscos vão além dos adultos. Papais e mamães também devem prestar bastante atenção às taxas nas crianças: “Muitas crianças e adolescentes já apresentam colesterol bem elevado devido aos alimentos processados e ultraprocessados. O colesterol como matéria prima de hormônios sexuais, por exemplo, pode levar a alterações hormonais nas crianças e isso é extremamente sério. Além disso, inúmeras crianças são sedentárias e vale lembrar que o sedentarismo é considerado doença. Atualmente, muitos problemas de saúde nas crianças se devem ao sedentarismo permitido pelos pais."
Para alívio de todos, manter as taxas em níveis seguros não é tarefa difícil: “Costumo indicar uma mudança no estilo de vida aos meus pacientes. Uma mudança que consiste em novos hábitos, como a alimentação saudável, deixando de lado os alimentos processados e ultraprocessados, comendo alimentos ricos em fibras e praticando atividades e exercícios físicos. Além disso, muitos pacientes podem e devem fazer uso de medicamentos, inclusive crianças. Controlar nossas taxas de colesterol é de fundamental importância. Que tal aproveitarmos o mês de agosto, mês de combate ao colesterol, para darmos início aos cuidados com a saúde?”, finalizou Gisele.
Gisele é mestre em endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora da disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Petrópolis, preceptora do Ambulatório de Endocrinologia da Faculdade de Medicina de Petrópolis/UNIFASE e membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).
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